quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Com a Kate nos lábios

Dor, horror e luto informático têm assolado um lar Muito Pipi. É verdade, meus queridos, é com muito pesar que informo que o meu computador (paz à sua Mother Board), companheiro de muita blogada e outras coisitas mais, faleceu. Assim é a vida.
Numa tentativa de seguir em frente, vi-me obrigada a adoptar uma nova cria, desta vez um aparelho tão cor de rosa como este blog. "Rosa? Ai,que coisa mais pindérica!" Seja! Viva a piroseira, viva o brilho, vivam as luzes de teclado que transformam computadores em árvores da Natal encantadas.
Têm sido dias de muita alegria e excitação, exceptuando tudo o que se relaciona com a edição de imagens. Nesse campo existe apenas tormento. Tem sido muito duro. Tanto que neste momento tudo o que inclui modificações a imagens é o elefante azul na sala que é a minha relação com este Vaio que é meu. Ainda assim, decidi hoje que, com edição ou sem ela (é sem ela mesmo!), tenho de falar de uma bela descoberta londrina que, pasmem, nada teve a ver com o poder desconcertante de uma embalagem maravilhosa.
Ora, há um bom tempo atrás a Kate Moss aliou-se à Rimmel para criar uma linha de batonzada. Confesso não ser admiradora da modela britânica e assumo também o meu total desconhecimento face aos produtos da marca com a mesma nacionalidade. Chamem-se ranhosa sem limites, mas comprar maquiagem em grandes superfícies não faz muito o meu género. A razão que me leva a preferir produtos de perfumaria relaciona-se com uma poderosa necessidade de experimentar, tocar e cheirar tudo aquilo que desperta o meu desejo (Hum...). Ora, num supermercado está tudo embalado. Tudo escondidinho! Tudo recatado! Comigo não!!!! Preciso de ser aliciada, entusiasmada e seduzida. E como é isso possível quando entre mim e o objecto embelezador existe uma embalagem de plástico inviolável? Sou toda a favor do escancaramento de cosméticos! Dos produtos oferecidos (a.k.a assanhados), que se mostram e se deixam tocar sem pudores.

Ora, desta vez decidi atirar-me com unhas, dentes e lábios (ah, e dinheiro, claro) aos batons mate de la Kate, nos números 107 e 110. Segundo parece estas duas cores não vieram para Portugal. Mas não temam, a Muito Pipi investigou e pode dizer que é possível comprar os ditos cujos on-line (na Asos, por exemplo).
Meus queridos, ainda que a embalagem não seja particularmente interessante, o conteúdo é bem bom! Surpreendentemente bom. Em particular se pensarmos que cada um destes fofinhos custa cerca de 6 euros. 
Em primeiro lugar o cheirinho é gostoso. De um gostoso estranhamente semelhante ao dos Météorites, mas não muito duradouro.
A grande notícia, sendo um batom mate barato é que não há encravamentos nos lábios. Não! O bastão de cor desliza suavemente. Oh oh! E o uso durante o dia não é desconfortável. Nada de securas, de reacções estranhas, de acumulanços inesperadamente deselegantes. Ah, e a cor dura! Claro que não resiste a grandes estrafegos. Beijos sôfregos e refeições apaixonadas têm algum poder apagador. Ainda assim, encontro-me muito impressionada! Muito mesmo.
Lição de hoje: Claramente não se pode julgar um batom pela sua embalagem.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Resposta rápida

