Mostrar mensagens com a etiqueta Para o Corpito. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Para o Corpito. Mostrar todas as mensagens

sábado, 13 de abril de 2013

Tentáculos com espigões?

Drama? Horror? Medo que sobe pelos vossos corpos? Estranhas coisas pontiagudas a brotar dos vossos dedos?
Meninos (e também meninas) hoje, aqui, descortinaremos o pesado e ofensivo mundo dos odiados espigões (ou hangnails). É sobre eles (ou elas) que se debruçará o post masculino desta semana. Tudo para a vossa alegria.
No mundo das mãos creio que se há coisa que rivaliza com a problemática feminina das cutículas loucas, são as ditas peles do mal que se apresentam meio à solta ao lado de algumas unhas.
Porquê? Como? Quando? Dentro de segundos a Muito Pipi vai tentar responder a todos os vossos anseios e preocupações.
First things first: Porque é que elas aparecem? Revolta do corpo contra nós, meus queridos. Tal como foi referido aqui, as mãos podem ter alguma dificuldade em se auto-hidratar. Por essa razão, e porque estão expostas a horrendos ataques (como dentadinhas arrancadoras de unhas, produtos de limpeza agressivos e temperaturas do demo), coisas más acontecem.
Instalada a loucura das peles, como diminuir os seus efeitos? O melhor seria antecipar a chegada das dolorosas coisinhas bicudas com um regime diário de hidratação. Mas vá, se elas já sairam para vos fazer mal, é altura de atacar sem dó nem piedade! Menos? Nãooooo. Estas coisas têm potência para magoar e ofender os vossos corpos, roupas e uma ou outra pessoa que se cruze no vosso caminho. As peles demoníacas têm alguma compaixão por vós? Não, não me parece. E se é guerra que elas querem, é guerra que elas vão ter.
Quando? Depois de um banhinho quentinho as duronas tendem a baixar a guarda, a ficar mais suaves e moles. E é exactamente quando estão mais frágeis que temos melhores chances de dar cabo delas. Mas cuidado! Nada de arrancamento! Não é assim que se vence este inimigo aguçado. Não não! A nossa melhor hipótese é entrando pelo caminho do corte. Rente. Com uma tesourada certeira. Mas calma... não termina aqui o plano de aniquilação. Por mais técnicas malignas que eu pudesse inventar para satisfazer os vossos desejos de sangue, a verdade é que não há volta a dar... não há como fugir de uma hidratação frequente. Hidratação e massagem. Todos os dias, no mínimo uma vez ao dia.
Neste contexto, mais do que cremes, parece que o indicado são óleos. Em particular composições que contenham vitamina E, como é o caso dos amados Huile Prodigieuse e Bio-Oil. Produtos oleosos de jojoba ou de coco também podem ser excelentes opções. Ou vaselina.
Ah, e num sufoco, assim na improvisação, até umas gotas de azeitinho caseiro são capazes de proporcionar momentos delirantes. Já bom cheiro não prometo.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Porque a Muito Pipi não usa escovas de dentes alheias...

Não vou a manicures.  Nem a pedicures. Nunca.
Calma calma, fofuras! Nutro muito carinho pelas amigas profissionais (e profundamente conhecedoras de maravilhosas técnicas embelezadoras) das mãos e dos pés. Simplesmente não é para mim.
A questão resume-se a um inolvidável ponto: não tenho como controlar as práticas de higiene dos salões. Não consigo. Por mais lindos, maravilhosos e bem equipados que os ditos cujos sejam, é difícil perceber quão igualmente potentes são as suas técnicas para higienizar.
Bactérias, vírus, uma ou outra doençazita e todo um manancial de problemas circulam por esse mundo.
Igualmente verdade é que, por mais bactérias que possa haver, por exemplo, na minha escova de dentes (e que as há há), são as minhas bactérias. Coisinhas queridas pelas quais tenho um profundo apreço. Isto partindo do pressuposto de que nenhum malvado tresloucado sai para passear com o objecto com o qual lavo os dentes e o usa como se fosse seu (tudo é possível meus queridos). Ora, da mesma forma que não emprestaria a estranhos (nem a amigos) a minha escova de dentes, confesso que não me sinto nada confortável em imaginar que alicates, tesouras e afins podem já ter servido para moldar unhas alheias.
Passam pelos salões grandes volumes de pessoas e, a não ser que sejam usados utensílios descartáveis, a Muito Pipi (e cocó) pessoa em mim não arrisca. Vivo na alegria com a minha independência unhacal e não tenho, para já, necessidades não gratificadas nessa área.
No entanto, compreendo que alguns de vós não se sintam à vontade para tratar das unhas. Tudo bem fofuras, não digo para fugirem às manicures e pedicures. Nada disso! Até porque há verdadeiras artistas que com certeza terão todo o gosto em vos ajudar.
Ainda assim, fica um conselho para fugir a qualquer possibilidade de contaminação por virusalhadas: levem o vosso próprio kit. Fácil e rápido.
Sim, pode ser chato andar com utensílios para trás e para a frente. Sim, não é muito divertido termos de limpar as coisinhas todas quando chegamos a casa. Pode até ser um pouco caro investir em boas ferramentas. Não nego.
Mas vá, acho que antes ter toda uma trabalheira do que ficar com coceira. Antes ter os nossos produtinhos do que ter de lidar com uma bactéria assassinadora de dedinhos.
E tenho dito!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Los favoritos para as mãos

