quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Não lavar a cara de manhã?

Olá olá, fofinhos e fofinhas!
Encorajada pelo espírito aconselhador do post passado, venho hoje partilhar uma coisinha que muitos de vós podem classificar como uma super porcalhonice. E talvez o seja mesmo. Sim, à porcalhonice!
Pois que corria o mês de Setembro do passado ano, quando a giríssima (e de aspecto nada velhote) Salma Hayek decidiu partilhar um segredo de beleza. Nada mais nada menos do que não lavar a cara de manhã. Segundo a própria:
One tip - always wash your face at night. Clean it. You don't have to wash it, but you have to clean it really, really well at night. Because at night your skin is rebuilding some of the oils that you need to keep your skin young, and it balances the pH. So in the morning if you take them off - you can splash it with water, do something mild - but you don't want to get rid of that. And if your skin is dirty in the morning, it means you didn't clean well at night.
Que é como quem diz: cutxi-cutxis, limpem sempre muito bem a vossa carinha à noite. Tudo porque é de noite que a pele está a reconstruir alguns dos óleos dos quais precisamos para manter uma aparência jovem. Se sacam os ditos cujos de manhã, estão a rapinar coisinhas boas que o vosso corpo produziu toda a noite. Portanto, nada de lavar! Podem fazer alguma coisa suave, como jogar água para a cara, mas nada de grandes lavagens. E mais, se de manhã a pele estiver suja, então é porque não a limparam bem, seus badalhocos (Sim. É o que ela diz... Pronto, vá, não é uma tradução literal!).
Ora, se esta senhora (com 46 anos e com aquele aspecto) diz isto, claro que a pessoa Muito Pipi em mim não podia deixar passar em branco!
Alguma investigação (vocês sabem como eu gosto de investigar) permitiu perceber que as afirmações acima (as delas, não as minhas) não foram produto de um momento de loucura anti-higiénica! Não! Existem médicos que confirmam que não lavar o rosto de manhã é uma boa política. Um deles, talvez o mais conhecido entre nós, é o fofíssimo Dr. Oz, que chega a referir-se à lavagem matinal do rosto como um dos erros que mais envelhecem a nossa pele, qualquer que seja o teu tipo. Medo, não? Segundo o próprio, retirar o hidratante que colocámos à noite assim como os óleos que a pele produz (eu bem sabia que óleo podia ser bem bom), pode aumentar a secura da pele, tornando-a baça e potenciando o seu envelhecimento. E quem é que quer isto???
De facto, se pensarmos num dos fundamentos da técnica da diluição do champô, o mesmo se pode aplicar aqui. Excesso de lavagem (ou lavagens muito agressivas) podem certamente descontrolar a pele. Abaixo as peles loucas!
Obviamente, há opiniões completamento divergentes, com a defesa de uma lavagem de manhã e à noite, ou de manhã, à noite e sempre que somos atacados pelo suor, ou de x em x horas. Há de tudo um pouco meus queridos, afinal estamos a falar de cuidados de beleza. E por isso eu digo: to each one his own. Façam aquilo que faz mais sentido para vocês, porque no meio de tantas opiniões vá-se lá saber qual é a melhor opção.
No meu caso, confesso que foi com todo o gosto (e sem qualquer nojo ou culpa) que me inicei no mundo da não lavagem (do rosto. Pela manhã. Não façam confusão). De facto, nunca fui grande fã da lavagem ao acordar. Preguiça pensam muitos de vós. Sim. Preguiça e o facto de não fazer muito sentido para mim lavar um coisa que esteve a noite toda a descansar no quentinho limpinho da caminha (carinha. É disso que estamos a falar).
So... há 5 meses que não lavo a cara de manhã! Pois é. Sabem os que me conhecem que tenho um especial amor por Água Termal (melhor explicado aqui) e portanto é com a dita cuja que começo os meus cuidados matinais. Uma borrifadela, hidratantes para cima and I'm ready to go!
Tão simples e pouco higiénico, diriam alguns. Tudo bem por mim. Antes porca do que seca (ainda estamos a falar do rosto, sim?)!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Porque este também é um espaço para meninos