No post sobre os salva pés da Compeed, surgiu uma pergunta muito pertinente: Seria o stick protector capaz de acudir uma pessoa cujos pés foram detonados por maravilhosos saltos?
Como prometido, a Muito Pipi experimentou e... não! O bastão compeedeano funciona em muitos casos, mas não neste.
Ainda assim, não temam! Neste mundo, cheio de ofertas criativas, moram umas pequenas fofuras específicas para plantas fulminadas por acrobacias pézais. Qual é coisa qual é ela que acalma as dores da beleza? Umas palmilhas tipo almofadinha gostosa.
Para usar é só enfiar as ditas cujas no sapato, na zona onde a planta do pé vai ficar esborrachada. Mas atenção: pessoal com peito do pé alto pode deparar-se com dificuldades na inserção de tudo o que é suposto (pés e palmilhas, entenda-se) dentro do sapato. É verdade. Ainda que muito úteis, estas amiguinhas tendem a levantar ainda mais o peito. Do pé. Claro!
De resto, há de várias marcas, a vários preços. É só escolher.
Da minha parte, afirmo com convicção o meu amor pelas Party Feet. Oh, embalagem fofa!

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Eight Hour Lipstick

Seguindo na linha "Muito Pipi, a contadora de histórias", venho hoje partilhar mais um maravilhoso episódio da minha vida, intitulado "Como perder um avião".
Pois é meus queridos, quase aconteceu! E pensam vocês: "Mas esta rapariga ainda não sabe que é suposto chegar ao aeroporto com bastante antecedência?" Sei meus fofos, sei! E não só tenho conhecimento dessa necessidade, como cumpri com as minhas obrigações de viajante responsável. "Ah, então o aeroporto devia ser enorme!" Não... Não era... "Confuso?" Nada disso. "Então o que sucedeu?" A resposta é simples, mas inusitada: Não faço ideia!
Lembro-me apenas de num momento estar a passar a zona de segurança e no seguinte, como que por magia negra, ter ouvido o assustador aviso "Last Call".
O que se passou entretanto não sei, não sabe ninguém! E não, esta não é uma alarmante história de rapto de bloggers em aeroportos. Não! É mais a narração de uma entrada inocente por caminhos de perdição, a.k.a lojas de cosméticos Duty Free
Pois que em lojas entrei e passeei, por lá muitos produtos experimentei... só não comprei. Realmente não sei como é possível que quase 2 horas tenham passado tão rapidamente, mas a verdade é que, quando me preparava para adquirir produtada, soou o alarme "Última chamada para o voo X com destino a Y".
Indignada, ainda me questionei: "Última chamada? Então mas e a primeira? Foi abduzida? Levada por elfos criminosos?" Não! Claramente a minha mente é que se havia desligado do mundo real, vítima de um encantador transe consumista. E meus fofos, quando vos digo que era a chamada final, era mesmo. Finalíssima. A derradeira!
Não sei se já tinha comentado aqui, mas eu sou uma pessoa que não corre. Nunca! Ou quase nunca. A verdade é que a possibilidade de perder um avião soltou a atleta, até à altura desconhecida, que há em mim. Não fosse a falta de cabelo e a corredora que figura à vossa esquerda podia bem ser eu. Houve direito a tudo. Descabelamento. Coisas a saltar da mala. Documentos a voar. Mas consegui! Consegui entrar no avião e recostar-me no meu lugar.
Passado o susto, formou-se a tristeza. Não tinha comprada nada! Nem um postal!
Enquanto o avião levantava voo eu imaginava as lojas recheadas. A jorrar produtos a preços amigos. A fazer pirraça com a desgrenhada viajante sem tempo. E foi aí que decidi reclamar o poder! Pequei convictamente na revista da companhia aérea e pedi tudo o que me pareceu bem. Felicidade imediata? Não! Era eu por um lado a querer despedir-me do dinheiro e a hospedeira, por outro, a repetir incessantemente a dolorosa frase "Não temos".
Na minha lista de desejos sobrava apenas um pack maravilha com igualmente maravilhosos produtos Elizabeth Arden. E... sucesso! Havia! E mais: custava perto de 25 euros. 25 euros!!!! Meus queridos, 25 euros pelo famoso Eight Hour Cream, por um creme de mãos e por um batom. Loucura! Alegria! Incredulidade!
Sobre o Eight Hour Cream e o seu poder já falei por aqui, no Invicta Maquiagem. Por isso, o meu amor, atenção e dedicação viram-se hoje para o hidratante labial (fica desde já prometida uma notinha sobre o creme de mãos). Oh embalagem encantadora! Oh FPS 15! Oh hidratação prolongada. Oh iluminação bela dos lábios! Oh oh oh!
E mais "oh" haveria, não fosse o facto da fragrância não ser particularmente apelativa (alerta, suave déjà vu Eight Hour Creamiano). Mas calma, também não é horrenda! Nada que um super batom cheio de oitos cinzentos numa embalagem prateada não ajude a esquecer.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Saudades de Paola?