A Muito Pipi promete, a Muito Pipi cumpre.
Depois de algumas conversitas sobre mãos (aqui, ali e um pouco acolá) leitores preocupados pediram que partilhasse quais os meus produtos favoritos no mundo da hidratação das manápulas. Aviso desde já que são muitos.
Não só aprecio a variedade e a novidade, como acredito que é sempre bom rodearmo-nos de cremalhada. Senão considerem: "Ah... até precisava de hidratar estas mãos... Mas ainda agora me deitei... Fica para amanhã!"
Com La Muy Pipi hell to the no! Se a mão precisa, há com certeza um creminho por perto. Casa de banho, sala, quarto, ao lado da cama, dentro do armário... Fofos, não falha.
A lista que se segue contém a selecção dos favoritos do momento. E a verdade é que há de tudo! Vários preços. Com e sem protecção solar. Gordurosos e levinhos. Um mundo de emoções em creme dividido por duas categorias: dia e noite.
Enquanto o sol anda por aí, considero a protecção solar das mãos uma necessidade. Portanto, este é um requisito cumprido por qualquer um dos cremes diurnos que figuram na lista abaixo. Eis-los:
-White Objective (Bioderma) - O amor do momento e de há um ano para cá. Leve, praticamente sem cheiro e com FPS 19 (e UVA 14). Comprei para ver se mandava para as profundezas do inferno uma pequena manchinha. Meus queridos, a malvada miserável desapareceu mesmo. O preço não é o mais fofo de sempre (aproximadamente 12€ por 50ml), mas se puderem, vale muito a pena. Até porque uma pequena quantidade dá para as duas mãozinhas. Logo, rendimento enorme. Simplesmente uma pequena maravilha.
-Rosa Selvagem (Body Shop) - Se não gostar do cheiro de rosas, esqueça. Ao contrário do anterior, este emana um perfume bastante poderoso. Se quiser um fresquinho e de fácil absorção, com uma embalagem muuuito fofa, não deixe de experimentar esta opção hidratante por 7 euros (30ml).
-Aloé vera (Vaseline)- Um maravilhoso produto a baixo custo (2.99 libras por 75ml). Cheiro a pepinho fresquinho e uma textura muito agradável. A Muito Pipi comprou na Boots em Londres e simplesmente adorou. Contra ele está o facto de me parecer não ser vendido em Portugal. Uma pena! Mas meninas e meninos que vivem no estrangeiro: se querem um produto barato, eficiente e agradável, sigam para este.
De noite, só de noite, já sem a ameaça iluminadora do sol, outros saem para brincar. Para mim, esta é a altura do dia para deixar actuar as armas pesadas (e gordurosas). E os favoritos são:
-Manteiga de Karité (L'occitane) - Uma das super estrelas da marca e simplesmente um dos melhores cremes de sempre. Rico, muito cheiroso (a combinação amêndoas doces e mel funciona sempre para mim) e poderosamente hidratante. A embalagem (algo semelhante à do creme da Body Shop) é linda. O preço pode ser enganadoramente assustador: 20euros. Mas calma fofuras, é por 150ml. E vale tudo o que custa!
-Delicioso mãos e unhas (Caudalie) - Um nome que é justificado pela qualidade do produto. Com uma fragrância algo cítrica e uma textura rica, este queridinho é rapidamente absorvido pela pele e não deixa uma sensação oleosa. Excelente opção a 14.10€ cada 75ml.
-Mãos e Unhas (Corine de Farme) - Produto baratinho 3.39euros (100ml) mas potente. Hidrata muito bem mãos, unhacas e cutículas. Como contra existe o facto de deixar uma sensação mais prolongada de gordura nas mãos. Para quem não se importar este é sem dúvida uma boa escolha a baixo preço.
E é isto! Os favoritos para as mãos da pessoa Muito Pipi que sou eu. E vocês, meus fofos leitores pipis? Quais são os produtos aos quais juraram fidelidade na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença?

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Em defesa das cutículas do planeta

Há injustiças no mundo dos cuidados de beleza. Há um sem fim de vítimas corporais que são maltratadas e ofendidas sem quaisquer limites. Corpos do mundo, a Muito Pipi vem em vosso auxílio!
É assim, com esta revoltada introdução, que venho defender as cutículas. Aquelas coisinhas que aparecem coladas às unhas e que tão denegridas têm sido por esses dedos fora. Paz às suas almas!
Confesso que sempre tive dificuldade em compreender a necessidade de arrancar as ditas cujas. Como se fossem umas grandes malfeitoras. Como se saissem disparadas unha fora, rumo a algum sítio inesperado. Porquê meus queridos, porquê?
Afinal elas são tão doces, tão transparentezinhas, tão amiguinhas. Barram a entrada a bactérias, fungos e outras coisas do mal. Protegem unhacas e corpaço de bichesas invisíveis a olho nú.Tudo pelo nosso bem. 
Não compreendo como depois de todo este trabalho a favor da comunidade das manápulas, ainda há quem queira enviá-las para o lixo. Para as profundesas da terra. Para o inferno. Não percebo. Não não.
Bem sei que por mais úteis que sejam, as cutículas nem sempre apresentam um formato esteticamente apelativo. Algumas parecem mesmo recortes infantis algo tresloucados. Ainda assim, podemos controlá-las sem as cortarmos. Por exemplo, depois do banho as fofas ficam mais maleáveis. Nessa altura, e com suavidade, podemos empurrar ligeiramente para trás as partes que nos desagradam.
De resto, basta tratá-las com carinho, como foi referido aquando de um post sobre as mãos. Não as expôr a produtos agrestes e hidratar (hidratar e hidratar) costuma ser o suficiente para as amestrar.
A pele que circunda dedinhos descuticulados apresenta frequentemente um certo aspecto inflamado e elevado. Claramente um sinal de revolta. De alarme. De chamamento. Uma aparição para assinalar maus tratos.
Castigados sejam os assassínos de cutículas (Não é a Muito Pipi que diz, são elas!)!

segunda-feira, 25 de março de 2013

E agora... o verdadeiro matagal.