Há uns dias, um queridíssimo amigo verbalizou o seu desejo de ver por aqui informações sobre, nada mais nada menos, do que produtos masculinos. Pois claro! Tem razão! Este não é um espaço meramente feminino. Não!
De facto, não tenho por hábito usar coisinhas especialmente feitas para os meninos, mas meus fofos, a Muito Pipi vai encontrar uma forma de vos auxiliar no penoso caminho dos cuidados de beleza. Ah pois vou!
Enquanto vou e não vou, lembrei-me de uma coisa que, ainda que seja provavelmente do conhecimento de muitas mulheres, pode constituir uma séria e (esperemos) entusiasmante novidade para os fofinhos que visitam este blog.
Cabelos e couros cabeludos há muitos, mas se há duas necessidades capilares presentes na vida de todos nós, homens ou mulheres, são a manutenção do bom aspecto do cabelo e o não arrancamento do couro cabeludo de cada vez que tomamos uma banhoca. Am I right?
No mundo capilar há um sem fim de produtos para tudo e mais alguma coisa. Mas rapazes, vamos desde já esclarecer: não espero que os comprem. Compreendo a necessidade de praticidade aliada ao baixo custo. Nunca me passaria pela cabeça tentar impingir-vos um Fekkai (por melhor que seja! E é!).
Ora bem, estão a ver como diluímos em água o detergente com o qual lavamos o chão (Meninos??? Sim sim, estou a falar com vocês!)?  Pois bem, então e que tal fazermos o mesmo com o champô (Não?)?
Alguns produtos, em particular os baratinhos de supermercado, contêm ingredientes lavantes que podem ser demasiado agressivos para o cabelo e respectivo couro de um ser humano (couro cabeludo e pessoa humana insistiriam alguns!). Resultados possíveis dessas lavagens industriais: couro cabeludo ofendido, cabelo fraco e/ou baço, secura/oleosidade, só para referir alguns.
Si si... secura ou oleosidade, leram bem. E porquê (perguntam vossas senhorias)?
Os cabelitos são todos diferentes. Portanto, é natural que um cabelo com tendência para a secura (como são os encaracolados) fique ainda mais seco na presença de um agente lavante agressivo. Da mesma forma, aqueles que têm tendência para a oleosidade, podem ver o seu problema exacerbado, já que a produção de sebo constitui (não só mas também) uma forma de defesa da pele face a agressões externas. Logo, mais agressão potencia o visual cabelo lambido por uma vaca (boi, cabra, cão... Vocês escolhem!). Sim? Makes sense?
Vá, não digo que esta técnica vos vá permitir andar às semanas sem lavar a cabecita (por favor, não!), mas com certeza vai ter três efeitos: melhorar o estado do vosso cabelo e couro cabeludo, rentabilizar (ainda mais! Abençoados cabelos curtos) o champô e diminuir a poluição causada pelos cosméticos. Win win win, right?
Agora que já vos conquistei (sim?), passo a explicar o procedimento. Não, não é jogar água para dentro da embalagem e chaqualhar. Nunca! A mistura deve sempre ser feita no momento do uso.
Aos mais perfeccionistas eu digo: peguem num copinho/caneca/tigela e encham o fundo com champô. Depois coloquem aproximadamento o dobro de água quente e misturem. Aos mais práticos, e sem tempo a perder com estas pipizices, sugiro jorrarem metade da quantidade habitual de champô na palma da mão, formando de seguida uma concha. Depois é só encherem o resto da vossa concha (Oi?) com água quente, misturarem e espalharem pela cabecinha.
Et c'est ça!
Banheira convosco... a Muito Pipi fica a aguardar os vossos resultados.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Fashion Oscars

