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segunda-feira, 25 de março de 2013

E agora... o verdadeiro matagal.

Fofuras, eis que depois de um falso alarme, chegou o momento. Vamos falar de pilosidades.
Pernas, virilhame, barriga, peito, costas, axilas, braços, mãos, dedos, rosto... Não importa. Eles estão por toda a parte. Podem ser mais ou menos visíveis, mas meus queridos, não nos iludamos, eles andam aí. Pior. Uma pessoa tem de manter os olhos neles. Supervisão é a chave para acabar com estas ervas daninhas desvairadas.
Há muitos métodos para os enviarmos directamente para o inferno de onde nunca deviam ter saído. Uns mais agrestes, uns mais caros e uns mais duradouros do que outros. La Muy Pipi já se envolveu com todos. Portanto este é um post baseado na minha experiência de domesticação pilosa.
O favorito, amor de toda a vida (pelo menos desde que o conheço), é el laser. Simplesmente maravilhoso! Ainda assim há alguma dor. Há sim senhor. Bancária e física (mais bancária do que física). Mas vale muito a pena.
Que a Muito Pipi saiba, não existe nenhum método que nos livre de pêlos por toda a eternidade. Triste, bem sei. Mas verdade. Seja como for, o que são visitas esporádicas de pelitos finitos comparadas com toda uma floresta a brotar da nossa pele? Nada. 
Um conselho importante é: procurem uma boa clínica dermatológica ou com supervisão médica. Laser é tudo de bom, mas pode rapidamente transformar-se num monstro do mal se não for usado da forma correcta. Queimaduras, manchas e sabe-se lá o que mais. Hell to the big no no!
Também fofa e simpática temos a menos dolorosa e mais acessível luz pulsada. A Muito Pipi já experimentou e aquilo que pode partilhar é que os resultados foram mais lentos e menos duradouros do que os obtidos com a ajuda do laser. Ainda assim, pode ser uma grande ajuda no combate ao desgoverno piloso.
Já no mundo dos pêlos que vão mas voltam passado umas semanas, tem de se falar da sempre amiga e aderente cera. Este meu ex amor tem como inconveniente o facto de obrigar a alguma peludice antes do arrancamento final. Não é bonito de se ver. Não não. Mas à falta de melhor a cera é uma boa aliada em horas peludas. Há algum desconforto associado, mas que me parece claramente compensado por semanas de suavidade.
Peludas e peludos do mundo, um método nada queridinho da Muito Pipi é a conhecida máquina arrancadora. Tenho muita pena, mas não dá. Era eu uma jovem adolescente na iniciação à vida (com pêlos) quando adquiri uma maquineta super potente (achava eu). Lembro-me da ilusão de que tudo seria lindo. Eu a não gastar dinheiro em depilações e ela a percorrer suavemente o meu corpo. Mas não. A fantasia morreu dolorosamente e com ela veio a imagem de uma esteticista mecânica a puxar e arrancar deliciada pelinho por pelinho. Era isto que a máquina era. Um robot sádico. Não foi bom para mim. Não foi bom para ela. Decidimos portanto dar um tempo. Mas as circunstâncias da vida (e as más recordações) nunca mais nos juntaram.
Creme depilatório, been there done that. Há algo de sinistramente interessante na observação dos pelinhos a contorcerem-se. Mas fora isso, não tenho particular carinho por esta técnica.
Por fim, as lâminas. Ainda que eu e elas não sejamos muito amigas, a verdade é que compreendo a atracção pelas dias cujas. São rápidas, práticas e eficazes. Não obstante, a sensação perninhas picantes (já para não falar de outras coisas) não é bem o estilo que mais me atrai. E sim, há todo um mundo de teorias de que o pêlo fica mais forte se for atacado por giletes, mas segundo dermatologistas isso é apenas uma ilusão. Quando é usada uma lâmina os pêlos são cortados, logo ficam com uma aparência mais grossa, já que a parte fina é separada do resto. Um pouco à semelhança do que acontece quando vamos ao cabeleireiro livrar-nos das nefastas pontas espigadas.
Resumindo e concluindo, yo soy fã de tudo o que não implique o faça você mesmo. Seja laser (sim sim sim), luz pulsada ou cera, ter alguém que massaje tudo o que é vosso depois de vos ter libertado de pilosidades rastejantes é uma loucura. Em bom e em assustador. Até porque há uma forte probabilidade de verem/sentirem as mãos da vossa esteticista a vaguear por partes que nunca imaginaram (nem desejaram. Espero).