Fofuras, eis que depois de um falso alarme, chegou o momento. Vamos falar de pilosidades.
Pernas, virilhame, barriga, peito, costas, axilas, braços, mãos, dedos, rosto... Não importa. Eles estão por toda a parte. Podem ser mais ou menos visíveis, mas meus queridos, não nos iludamos, eles andam aí. Pior. Uma pessoa tem de manter os olhos neles. Supervisão é a chave para acabar com estas ervas daninhas desvairadas.
Há muitos métodos para os enviarmos directamente para o inferno de onde nunca deviam ter saído. Uns mais agrestes, uns mais caros e uns mais duradouros do que outros. La Muy Pipi já se envolveu com todos. Portanto este é um post baseado na minha experiência de domesticação pilosa.
O favorito, amor de toda a vida (pelo menos desde que o conheço), é el laser. Simplesmente maravilhoso! Ainda assim há alguma dor. Há sim senhor. Bancária e física (mais bancária do que física). Mas vale muito a pena.
Que a Muito Pipi saiba, não existe nenhum método que nos livre de pêlos por toda a eternidade. Triste, bem sei. Mas verdade. Seja como for, o que são visitas esporádicas de pelitos finitos comparadas com toda uma floresta a brotar da nossa pele? Nada. 
Um conselho importante é: procurem uma boa clínica dermatológica ou com supervisão médica. Laser é tudo de bom, mas pode rapidamente transformar-se num monstro do mal se não for usado da forma correcta. Queimaduras, manchas e sabe-se lá o que mais. Hell to the big no no!
Também fofa e simpática temos a menos dolorosa e mais acessível luz pulsada. A Muito Pipi já experimentou e aquilo que pode partilhar é que os resultados foram mais lentos e menos duradouros do que os obtidos com a ajuda do laser. Ainda assim, pode ser uma grande ajuda no combate ao desgoverno piloso.
Já no mundo dos pêlos que vão mas voltam passado umas semanas, tem de se falar da sempre amiga e aderente cera. Este meu ex amor tem como inconveniente o facto de obrigar a alguma peludice antes do arrancamento final. Não é bonito de se ver. Não não. Mas à falta de melhor a cera é uma boa aliada em horas peludas. Há algum desconforto associado, mas que me parece claramente compensado por semanas de suavidade.
Peludas e peludos do mundo, um método nada queridinho da Muito Pipi é a conhecida máquina arrancadora. Tenho muita pena, mas não dá. Era eu uma jovem adolescente na iniciação à vida (com pêlos) quando adquiri uma maquineta super potente (achava eu). Lembro-me da ilusão de que tudo seria lindo. Eu a não gastar dinheiro em depilações e ela a percorrer suavemente o meu corpo. Mas não. A fantasia morreu dolorosamente e com ela veio a imagem de uma esteticista mecânica a puxar e arrancar deliciada pelinho por pelinho. Era isto que a máquina era. Um robot sádico. Não foi bom para mim. Não foi bom para ela. Decidimos portanto dar um tempo. Mas as circunstâncias da vida (e as más recordações) nunca mais nos juntaram.
Creme depilatório, been there done that. Há algo de sinistramente interessante na observação dos pelinhos a contorcerem-se. Mas fora isso, não tenho particular carinho por esta técnica.
Por fim, as lâminas. Ainda que eu e elas não sejamos muito amigas, a verdade é que compreendo a atracção pelas dias cujas. São rápidas, práticas e eficazes. Não obstante, a sensação perninhas picantes (já para não falar de outras coisas) não é bem o estilo que mais me atrai. E sim, há todo um mundo de teorias de que o pêlo fica mais forte se for atacado por giletes, mas segundo dermatologistas isso é apenas uma ilusão. Quando é usada uma lâmina os pêlos são cortados, logo ficam com uma aparência mais grossa, já que a parte fina é separada do resto. Um pouco à semelhança do que acontece quando vamos ao cabeleireiro livrar-nos das nefastas pontas espigadas.
Resumindo e concluindo, yo soy fã de tudo o que não implique o faça você mesmo. Seja laser (sim sim sim), luz pulsada ou cera, ter alguém que massaje tudo o que é vosso depois de vos ter libertado de pilosidades rastejantes é uma loucura. Em bom e em assustador. Até porque há uma forte probabilidade de verem/sentirem as mãos da vossa esteticista a vaguear por partes que nunca imaginaram (nem desejaram. Espero).

terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidado com as manápulas

Há pouco mais de uma semana, La Muy Pipi falou da necessidade de proteger o corpaço do sol, esse malfeitor apaixonante.
De entre todas as partes do corpo a proteger (e que basicamente são todas), há uma que é particularmente maltratada pela vida: as mãos.
Estas vítimas, habitualmente tão expostas como o rosto, não parecem receber grande atenção. Ele é sol a dar a dar, ele é sabonete anti-bacteriano a esfregar (antes de comer, depois de fazer xixi, antes de colocar lentes de contacto, depois da maquiagem...), ele é produtos de limpeza a atacar... credo! Não admira que as pobres coitadas se revoltem contra nós e se cansem da vida muitos antes do resto do corpo. 
Por serem uma das zonas corpanzis com menor capacidade para produzir los famosos e maravilhosos óleos protectores, estas fofas ficam mais vulneráveis a tudo o que é malvadez do mundo. E quem é que as salva? Quem? Meus queridos, pois que teremos que ser nozes (para breve um post sobre esta espectacular coisa da vida)! E como? Ora, não maltratar nem ofender já é super potente.
Pergunta a pessoa Muito Pipi que vive em mim: Precisam vocês, meus fofos, de lavar as mãos 20 vezes ao dia? Compreendo que neste momento alguns de vós concluam: "Esta rapariga é mesmo uma porca. Não lava a cara de manhã, não respeita os prazos de validade da maquiagem e agora vem dizer que não lava as mãos várias vezes ao dia?" Pois é. Não mesmo. Quer dizer... sim. Digo... não. Bem: Sim, lavo as mãos (amigos, era incapaz de cozinhar para vocês de manápulas sujas!) mas não a toda a hora.
Ainda assim meus queridos, lavai tudo o que vos aprouver sempre que vos parecer bem. Sou toda a favor. Entretanto, e em nome da manutenção de uma longa e alegre amizade com a pele das nossas mãos, podemos sempre tentar higienizar com produtos suaves. Lavantes mas respeitadores.
Importante é também tocar na temática do uso de luvas para a limpeza do lar doce lar. Se querem saber a minha opinião, ideal seria um mundo em que limpar a casa não existisse ("Cá está... é uma porca esta Muito Pipi"). Mas vá. Aceitando que limpar é uma necessidade ("Ah, pronto... se calhar ainda tem alguns hábitos de higiene") o uso das luvas é sempre uma boa ideia. 
Bem sei que algumas pessoas se queixam de falta de sensibilidade nas mãos ao usar luvas de plástico. Outras, por seu turno, não se relacionam bem com o pózinho encontrado dentro das luvangas. Compreendo,aceito e respeito. Mas minhas fofuras, há tantas opções hoje em dia. Das super grossas às fininhas quase cirúrgicas, das rosa às pretas, das cheias de pó às sem nada. Até cheirosas há! Mais... podem mesmo colocar um super creme nas mãos, calçar as luvas e deixar o produto actuar enquanto fazem o que têm a fazer. É um poder.
Lá está, hidratar as amigas é sempre bom (as mãos, claro. Mas vá, se alguém tem por hábito contribuir activamente para a hidratação das amigas humanas, por mim tudo bem também). Sentir as mãos super gordurosas pode inibir o adequado desempenho de algumas actividade diárias. Por isso mesmo, pode ser gostoso deixar cremes mais potentes para a noitinha ao deitar, quando encremalhar não nos limita tanto.
Assim, durante o dia é sempre bom atacar com produtos com protecção solar (por favor, sim sim sim) de textura mais leve e de absorção rápida. Sim à hidratação. Sim às manápulas cuidadas. Siiiiiiiimmmmmm!
(Não podia terminar este post sem afirmar que reconheço o aspecto algo fálico da imagem. Pois é minhas fofuras... são coisas que acontecem. Não há porquê esconder. Afinal, num Blog Muito Pipi era só mesmo isto que estava a faltar).

quarta-feira, 13 de março de 2013

Esfoliar ou Exfoliar

Lembro com saudade o dia em que o meu pai, numa visita a uma casa Muito Pipi, partilhou com a minha mãe imortais palavras: "Diz à filha Muito Pipi que temos (foi mais ou menos isto) que o gel de banho dela está estragado. Estou todo arranhado. Aquilo está cheio de areias".
Não estava. Nem estragado. Nem tão pouco cheio de areias. Mas talvez estivesse (o meu pai) algo arranhado. E pois que o produto assassíno referido com revolta era nada mais nada menos do que um gel de banho suavemente exfoliante. Sim sim... suavemente.
E é assim, e pensando nos meninos, que chega o post de hoje. Tudo porque o mundo da limpeza da pele pode ser traiçoeiro. Sim sim. Particularmente para os adeptos de uma higiene low maintenance.
Exfoliar pode parecer (e até mesmo ser) uma perda de tempo. Mas a Muito Pipi acredita que se experimentarem vão gostar. E porquê? Ajuda a sacar as células mortas, auxilia na desencravação de pelitos malvados (e na eliminação das borbulhitas rebeldes que decidem aparecer depois de fazer a barba), contribui para a uniformização do tom de pele e, claro, deixava-vos suaves que nem um rabinho de bebé (bem... como um rabinho limpo e não irritado!). Mais: têm ainda como bónus a melhoraria da circulação sanguínea. Sim sim. Massajando suave e circularmente lo produto, parece que o sangue flui que é uma loucura!
Ora, no meio de tudo isto, importa ter em atenção que diferentes áreas pedem diferentes tipos de produto. Sim meus queridos, o arrancador de células mortas que usam para o corpo não pode ser usado no rosto. Quer dizer... pode. Mas vamos evitar, sim?
Não quero com isto dizer que devemos ter uma embalagem de exfoliante para o corpo, outra para pés e outra ainda para a unha do dedo mindinho (até porque não há necessidade de ofender as unhas). Importa sim adequar o grau de exfoliação à zona da pele que vamos atacar.
Assim, no rosto, pescoço, mãos e peito arriscaria dizer para usarem um exfoliante de grão fino e suave, como é o caso dos materiais comercializados por marcas como La Roche Posay, Avéne e Yes to Carrots. Grão é nada mais nada menos do que as partículas que vão arranhar. Se forem finas a ofensa é mínima, se forem grossas a coisa é mais potente. Não estou com isto a fechar o mundo às grossas. Nunca! Estas podem ser usadas no corpo e nos pés. Mas por favor, vamos afastá-las da cara.
Ainda que exfoliar dos pés à cara seja óptimo, há locais que, pelas suas características, pedem mais esfreganço. No rosto importa incluir os lábios e no corpo os locais pilosos (de pelos, claro) e rugosos (joelhos, cotovelos e pés).
Mas vá, meninos, calma! Estamos a falar de um procedimento que pode ser feito uma vez por semana ou a cada 15 dias. Nada a temer portanto. Continuando vós a não temer aproveito para aconselhar: depois da exfoliação é bom que venha uma hidratação. Sim... eu sei. Isto pode ser demais. La Muy Pipi compreende e até vos dá razão! Mas acreditem que faz diferença. Em particular no rosto, que é um local mais sensível e onde (pelos menos os barbeados) já exercem irritação frequente. 
Para que não vos falte nada, trago a imagem de um produto corporal que concerteza vai motivar todo este processo. É da Rituals (marca super que brevemente terá direito a todo um post) e dá pelo nome de Dragon Mud.