Sim sim, é verdade que está na calha um post para os meninos. E sim... devia estar a concentrar-me no dito cujo. Ainda assim, confesso que valores mais altos se levantaram e ocuparam a minha total e completa atenção.
Fofos e fofas, Oscar! Vestidos de gala e toda uma preparação capilar, facial e corporal. Podia a pessoa Muito Pipi que sou eu deixar passar esta festança de beleza? Nunca!
Venho pois partilhar com vocês os meus favoritos da noite (e são muitos).
Nota introdutória: segue-se um post cheio de fotos, com muitas referências ao nome Jennifer.
Em primeiro primeiríssimo lugar, nada mais nada menos do que a Jennifer Lawrence, também conhecida como a fofa que ora perde metade do vestido, ora tropeça na escadaria do Dolby Theatre. Neste caso, a queda foi até bastante entusiasmante (e, sejamos sinceros, não é sempre?), mais que não seja por ter permitido a observação de um ângulo diferente do lindíssimo vestido rosado.
De facto, a nova queridinha da Dior (não, não estou a falar de mim) simplesmente maravilhou.
Envergando Dior Haute Couture (and is there any other kind?), esta foi uma aparição fiel ao estilo princesa. Sem grandes adornos, mas com uns maravilhosos brincos e colar, a jovem mostrou que menos é mesmo mais (exceptuando no volume do vestido, claro! Aí mais é mesmo mais).
Na área cabelo e maquiagem, suavidade e sobriedade. Apanhado rico e sofisticado, mas sem ser demasiado adulto. Consta que os produtos usados foram todos Dior (go figure!), com recurso a tons acinzentados nos olhos e a rosa pálido nos lábios. Cara de saúde, mas de saúde festiva!  
Logo de seguida, Amy Adams, com um maravilhoso e farfalhudo Oscar de La Renta. Muito ao estilo da primeira menina referida, a ruivinha aparece aqui num vestido hiper-feminino. Cai-cai, cintura definida e folhanga por aí abaixo, isto é que é uma obra de arte (sim sim, já sei... é muito parecido com um usado por outra actriz há uns anitos. It's fine with me. I don't mind!). O cabelo fofo, com uma maquiagem suave e embelezadora (como de resto é a sua função).
 
Em terceiro lugar, neste que é o mundo das escolhas Pipis, aparece Jessica Chastain.   
Coberta pelo dourado deste Armani estilo sereia, a actriz leva-nos num regresso ao look das estrelas de cinema de outrora. So good!
Esta é uma maravilhosa fuga ao estilo princesa,  mantendo uma clássica sofisticação e sensualidade(Jessica Rabbit, is that you?). Perfeito exemplo de como um cabelinho solto pode contribuir brilhantemente para o resultado final de uma produção festiva. Neste caso, a cor torna-se mais um acessório que complementa perfeitamente o look, deixando ver os maravilhosos brincos de diamantes.
Na área da maquiagem, nota máxima! Pele muito bem feita, com olhos suaves mas delineados, deixando a porta aberta para o baton ganhar destaque. Um vermelho poderoso que abrilhanta a actriz. Love love love!
Logo de seguinda, Jennifer Hudson (e a segunda de muitas Jennifer), vestida por Roberto Cavalli Couture, compareceu à cerimónia neste vestido azulão super brilhante (e justo!).
So... parabéns pela escolha do vestido!
Já os acessórios não foram os meus favoritos (muito azul, muito azul). Ainda assim não foram capazes de me distrair da beleza do vestido.
A maquiagem bem suave, a deixar mais uma vez espaço para o vestido brilhar (e se ele brilha!) e o cabelo solto e liso. Novamente, esta não seria a minha escolha. É muito cabelo. Talvez um apanhado simples alegrasse mais a pessoa Muito Pipi que vive dentro de mim. Fora isso, vai Jennifer (e venha a próxima)!
Empatada com a Jennifer azul (uma pessoa tem de as distinguir) surge Jennifer Garner, em 4º lugar. Foi dentro de um vestido de cor maravilhosa e traseira (é o nome) farfalhuda que esta senhora conquistou a minha atenção. De facto, este Gucci é uma fofura. Os acessórios são lindos e complementam muito bem a roupinha. Destaque merecido para o cabelo, apanhado com ondas suaves à frente, que harmoniza brilhantemente com o vestido e os seus folhos. Maquiagem suave com olhos acinzentados e boca apagada. Uma doçura!