O frio ainda não se instalou a sério, mas antes que uma pessoa se descasque toda, é sempre bom receber umas ideias amigas.
Querem saber como tratar do corpo? Paola ensina neste vídeo sedução.
 
Da minha parte, confesso uma crescente paixão por Gavazzi, agora que sei que ela vai fundo nos óleos. A Muito Pipi adora uma boa oleadela (incrédulos vejam aqui aqui, ali, acolá e mais aqui. Ah e além também!).
Posto isto: Viva as oleosas! Escorregadias mas protegidas!

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Compeedando - Versão homem e mulher

Meninos do mundo ofendidos por sapatos do mal, biqueiras apertadas e costuras pontiagudas (parece que alguns de vós usam instrumentos de tortura nos pés!), a Muito Pipi chegou para vos salvar!
Deixem que vos conte uma história. Era Verão em Portugal, mas claramente outra estação qualquer no Reino Unido. Eu, pobre louca sem noção, saí para caçar maquiagem (e o que mais houvesse pelo caminho) calçando uns fresquíssimos (e muito femininos) sapatinhos. A bordo deles percorri ruas, ruas muito grandes, ruas estilo avenida, Hyde Parks (bem sei que é apenas um, mas uma vez lá dentro confesso que há espaço para dúvidas) e, claro, lojas. Tudo enquanto o sol se escondia, a chuva soltava a franga e o vento dominava o espaço. No meio da tempestade os meus pés iniciaram a revolta. Profundamente perturbados, choravam de dor e ameaçavam soltar a birra bolhenta. Sensível que sou às necessidades alheias, corri para uma loja e muni-me de calmantes: um stick e uma embalagem de pensos para bolhas, by Compeed. 
Meus queridos, meus fofos, minhas vítimas do calçado feroz, vós que ledes este blog e que amais os vossos pés: entreguem-se ao stick! Acreditem... é do melhor!
Para usar basta passar levemente nos locais ofendidos ou, como prevenção, onde se imagina que possa eventualmente vir a doer. Desconfiam do potencial irritante de um sapato novo? Stickada! Um produto calçante vosso conhecido costuma magoar o calcanhar? É dar uma untadela com o bastão da Compeed! O chinelo de Verão causa desconforto no peito do pé? É isso! Stick para cima!
No caso de bolha instalada, voto sem dúvida no uso dos pensos. Acalmam o dói dói, protegem a pele da fricção e ajudam na cicatrização, tudo isto discretamente (Alerta meninas, foquem-se na caixinha da direita! Como resistir?
Calma meninos: esta embalagem é dedicada aos utilizadores de saltos altos. Há opções compeedeanas mais másculas!).
Agora, notinha importante: nada de chegar a casa e arrancar o penso. Fala a voz da experiência! A ideia é deixar estar estes amiguinhos até que eles decidam, livre e espontaneamente, descolar-se e separar-se de vós para todo o sempre. No entretanto, vale tomar banho (por favor!), calçar outros sapatos, passar creme nos pés, usar meias... tudo o que vos apetecer. Mas nunca, jamais, em tempo algum, obriguem o penso a descolar-se. Porquê? É provável que, agarrado a ele, venha um pouco de vós. Literalmente!
Entretanto, como cereja no topo deste bolo de assistência pézal, posso informar que descobri que o belo do stick maravilha pode, para além dos pés, ser usado nas mãos ou em qualquer outra zona que esteja a ser vitimizada por fricções descontroladas. Ouro sobre azul! Oh! Oh!
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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tradução de Blush