E que mais pode um homem querer do que uma maravilhosamente empacotada lama de dragão? É mítico, é másculo, é sensual! Não é a coisa mais barata do mundo... mas meus queridos, um homem também precisa de se mimar. E, neste caso por aproximadamente 14.50€, parece-me apenas justo que enviem para o inferno as teimosas células mortas que, quais lapas, continuam atarrachadas ao vosso corpo.  



terça-feira, 12 de março de 2013

Água Termal. Sim Sim SIM!

No mundo da beleza há coisas que são facilmente explicáveis: o poder de uma boa hidratação, a suavidade de uma textura e a beleza de uma embalagem. E depois há outras. Tipo a água termal.
A pessoa Muito Pipi que sou eu já tinha referido a sua devoção pela dita cuja ao falar dos cuidados diários com a pele (aqui e aqui). Confesso que não sei quando começou o meu carinho, mas pois que comprei, usei, adorei e nunca mais larguei. É difícil explicar... mas há qualquer coisa de maravilhoso em ser tocada por aquela leveza molhada (uuuuhhhh). 
Fosse pelo alívio que proporciona e já seria motivo suficiente para a comprar. Vá, pronto. Uma embalagem spray cheia de água tem o mesmo efeito. Mais ou menos. Até pode ser o mesmo na frescura, mas não é o mesmo no power.
Não sou só eu que digo meus queridos. Tenho do meu lado dermatologistas e um mundo de pessoas que seguem religiosamente o líquido termal. E isto inclui velhotes e velhotas que todos os anos se deslocam a estâncias termais. Água termal engarrafada é como toda uma terma numa embalagem. Parece-me bem. Parece-me barato. Parece-me gostoso.
Mas vá, obsessões à parte, vamos a factos. Este líquido maravilha, tal qual o bacalhau (mas sem o cheiro decadente) tem um mundo de utilizações.
Quem usa produtos da Roche Posay ou da Avéne, naturalmente já terá experimentado os benefícios da água termal, uma vez que este é o ingrediente estrela destas marcas. Mas há muito mais minhas fofuras!
Ignorou as dicas da Muito Pipi e foi para o sol sem protecção? (Porco!) Água termal ajuda. O fresquinho, aliado às propriedades cicatrizantes da coisa, alivia o mau-estar.
É uma vítima do mundo das olheiras assassínas e não tem pepinos em casa (Para cortar às rodelas e colocar nos olhos)? Borrifadela de água termal em algodão, algodão nos olhitos (fechados) e o efeito é que nem um bom pepino gelado no olho.
Ofendida de morte pela depilação violenta? Um puff puff nos locais afectados é razão para alegrar toda essa pele.
Não tem fixador de maquiagem? Sprayzada de água termal no rosto. Não, não temam. Não há perigo de esborratamento. Uma borrifadela a uns 2 ou 3 palmos da cara maquiada e a coisa funciona. Mais.. Também resulta maravilhosamente como refrescador da carinha ao longo do dia.
Na praia, nem se fala... é uma loucura. No meio do calor potente que se faz sentir é uma necessidade ter uma coisinha fresquinha para borrifar. Para as mais calorentas, a dita cuja pode até ser colocada no frigorífico para um incremento na frescura (versão portuguesa e brasileira).
Pelo mundo Muito Pipi que é o meu, a água termal tem uso diário, pelo menos de manhã e à noite. E se no inverno as garrafinhas de ficam por casa, já no Verão é o total soltanço da franga, com água termal na mala todo o dia e toda a noite. Borrifando geral! Em mim e nos que me circundam (e que eu conheço, claro! Embora vá... talvez já tenha atingido um ou outro transeunte desavisado).
Entramos num carro quente? Água termal para cima. Alguém se queixa do calor? Jorranço de água. Vermelhidão na pele? É uma aguação sem fim.
Sim, eu sei... parece assustador. E talvez o seja mesmo. Talvez os meus amigos vivam no terror, antecipando em pânico o momento em que a garrafinha sai para os caçar.
 Perdoem meus fofos (aproveito para me desculpar publicamente), mas eu só vos quero ver felizes (e fresquinhos!).