Alicia Vikander num magestoso Elie Saab azul
(Hum... mas quem é Alicia Vikander? É uma actriz sueca, que muitos de vocês podem conhecer como a Kitty, de Anna Karenina). O vestido é simplesmente uma fofura, começando na cor, passando pela nudez das costas e terminando nos pormenores das aplicações super delicadas (visíveis acima,à vossa direita).
De uma forma geral achei um visual hiper feminino. A menina não investiu em grandes tresloucamentos maquiantes nem capilares, mas conseguiu um ar inocente e cuidado. No fundo transpira (esperemos que não literalmente) saúde e jovialidade. Uma fofura!
Directamente do mundo das cores vivas, Olivia Moon senhores e senhoras!
Sim sim... já sei que muitas pessoas não compreendem que tipo de vestido vem a ver este. A Muito Pipi explica: É Marchesa.
Diferente e estranho? Concerteza! Mas isso agrada-me. Brincar com as silhuetas, formas, tecidos e cores é o que faz a moda evoluir. E neste caso acho que a menina em questão tem uma estrutura que lhe permite usar o corpo para brincar (Bem! Com moda, claro está).
Cabelo impecavelmente preso, ajudando a ver uns maravilhosos brincos dourados. Mais uma vez maquiagem com foco na beleza da pele, desta vez acompanhada de um belíssimo baton.
A senhora que se segue é Octavia Spencer, que desfila um ar tudo menos serviçal. You go girl!
Esta criação, de Tadashi Shoji, pode não ter o volume dos vestidos preferidos da Muito Pipi, mas é sem dúvida linda. E é-o no corpo de Octavia, onde tem um encaixe perfeito!
O cabelo, num apanhado elaborado, ajuda sem dúvida a criar o aspecto principesco do vestido pêssego, ao mesmo tempo que a maquiagem complementa perfeitamente o tom de pele da senhora.
As únicas coisas que yo não adoro são a pochete e os brincos, que não trazem nada de novo. Ainda assim, são questões de estilo pessoal que nada influenciam a maravilhosa e inspiradora elegância desta senhora.


De volta à categoria das coloridas, a última das Jennifers. A Aniston. Num Valentino. Vermelho. Lindo!
Para a Muito Pipi este é um daqueles cortes simples que valorizam uma pessoa (e há lá coisa melhor do que ser valorizada).
Todos sabemos que a fofinha acima não é pessoa de grandes riscos ou extravagâncias. Faz parte do seu estilo o cabelo solto e a maquiagem com cara de saúde. Tudo bem, saúde é bom! A Muito Pipi gosta.
Ainda assim, sinto falta de um pouco mais. Acessórios mais potentes, maquiagem mais dramática e cabelinho mais formal. Mas tudo bem Jennifer!
Amor total pelo vestido! Gloria Reuben (Lincoln) escolheu um vestido maravilhoso de marca desconhecida para a Muito Pipi. Procurei, procurei e nada de perceber quem foi o criador da maravilha (designer, se andares por aí acusa-te!).
Na área da maquiagem e do cabelo já não fui tão feliz. Mas nada ofensivo!
Por fim, a linda Anne Hathaway. Elegância pura em Prada (hum... afinal não é só o Diabo que usa disso). Uma fofura do princípio ao fim. Destaque para a maravilhosa maquiagem neutra, mas ainda assim linda e super embelezadora.
E porque não só de mulheres se faz o mundo (oh sim, por favor!), segue agora o top três da pipizice masculina:
Bradley Cooper, maravilhosamente arranjado (e penteado) para a cerimónia. Com destaque para a cor dos botões da camisa e para a diferença de textura do colete. Grande atenção aos pormenores. Way to go, Brad!