Blush! O maravilhoso coloridor de bochechas, favorito das branquinhas do mundo e da fantasminha Muito Pipi.
Há para todos os gostos, de todas as cores e numa bela variedade de texturas. Ainda assim, a aplicação da corzinha bochechal pode ser um autêntico desafio tresloucante.
Depois de anos de experiências maquiantes (e de muitos horrores) acho que encontrei o meu caminho. Bem, são mais caminhos. Como já partilhei antes, não sou fã de regras rígidas no mundo do embelezamento. Cada dia é um dia e experimentar coisas novas pode ser muito interessante. De resto, o que funciona para uma pessoa pode ser motivo de terror para outra. "Se o rosto é oval o blush tem de ser aplicado da forma X, se é quadrado nada funciona melhor do que Y" são frases que não combinam muito com a Muito Pipi. Ainda assim, é sempre bom ter umas dicas inspiradoras na manga, não vá o capeta brindar uma pessoa com experiências infernais.
Pensado nisso, rapinei hoje um vídeo de um maquiador muito bem disposto e super adepto do "faz aquilo que te fizer feliz" mas que, ainda assim, sabe das coisas.
O vídeo é em inglês e, como tal, a Muito Pipi vai ser a vossa intérprete (vocês sabem como eu gosto de uma tradução louca!).
Para já fiquem com Goss:

 
(Alerta tradução nada literal)
"Nada de aplicar blush nas mãças do rosto!!!!!
Perguntam vocês: "Como aplicar blush?" Ora, andam por aí a dizer para o atirar para as maçãs do rosto. Não não! Não se metam nisso. Bem, se gostam de o aplicar aí e se são felizes assim, tudo bem! Não se preocupem! Supostamente uma pessoa sorri, a maçã brota e é só jogar-lhe para cima o blush. Sim? Não! Se for super jovem, tudo bem. Mas para os restantes, a verdade é que, parando de sorrir, o blush acaba por descer e ficar mais perto da boca do que da bochecha. Ninguém o quer aí!
Não vamos para novos meus queridos! Está tudo a descair-se. Uma pessoa não quer a cara ao pendurão! A ideia da maquiagem é passar a ilusão de que estamos com tudo em cima e não de que o bochechame está a derreter cara fora.
Para onde deve ir então o blush? Para o osso da bochecha fofuras. Para o descobrir basta colocar o dedão no ossinho acima das orelhas e estender o indicador diagonalmente rumo ao nariz. Nessa linha, abaixo do olho, vamos encontrar o osso da bochecha. Na minha opinião o blush deve ir para aí.
Para além deste horror, sorrir (ao aplicar blush) é mau por outra razão: criam-se ruguinhas e isso pode dificultar uma aplicação uniforme do material colorido. Nada de sorrisos portanto!
De resto, é importante esbater a cor no sentido ascendente mais perto do olho do que da boca.  E depois? Depois é só escolher a cor. Nada de beliscamento de bochechas! O que importa é usar uma cor da qual gostem e que vos faça felizes."
E é isto meus queridos. Mas só entre nós, tenho de confessar: nunca pensei que Goss falasse assim!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Deslumbramento Chanelar