domingo, 10 de março de 2013

Protector Solar, o melhor anti-rugas

No mundo das malvadas rugas não há nada como proteger. Porque depois das assassínas se instalarem, meus fofos, a cremalhada pouco pode fazer por nós.
E é aqui que entra o protector solar. Se não é de noite há sol. E se há sol há potencial destruidor do bom aspecto da nossa pele. Não interessa se chove, se está frio ou vento. Usar protector solar (UVA e UVB) diariamente é uma boa política.
Ninguém quer envelhecer prematuramente. Nuuunnca! Então cuidado minha gente. Sinais, manchas, rugas e flacidez fazem parte do conjunto de prendinhas que o sol guarda para os desprotegidos.
"Ah, mas eu passo o dia fechado no escritório". Meu querido, no caminho para lá há sol, não há? Então protector para cima. "Ah, mas eu não gosto da textura gordurosa dos protectores". Fofos, hoje em dia há por aí muito protector de textura leve. "Ah mas eu tenho pele oleosa". Tudo bem! Há produtos específicos para os diferentes tipos de pele. "Opah, eu até gostava, mas não tenho tempo para aplicar mil cremes". Uma frase: hidratante com factor de protecção solar (FPS).
Para uso diário basta um FPS de 15. Segundo dermatologistas do mundo (inclusive o meu), a partir daí os factores de protecção não conferem diferença significativa. Atenção, muita atenção: estamos a falar da protecção diária. Não me refiro à exposição prolongada na praia. Esse assunto fica para outro dia (breve, brevemente).
Uns 15 a 30 minutos antes de sair (porque para ser eficaz o produto tem de ser totalmente absorvido pela pele) é massajar a coisa por todos os locais que permanecerão desnudados fora de casa. Compreendo que para algumas pessoas isso possa significar colocar em quase todo o corpo. Tudo bem. Seja. Para os mais recatados a colocação no rosto, pescoço, orelhas, peito e mãos deve ser suficiente. Sim sim... as mãos e o pescoço merecem todo o nosso carinho. Até porque são dos locais onde mais se nota o passar dos anos. Mãos velhotas com cara jovem? Not good!
Mas vá... o sol também é um fofinho. Pelo menos no que diz respeito à produção de vitamina D. Neste contexto é a protecção solar a malvada. Ao que parece, pele protegida não permite ao sol incrementar a vitamina D. Então, como balancear o cuidado da pele com o cuidado interno do corpo? Exposição desprotegida (15/30minutos por dia) deve ficar para depois das 17 horas (ou antes das 10, para os corajosos madrugadores). 
A pessoa Muito Pipi que sou eu convive há anos (21, para ser mais precisa) com um ser moreno que insiste em sair como veio ao mundo para a rua (e mais grave, para a praia!). Falamos de protecção solar. Calma! Por isso eu compreendo todas as vossas resistências. Ainda assim, se o fantasma do envelhecimento (já para não falar de outros demónios mortais) não é suficiente para vos fazer correr para a farmácia mais próxima, então foquem-se nas palavras de Mary Schmich, que já em 1997 dizia: "The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. (...) But trust me on the sunscreen."
Que é como quem diz: Protector solar para cima juventude!


sexta-feira, 8 de março de 2013

Não cheirar mal é bom!

Desodorizar é uma necessidade!
Peço desculpa por iniciar assim este post, mas realmente qualquer pessoa que já tenha viajado em transportes públicos em hora de ponta compreende certamente o meu horror.
Por norma sou toda a favor da máxima: to each one their own. Sim à liberdade de escolha, sim à opinião, sim à experimentação... Sim sim sim! Mas por favor, não ao mau cheiro! Nunca!
Há tantas hipóteses no mundo do combate a cheiros indesejáveis, meus fofos. Ainda assim, compreendo a existência de algumas dificuldades. Há muitas opções, mas realmente pode não ser fácil encontrar a que mais de adequa a nós.
Aos desodorizantes perfumantes eu por norma digo: No way! Simplesmente não aprecio o estilo suor com cheirinho. Acho errado. Suor tem um cheiro. E cheiro mais cheiro tem muito potencial para bostenga. Para misturar cheiros existem os perfumistas. Eu simpesmente não gosto de brincar aos odores corporais.
Também não sou fã do efeito molhado de alguns roll-on. Não percebo a lógica. A pessoa ainda não suou e parece que já está toda encharcada. Aceito que possa ser eu que não percebo o conceito de aplicação. Mas... parece-me algo errado.
Spray também não me inspira qualquer confiança. Cheiro e produto por todo o lado, mesmo que uma pessoa só precise de desodorizar uma pequena área. É a loucura em forma de desodorizante.

Há-os também com álcool. Credo! Desodorizar sim. Mas desinfectar as axilas também me parece um pouco extremo.
Restam (que a Pessoa Muito Pipi conheça) dois tipos: stick e creme. E este são claramente os meus amores. Fáceis de aplicar, de secagem rápida e aceites por peles sensíveis. Pura alegria (versões sem cheiro, claro está!).
Há também a velha guerra entre desodorizantes e anti-transpirantes. Neste sentido, a Muito Pipi acha que cada caso é um caso. No meu caso, o suor não abunda, logo o uso de desodorizante funciona mais como rede de segurança para me garantir (a mim e ao meu bom cheiro!). Ainda assim, em dias de calor super potente, sou rapariga para recorrer a um anti-transpirantezito. Não o faço por norma porque não sinto necessidade e porque acho que a existência de suor é algo natural. Mal cheiroso, é verdade, mas natural e necessário para o corpo.
Um cheirito isolado quando a pessoa levanta os braços não é o fim do mundo. Não! Mas ser agressivamente atacada por odores corporais ofensivos sem sequer me ter aproximado da pessoa em causa parece-me claramente además.
E por isso eu tenho de dizer: se cheira mal, desodorize que não faz mal (Pelo menos no Verão. Por favor!)!
 