Hugh Jackman, o fofo do Jean Valjean, aqui muito bem vestido. Claramente os botões pretos dão um destaque ao fato e o cabelo penteado para trás adiciona o ar galã e super cutxi-cutxi.
O último dos arrumadinhos, Chris Pine, num roupinha adequadamente ajustada ao corpo e com um belo corte, melhorada pelo achatamento inesperado dos botões.
And that's that.De resto já dizia Christian Dior: "The tones of gray, pale turquoise and pink will prevail." And so they did!

domingo, 24 de fevereiro de 2013

O Super Pipi Mundo das Sombras

A pedido de uma queridíssima leitora lusocanadiana, cá vem o tão esperado post sobre a qualidade de diferentes marcas de sombras. Muitas mais poderiam (e a bem da verdade, deveriam) encontrar-se representadas: MAC, Chanel, Lâncome, Make Up Forever, Benefit, Urban Decay a até mesmo Bourjois. Mas a Muito Pipi ainda não tem disso cá por casa. Aguardemos meus fofos e fofas, que um dia virão todos até mim.
Quando falamos em pózinhos para os olhos, o meu amor pela Dior é sobejamente conhecido (don't say!). Ainda assim (e para bem da diversidade), não só da dita cuja vivem as minhas gavetas de maquiagem.
Entre compras e ofertas, por lá habitam também Clarins, Yves Saint Laurent, L'oreal, Estée Lauder, Oriflame, Yves Rocher, Body Shop e Sephora, como podem ver pelo ajuntamento abaixo.
Umas são super queridinhas para mim, outras not so much, mas nenhum destes produtos pertence ao mundo dos arrancadores de pálpebras. Descansem, a Muito Pipi jamais guardaria tais coisas! Se magoa, não é coisa boa! E mais... se por um azar da vida algum de vós tem disso em casa: Lixo com eles! Praga malvada!
Confesso que na maioria das vezes oscilo entre os vários tons da Dior e a palete de 15 cores da Estée Lauder (prendinha fofa do Santa). Porquê não sei bem. Talvez por uma questão de hábito, talvez porque é entre estas duas marcas que tenho a maior variedade de tons aceitáveis para o dia a dia (há em mim todo um carinho pelo mundo das cores fortes, mas a verdade é que o verde alface da Yves Rocher e o azul da Oriflame não gritam propriamente sobriedade) ou se calhar simplesmente porque têm as melhores texturas (e já agora, as embalagens mais cutxi-cutxi!).
Sobre as sombras Dior penso já me ter alargado o sufiente aqui (aviso aos não Dior lovers: este é um post um tanto ou quanto loucão) mas posso resumir a coisa em: simply the best.
Logo atrás aparecem os pózinhos da Estée Lauder. Uso no dia-a-dia, já testei em ocasiões festivas e posso garantir a sua suavidade e durabilidade! Estes meninos simplesmente não saem do lugar meus caros (calma! Nada que um Sensibio, outrora Créaline, não resolva).
As restantes confesso que não têm nem de perto (nem de longe) o mesmo uso, mas lá vão saindo ocasionalmente para brincar.
As da Clarins (caixinha vermelha super gira) apresentam uma boa textura, mas sofrem de um grave problema, que se torna particularmente forte se pensarmos no preço que custam (uns salgados 40 euros). Sabem aquele efeito que por vezes ocorre nas sombras, que se descreve pela dureza (e consequente dificuldade em sacar a cor) de uma parte da dita cuja? Pois é isso mesmo. A corzinha mais clara (e mais usada por la Muy Pipi) sofre disso. Not good.
As da Yves Saint Laurent são boas, não óptimas. Pelo menos a julgar pelo pack que eu tenho. Têm uma boa textura, mas não tão suave como eu aprecio.
Uma boa surpresa são sem dúvida as da Sephora e da Body Shop. As cores são uma fofura e, ainda que não rivalizem com as minhas preferidas, são sem dúvida uma excelente opção a um preço aceitável.
De resto, Oriflame, Yves Rocher e L'oreal estão para mim no mesmo patamar, o mais básico. Não são horrendas (não há disso cá por casa) mas falta-lhes qualquer coisa. A textura não é má, mas a sua resistência aos ataques do quotidiano e, em particular, a sua capacidade para serem misturadas e esfumadas deixa um pouco a desejar. Ainda assim, para uma aplicação básica e pouco inventiva cumprem bem o seu papel. Tentem, no entanto, ir construindo uma mistura de cores com produtos destas marquinhas e aí perceberão bem a diferença entre estas três e as favoritas da pessoa Muito Pipi que sou eu.
Resumindo, concluindo e esquecendo algumas marcas: se estão dispostas a pagar, Dior e Estée Lauder com vocês. Dão para tudo, aguentam muitas coisas, são super confortáveis e de bónus (pago, claro está!) ainda trazem embalagens muito gostosas. Se querem opções mais baratas, sem grandes pipizices mas que cumpram bem a sua função, Sephora e Body Shop podem ser as vossas melhores amigas.
E aí? Alguma amante das restantes marcas se acusa?