Bem sei que este vídeo vem com 2 anos de atraso. É verdade, não há como negar. A Muito Pipi leva o seu tempo a descobrir as novidades. 
Não sei bem porquê, mas confesso que a maquiagem Chanel nunca tinha conquistado a minha atenção. Nunca, até ter sido brindada com as imagens de divulgação da mais recente colecção da marca. Corais, verdes e cinzas tocaram fundo no meu coração maquiado e empurraram-me para a perfumaria mais próxima.
Enquanto tocava na produtada da marca francesa, os meus olhos descairam-se para as Illusion D'Ombre e, consequentemente, uma delas descaiu-se para a minha mala (por 25 euros. Não foi larapiada!). Agora, depois de muito uso e abuso, tenho a certeza: é amor!
Meus queridos, haja espaço para uma sombra inovadora na vida de uma pessoa. Surpreendente, inesperada, deliciosa. Com uma textura tão especial que mais parece um gel encantado. Sim sim! Longe de mim exagerar. Jamais! Aliás, vale muito a pena rumar à perfumaria mais próxima para espetar o dedo num destes potinhos de vidro. É mágico! Mais: a surpresa não termina aqui. Ah não. Não não.
O auge da alegria maquiante é atingido na aplicação. Quando em contacto com a pele, a Illusion D' Ombre transforma-se como que num creme hidratante. Oh!!!!!! Maravilha da suavidade. Nada de coisas a raspar, nada de desconforto.
E depois meus queridos, não sai do lugar, não acumula... não faz nada de mal. Existe apenas. Linda, brilhante, delicada. Absolutamente deslumbrante.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Rouge Dior

Fã de batons em geral e dos da Dior em particular, não haveria como não partilhar esta rápida e sedutora viagem pela história.
   
Simplesmente inspirador.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Hidratação dos pés com virilidade

Há uns 3 mesinhos atrás a Muito Pipi partilhou, com todo o amor e carinho, o seu super favorito no mundo do cuidado pézal. De lá para cá mantém-se o amor. Mas como o coração cosmético de uma pessoa é grande, não há razão para não sair para conhecer novos produtos e, quem sabe, iniciar um relacionamento mais íntimo com alguns. Traição chamarão vocês, poliamor afirmarei eu!
Em nome do bem estar masculino (sim meus fofos, tudo por vocês) decidi percorrer o mundo da beleza em busca de um creme para os pés cuja embalagem não envergonhasse os homens mais sensíveis à presença de uma caixinha de "cor feminina" sua colecção.
Ora, se a Muito Pipi procura, a Muito Pipi acha. Posto isto, devo informar que o escolhido, testado e muito apreciado, dá pelo nome de Bálsamo Lao Tze e é um dos filhotes da Rituals (a marca do meu queridinho Hammam Hot Scrub). 
Como podem ver pela imagem, não há nada a temer! A embalagem é discreta, verdinha com letras pretas e vermelhas (ah cores de macho!). Dentro dela habita um leve creme branco de odor mentolado (menta é de homem!).
Para os meninos que têm pesadelos com cremes gordurosos ou de difícil absorção: sem medo! O Bálsamo da Rituals é sugado rapidamente pelo corpo e não deixa nada oleoso. Ainda assim, suaviza bem os pés. Para além disso, como qualquer produto com menta, há sempre o bónus refrescante a espreitar. Tudo isto (e mais alguma coisa que me pode eventualmente ter escapado) por 10 euros cada 75ml.
Da minha parte fica o conselho: homens do mundo, força no Lao Tze, é másculo, bem cheiroso e acalma a loucura do pé!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O que é que a Tangle Teezer tem?

Se há coisa melhor do que trazer de viagem uma mala carregada de comprinhas potentes, é chegar a casa e ter presentes super gostosos à nossa espera.
Como fofinhos que são, os meus tios (e primo) compraram para a cabeluda em mim nada mais nada menos do que uma das mais famosas escovas capilares do momento: Tangle Teezer.
E não foi uma qualquer, não. A minha nova arma penteadora é o modelo mais arrebatador que a Muito Pipi algum vez viu. Verdade seja dita que a versão compacta da escovinha criada por Shaun Pulfrey já andava há muito a povoar os meus sonhos consumistas. Ainda assim, por alguma razão inexplicável, nunca tinha seguido o caminho de casa comigo. Vocês compreenderão portanto que vê-la toda às manchinhas, na sua caixinha transparente, tenha sido um momento de pura alegria. Oh, emoção das emoções! Loucura das loucuras! Amor dos amores adiados.
Mas afinal, o é que a amiguinha inglesa tem? Convenhamos que não tem torso de seda, brinco de ouro, nem sandália enfeitada (Isso é a baiana!). Ainda assim meus queridos, a escovinha tem com certeza graça como ninguém! Ela desembaraça potentemente, massaja (conduzida por uma mão firme) o couro cabeludo e abrilhanta. Tudo o que uma pessoa quer para ser capilarmente feliz.
Com alguma vergonha confesso: mesmo que não fizesse nada disso, só pelo aspecto charmosamente redondinho já teria ganho todo o meu carinho. Ela e o seu look de leopardo penteador. E a sua tampinha protectora fofa. E o seu design ergonómico. E o seu brilho. É caso para questionar: O que é que a inglesa não tem?