terça-feira, 5 de março de 2013

O 2 em 1 masculino

Fofos e fofas, hoje venho partilhar mais uma coisinha especialmente dedicada aos meninos do mundo. Fofuras!
A necessidade de praticidade de alguns homens é sobejamente conhecida. Por isso, a Muito Pipi vem hoje falar do maravilhoso mundo do 2 (ou até 3) em 1. Não. Não estamos a falar de coisas estranhas. Não esqueçamos que este é um blog tendencialmente dedicado à beleza. Bem.
Há muito que andam por esse mundo fora as misturas champô e condicionador. Mas agora a indústria apostou em algo muito mais masculino. Um único produto que promete lavar cabelo, corpo e nalguns casos até rosto. Potente, não? Mais. Alguns servem ainda como creme de barbear ou como desodorizante. Oh oh!!!
Parece-me coisa para alegrar muitas idas ao ginásio, férias e até uma noitezita fora de casa nalgum covil do mundo.
Aguardem meus queridos, que qualquer dia vamos assistir aos tudo em 1. Gel, champô, material para lavar a cara, espuma de barbear, desodorizante e pasta de dentes. Tudo o que uma pessoa prática precisa para ser rapidamente feliz.
Nívea, Axe e Yves Rocher são apenas algumas das marcas à solta por Portugal que aderiram ao mix de emoções (e sensações) que estes produtos devem proporcionar.
Profissional que sou, sondei os homens que andam pela minha vida (hum... isto não parece muito correcto) e todos elogiaram o conceito, em especial a versão da Nívea que habita pelos supermercados do país. Bem, quase todos. Acho que um deles só percebeu a completa potencialidade do produto quando perguntei: Gostaste do gel de banho que também dá para lavar o cabelo e a cara? "Não sei o que é que é isso." Aquele azul... "Dá para lavar o cabelo? Sei lá, nunca lavei o cabelo com aquilo." Pois...
Bem, estes produtos parecem-me ter muito potencial para agradar ao público masculino (e a uma ou outra menina apaixonada por cheiros mais mentolados e pouco dada a futilidades). Sim. Mas para que tenham o sucesso que o mundo espera deles, poderá ser importante tornar mais óbvias as suas vantagens face aos outros. Marcas, atenção: letrinhas de tamanho médiopequeno ao fundo da embalagem claramente não estão a funcionar. Não estamos a falar de coisas para mulheres super pipis, em que cada detalhe da embalagem é inspeccionado ao mais ínfimo pormenor. Não não. E de que vale uma super ideia poupadora de tempo (e espaço), se os principais interessados não atingem facilmente o seu poder?
Marcas, minhas queridas: Venham as letronas, as corzonas e de preferência alguns relevos. O vosso produto merece!
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Porque há Óleos Prodigiosos

Não sei porquê, mas o mundo do óleo anda a puxar por mim. Sinto o chamamento. E vocês sabem... nunca se ignora um chamamento (a não ser que seja para a morte! Afastem-se dessa luz!).
Há uns dias falei do Bio-Oil, um produto super gostoso a um preço amigo, mas cuja residência oficial ainda não passa por Portugal.
Na altura prometi falar-vos do meu queridinho Huile Prodigieuse da Nuxe. E se A Muito Pipi promete, euzinha cumpro!
Já lá vão 2 anos desde que esta maravilha entrou para o meu top de produtos preferidos (hum, bom tema para um dia destes. Aguardai).
Os motivos são poucos, mas bons: excelente textura e cheiro simplesmente maravilhoso! Para além disso hidrata potentemente, mas é absorvido pela pele com facilidade. Ah... e encontra-se facilmente na maioria das farmácias.
De bónus existe ainda uma versão com brilhantes dourados. Haverá lá coisa mais fofa? 
Claro que o facto de ter uma embalagem bonita também ajuda. Sim, é verdade. Vocês sabem que eu sou uma vendida quando o tema são embalagens bonitas e luxuosas.
Segundo a marca podemos usar o Huile Prodigieuse no corpo, no rosto e no cabelo. Pode ser misturado na base, usado em banhos de imersão e, na sua versão brilhante, colocado nas perninhas para dar um toque de brilho (óleo+brilhantes dourados claramente é coisa para brilhar muito!).
Já experimentei tudo e recomendo quase tudo. Tudo menos borrifadelas do dito cujo na cara. Não, não meus queridos! Não se metam nisso. Pelo menos se têm pele mista. Pois que entrei por esses caminhos num dos primeiros dias do Huile cá por casa e no momento foi bom. Óptimo. Aquele cheirinho maravilhoso no rosto proporciona sem dúvida momentos de prazer. Mas é uma armadilha! Não se deixem tentar.
Na manhã seguinte havia todo um grupo de borbulhas e conviver alegremente na minha testa e bochechas. E quem me conhece sabe que não sou pessoa dada às borbulhas. Tenho uma ou outra visita ocasional. Mas não comparências grupais dessa raça pela minha carinha. Não não.
Mas tudo bem! Uma pessoa perdoa, afasta-se desse mundo e segue o seu rumo. O Huile serve para muito mais coisinhas. Aliás, não só serve como cumpre a sua função impecavelmente.
Um dos usos preferidos de la Muy Pipi é a aplicação nas pontas do longooo cabelo que brota deste couro cabeludo. Quais reparadores de pontas, quais seruns, é Huile Prodigieuse para cima! Todas as noites. Uma borrifadela.
Mesmo com a inegável qualidade do material, a verdade é que quando falamos do óleo da Nuxe temos de ter em mente que vamos pagar 32euros por 100ml. E a bem da verdade esse não é o mais amigo dos preços. Em particular se pensarmos que existe um produto com eficácia semelhante e cujo preço por 200ml ronda os 24euros. Falo do Bio-Oil, claro.
Principal diferença entre eles: a fragrância. Há qualquer coisa de mágico no cheirinho do Huile Prodigieuse. Não sei bem como descrever, mas é até um pouco viciante. Já o seu rival mais barato é agradavelmente perfumado, mas não exerce o mesmo poder sobre mim.
Fora isso são muito semelhantes. Ah... para os amantes dos animais (os que gostam fraternalmente deles, entenda-se) importanta deixar a notinha de que aparentemente nenhum dos produtos é testado em animais. Digo aparentemente porque as listas da PETA estão em constante mutação e os comunicados das marcas a esse respeito nem sempre são fiáveis. Ainda assim, estas parecem pertencer ao grupo das empresas não cruéis.
So... querem um óleo multi-funções de boa qualidade a bom preço? E não se importam de comprar online? Bio-Oil com vocês (ou avião com vocês rumo a um dos países onde o malvado está à venda).
Estão prontos para gastar mais em nome de um cheiro delicioso? Preferem comprar numa loja física? Huile Prodigieuse.
And that's that! Óleo convosco!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Bio-Oil, por favor muda-te para Portugal