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Bio-Oil, por favor muda-te para Portugal

Meninos, meninas, fofinhos e fofinhas, convido-vos a juntarem-se a mim hoje, neste que promete ser um post muito oleoso.
Sim... Compreendo o risco que corro ao fazer uso da palavra oleoso. Entendo também que, depois desta pequena introdução, muitos de vós se sintam compelidos a fechar esta página. Sim. Conheço os perigos da minha ousadia e estou pronta para lidar com as consequências.
No fundo, oleoso pode remeter-vos para o look óleo a escorrer pelo corpinho e (pior!) pela carinha. E quem é que gosta disso? Ninguém (Bem... eu sei de alguém, mas não vou dizer. Pista? Começa por A e termina em ngel-O)!!!
De facto, não há qualquer sex appeal envolvido num monte de molhanga brilhante a escorrer por uma pessoa abaixo (se para algum de vocês há, então A Muito Pipi diz apenas: Força! Sintam-se livres para abandonar a página, este post certamente não é aquilo que procuram. Talvez aqui?).
Pois bem, quando digo muito oleoso refiro-me simplesmente à temática do óleo cosmético e do Bio-Oil em particular.
A pessoa Muito Pipi que sou eu travou conhecimento com este produtinho através de um artigo online, no qual era feita referência ao facto da Kim Kardashian adorar el Bio-Oil. 
Facto ou ficção, a verdade é que iniciei a minha procura pelo dito cujo, tudo para rapidamente perceber que não  seria tarefa fácil encontrá-lo por terras lusas. Aliás, arriscaria mesmo dizer que é impossível adquirir-lo em lojas físicas por esse Portugal fora (benditas sejam, lojas online!).
Foi portanto numa visitinha à capital do Reino Unido que tive finalmente uma oportunidade para me atirar de cabeça à pequena embalagem cor de pêssego (Míseros 60ml. Malditas normas para as bagagens de mão!).
A marca basicamente diz-nos que o seu produto maravilha serve para tudo um pouco (cosmeticamente, claro está. Este não é, até ver, inspirado no famoso creme das televendas que era tão bom, mas tão bom, que para além das suas 1001 utilizações servia ainda para acalmar a fome). Cicatrizes, estrias, tom de pele irregular, envelhecimento cutâneo e desidratação são as indicações oficais da marca. Tudo isto por 9 libras 60ml e 20 libras 200ml. Óptimo, certo? Certíssimo!
São tantos os usos do produtinho que, confesso, ainda não tive oportunidade de o testar em todas as suas dimensões. Posso, no entanto, assegurar o seu poder hidratante.
Depois da experiência corporal decidi, há uns dias, aventurar-me no perigoso mundo da aplicação na carinha. Há uns anos tinha tido um momento de terror facial após uma massagem com o maravilhoso (e dispendioso) Huile Prodigieuse da Nuxe (história por aqui).
Contra todas as probabilidades de desastre, a relação entre a minha cara e o Bio-Oil revelou-se surpreendentemente positiva e amigável. Em primeiro lugar, porque depois de uma aplicação nocturna, não só não houve qualquer reacção nefasta como a Muito Pipi, ao olhar-se no espelho, deu por si a pensar: Ah pele mais gostosa! E em segundo lugar porque a little bit goes a long way. Umas (poucas) gotinhas do dito cujo e estão mais do que prontas para irem à vossa vida.
Como se não houvesse já aplicações suficientes para o óleo, decidi ainda experimentar mais uma: a capilar (falamos de pontas, meus queridos!). E digo-vos... é bom! 
Veredicto: rivaliza seriamente com a Nuxe e o seu famosérrimo óleo. Embalagem clean, sem grandes luxos, mas funcional e fofa. Textura muito agradável e realmente capaz de proporcionar uma hidratação duradoura. Perfume agradável e suave.
Bio-Oil...Hot, very hot.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Dior... Tumblr Dream!