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Hidratante na carinha húmida

Hoje, no modo partilha rápida, vem uma dica do mundo da dermatologia.
Ao contrário do que a foto possa indicar, a Muito Pipi não vai falar de suor em rostos maquiados, nem tão pouco dos malefícios do sol (isso já anda por aqui). Nada disso.
Pegando nas palavras de alguns dermatologistas que já passaram pela minha vida, é no joganço do hidratante na pele húmida que está o ganho. Em caso de dúvida, aproveito para confessar que não foram estas as palavras usadas. Mas vá, a ideia está cá toda!
Pois é fofuras, dizem os profissionais da pele que, aplicando a cremalhada no rosto molhadinho, a hidratação fica aprisionada. E quem não quer uma boa aprisionadela?
Claro que não estou a falar de pele saída do banho, a escorrer por todo o lado e a pingar casa fora. Não! A ideia é potenciar a hidratação meus queridos, não é fazer diluição de produtos em água.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Camuflando com a Laura

Quando em contacto com uma embalagem fascinantemente bela, a pessoa Muito Pipi que vive dentro de mim transforma-se numa pobre insana e, como que possuída pelo espírito de uma qualquer louca, lá vou eu. Dinheiro para fora, produto para dentro e tudo volta ao normal.
O horror, o verdadeiro horror, sucede quando me aproximo entusiasmada de um produto com muito potencial, mas cujo pacote não seduz.
Com esta introdução anuncio, pesarosamente, que na minha bagagem londrina não veio qualquer produto maquiante da maravilhosa Charlotte Tilbury. Oh meus queridos!
Num momento estava a correr entusiasmada (a correr mentalmente, entenda-se) pela Oxford Street rumo à Selfridges e, minutos depois, olhava incrédula para a bancada fofa da maquiadora inglesa. Não me entendam mal, não tenho nada de errado a dizer sobre os produtos que por lá andavam. Simplesmente o click do amor não surgiu. E eu bem tentei. Mexi em tudo, olhei, dei voltas, mas nada! Nada meus queridos! A emoção maquiante não apareceu.
Triste e surpreendida que fiquei, vi-me obrigada a afogar as mágoas noutras marcas. E, entre vários amiguinhos com muito potencial, acabei por investir num produto que, ainda que não tendo uma embalagem particularmente apelativa (Vá-se lá perceber...), é super famoso no mundo da maquiagem correctiva.
Meus queridos, não há como negar: o Secret Camouflage da Laura Mercier é poderoso. Apaga de um tudo! 
Para além disso, é sempre bom ter por perto um misto de emoções coloridas para manter uma pessoa em bom estado o ano inteiro. 
Bem sei que, por ser um corrector mais para o seco, algumas pessoas têm problemas em aplicar o dito cujo. Mas não temam mais! O senhor da Laura Mercier, em Londres, disse que era óptimo passar o dedinho na cor (ou nas cores) e aplicar primeiro na mão para dar uma aquecidela. Depois, já bem quentinho (hum...) é que a pessoa vai a fundo na aplicação. É assim que a coisa se dá aqui, neste misto rosto Muito Pipi. E funciona! Muito!