Meninos, meninas, fofinhos e fofinhas, convido-vos a juntarem-se a mim hoje, neste que promete ser um post muito oleoso.
Sim... Compreendo o risco que corro ao fazer uso da palavra oleoso. Entendo também que, depois desta pequena introdução, muitos de vós se sintam compelidos a fechar esta página. Sim. Conheço os perigos da minha ousadia e estou pronta para lidar com as consequências.
No fundo, oleoso pode remeter-vos para o look óleo a escorrer pelo corpinho e (pior!) pela carinha. E quem é que gosta disso? Ninguém (Bem... eu sei de alguém, mas não vou dizer. Pista? Começa por A e termina em ngel-O)!!!
De facto, não há qualquer sex appeal envolvido num monte de molhanga brilhante a escorrer por uma pessoa abaixo (se para algum de vocês há, então A Muito Pipi diz apenas: Força! Sintam-se livres para abandonar a página, este post certamente não é aquilo que procuram. Talvez aqui?).
Pois bem, quando digo muito oleoso refiro-me simplesmente à temática do óleo cosmético e do Bio-Oil em particular.
A pessoa Muito Pipi que sou eu travou conhecimento com este produtinho através de um artigo online, no qual era feita referência ao facto da Kim Kardashian adorar el Bio-Oil. 
Facto ou ficção, a verdade é que iniciei a minha procura pelo dito cujo, tudo para rapidamente perceber que não  seria tarefa fácil encontrá-lo por terras lusas. Aliás, arriscaria mesmo dizer que é impossível adquirir-lo em lojas físicas por esse Portugal fora (benditas sejam, lojas online!).
Foi portanto numa visitinha à capital do Reino Unido que tive finalmente uma oportunidade para me atirar de cabeça à pequena embalagem cor de pêssego (Míseros 60ml. Malditas normas para as bagagens de mão!).
A marca basicamente diz-nos que o seu produto maravilha serve para tudo um pouco (cosmeticamente, claro está. Este não é, até ver, inspirado no famoso creme das televendas que era tão bom, mas tão bom, que para além das suas 1001 utilizações servia ainda para acalmar a fome). Cicatrizes, estrias, tom de pele irregular, envelhecimento cutâneo e desidratação são as indicações oficais da marca. Tudo isto por 9 libras 60ml e 20 libras 200ml. Óptimo, certo? Certíssimo!
São tantos os usos do produtinho que, confesso, ainda não tive oportunidade de o testar em todas as suas dimensões. Posso, no entanto, assegurar o seu poder hidratante.
Depois da experiência corporal decidi, há uns dias, aventurar-me no perigoso mundo da aplicação na carinha. Há uns anos tinha tido um momento de terror facial após uma massagem com o maravilhoso (e dispendioso) Huile Prodigieuse da Nuxe (história por aqui).
Contra todas as probabilidades de desastre, a relação entre a minha cara e o Bio-Oil revelou-se surpreendentemente positiva e amigável. Em primeiro lugar, porque depois de uma aplicação nocturna, não só não houve qualquer reacção nefasta como a Muito Pipi, ao olhar-se no espelho, deu por si a pensar: Ah pele mais gostosa! E em segundo lugar porque a little bit goes a long way. Umas (poucas) gotinhas do dito cujo e estão mais do que prontas para irem à vossa vida.
Como se não houvesse já aplicações suficientes para o óleo, decidi ainda experimentar mais uma: a capilar (falamos de pontas, meus queridos!). E digo-vos... é bom! 
Veredicto: rivaliza seriamente com a Nuxe e o seu famosérrimo óleo. Embalagem clean, sem grandes luxos, mas funcional e fofa. Textura muito agradável e realmente capaz de proporcionar uma hidratação duradoura. Perfume agradável e suave.
Bio-Oil...Hot, very hot.