Imagino que para alguns de vocês a Dior possa começar a ser um ódio de estimação, tantas são as vezes que euzinha falo da marca aqui. Fofinhos e fofinhas, my bad, mas simplesmente não dá para resistir.
Estava A Muito Pipi na sua vidinha quando Roberta (a irmã amante da Kiko, lembram-se?) me mandou o link  de um tumblr (que coisa mais difícil de dizer!). E de que tumblr estaremos nós a falar? Dior, pois claro!
Seguem apenas duas das muitas imagens presentes no dito cujo, mas acho que resumem bem o espírito da marca. Feminilidade, beleza e elegância 
(se clicarem em cima das belezuras são automaticamente encaminhados para o local de residência das mesmas, que vale muito a pena visitar).
Et c'est ça... O que mais pode uma pessoa Muito Pipi desejar?


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Angel-O... Tu tens o potencial pra Al... go muito estranho

Foi ao fazer uma referência a Angel-O (aqui) que percebi que não podia passar nem mais um dia sem partilhar com vocês esta belezura. Não... não estou a falar do rapaz. Refiro-me à perfeição da sua poesia e à forma harmoniosa como coloca suavemente (e sem qualquer pressa) as palavras na melodia de Só Quero Que Saibas.
E é isso!  Na verdade o interprete só quer que saibamos o que está a sentir. Haverá coisa mais bonita do que a partilha de sentimentos? Não meus fofos, claro que não! É por isso mesmo que este sucesso da música nacional é tão belo.
Passo então a colocar a letra para que possamos todos apreciar a sua qualidade (atenção: a complexidade desta produção pode dificultar a compreensão de algumas partes. É natural! É essa a beleza da criação artística):
Aquilo que eu sinto por ti é demais (Oh.... que romântico....)
Prometo que não vou contar aos teus pais (Oi? Pais? Não percebo. Lá está... é a  complexidade da arte) 
E tu dizes que não dá (Não dá? Mas... porquê? ...................... Só se... Não!!!)
Mas eu sei que vais gostar (Mau!!!!)
Confesso-me um pouco confusa. Se calhar o melhor é abandonarmos a análise da letra antes que isto se transforme numa porcaria sem limites. Ele diz que ela tem o potencial pra al...go acontecer entre eles, mas eu começo a achar que se calhar não vai dar (Angel, cheira-me que é capaz de ser ilegal!).
Ah, mas mais à frente ele esclarece: Eu nunca senti amor sem consentimento
Bem, talvez isto não seja o que parece... Ah... esperem! Calma! Já percebi... esta letra mais não é do que uma adaptação do Romeu e Julieta aos tempos modernos. Ok! Faz sentido! Os pais não queriam... por isso é que ele não lhes ia contar... é isso. É isso! Ufa, Angel-O, que susto.
Por fim, o artista descreve-se:
Sou complicado e complexo
Determinado confesso
Um bocado inconformado e acompanhado de bom sexo

Hum... pois. Não sei se percebo. É impressão minha ou ele disse que é acompanhado de bom sexo? Hum... não estou a ver. Ele é acompanhado de bom sexo? Mas... como? Pois... não sei. Mas vá, tal como disse no início, já era expectável que esta letra criasse algumas dúvidas. É a arte meus fofos, a arte no seu esplendor. Just like I told you.
Se quiserem mais vejam o vídeo (prometo que poderão observar, mais para o fim, um tronco, and more than you wished for, nú e oleoso). Eu não posso mais. Este post exigiu muito de mim. Preciso de uma pausa.