quarta-feira, 13 de março de 2013

Esfoliar ou Exfoliar

Lembro com saudade o dia em que o meu pai, numa visita a uma casa Muito Pipi, partilhou com a minha mãe imortais palavras: "Diz à filha Muito Pipi que temos (foi mais ou menos isto) que o gel de banho dela está estragado. Estou todo arranhado. Aquilo está cheio de areias".
Não estava. Nem estragado. Nem tão pouco cheio de areias. Mas talvez estivesse (o meu pai) algo arranhado. E pois que o produto assassíno referido com revolta era nada mais nada menos do que um gel de banho suavemente exfoliante. Sim sim... suavemente.
E é assim, e pensando nos meninos, que chega o post de hoje. Tudo porque o mundo da limpeza da pele pode ser traiçoeiro. Sim sim. Particularmente para os adeptos de uma higiene low maintenance.
Exfoliar pode parecer (e até mesmo ser) uma perda de tempo. Mas a Muito Pipi acredita que se experimentarem vão gostar. E porquê? Ajuda a sacar as células mortas, auxilia na desencravação de pelitos malvados (e na eliminação das borbulhitas rebeldes que decidem aparecer depois de fazer a barba), contribui para a uniformização do tom de pele e, claro, deixava-vos suaves que nem um rabinho de bebé (bem... como um rabinho limpo e não irritado!). Mais: têm ainda como bónus a melhoraria da circulação sanguínea. Sim sim. Massajando suave e circularmente lo produto, parece que o sangue flui que é uma loucura!
Ora, no meio de tudo isto, importa ter em atenção que diferentes áreas pedem diferentes tipos de produto. Sim meus queridos, o arrancador de células mortas que usam para o corpo não pode ser usado no rosto. Quer dizer... pode. Mas vamos evitar, sim?
Não quero com isto dizer que devemos ter uma embalagem de exfoliante para o corpo, outra para pés e outra ainda para a unha do dedo mindinho (até porque não há necessidade de ofender as unhas). Importa sim adequar o grau de exfoliação à zona da pele que vamos atacar.
Assim, no rosto, pescoço, mãos e peito arriscaria dizer para usarem um exfoliante de grão fino e suave, como é o caso dos materiais comercializados por marcas como La Roche Posay, Avéne e Yes to Carrots. Grão é nada mais nada menos do que as partículas que vão arranhar. Se forem finas a ofensa é mínima, se forem grossas a coisa é mais potente. Não estou com isto a fechar o mundo às grossas. Nunca! Estas podem ser usadas no corpo e nos pés. Mas por favor, vamos afastá-las da cara.
Ainda que exfoliar dos pés à cara seja óptimo, há locais que, pelas suas características, pedem mais esfreganço. No rosto importa incluir os lábios e no corpo os locais pilosos (de pelos, claro) e rugosos (joelhos, cotovelos e pés).
Mas vá, meninos, calma! Estamos a falar de um procedimento que pode ser feito uma vez por semana ou a cada 15 dias. Nada a temer portanto. Continuando vós a não temer aproveito para aconselhar: depois da exfoliação é bom que venha uma hidratação. Sim... eu sei. Isto pode ser demais. La Muy Pipi compreende e até vos dá razão! Mas acreditem que faz diferença. Em particular no rosto, que é um local mais sensível e onde (pelos menos os barbeados) já exercem irritação frequente. 
Para que não vos falte nada, trago a imagem de um produto corporal que concerteza vai motivar todo este processo. É da Rituals (marca super que brevemente terá direito a todo um post) e dá pelo nome de Dragon Mud.

E que mais pode um homem querer do que uma maravilhosamente empacotada lama de dragão? É mítico, é másculo, é sensual! Não é a coisa mais barata do mundo... mas meus queridos, um homem também precisa de se mimar. E, neste caso por aproximadamente 14.50€, parece-me apenas justo que enviem para o inferno as teimosas células mortas que, quais lapas, continuam atarrachadas ao vosso corpo.  



terça-feira, 12 de março de 2013

Água Termal. Sim Sim SIM!

No mundo da beleza há coisas que são facilmente explicáveis: o poder de uma boa hidratação, a suavidade de uma textura e a beleza de uma embalagem. E depois há outras. Tipo a água termal.
A pessoa Muito Pipi que sou eu já tinha referido a sua devoção pela dita cuja ao falar dos cuidados diários com a pele (aqui e aqui). Confesso que não sei quando começou o meu carinho, mas pois que comprei, usei, adorei e nunca mais larguei. É difícil explicar... mas há qualquer coisa de maravilhoso em ser tocada por aquela leveza molhada (uuuuhhhh). 
Fosse pelo alívio que proporciona e já seria motivo suficiente para a comprar. Vá, pronto. Uma embalagem spray cheia de água tem o mesmo efeito. Mais ou menos. Até pode ser o mesmo na frescura, mas não é o mesmo no power.
Não sou só eu que digo meus queridos. Tenho do meu lado dermatologistas e um mundo de pessoas que seguem religiosamente o líquido termal. E isto inclui velhotes e velhotas que todos os anos se deslocam a estâncias termais. Água termal engarrafada é como toda uma terma numa embalagem. Parece-me bem. Parece-me barato. Parece-me gostoso.
Mas vá, obsessões à parte, vamos a factos. Este líquido maravilha, tal qual o bacalhau (mas sem o cheiro decadente) tem um mundo de utilizações.
Quem usa produtos da Roche Posay ou da Avéne, naturalmente já terá experimentado os benefícios da água termal, uma vez que este é o ingrediente estrela destas marcas. Mas há muito mais minhas fofuras!
Ignorou as dicas da Muito Pipi e foi para o sol sem protecção? (Porco!) Água termal ajuda. O fresquinho, aliado às propriedades cicatrizantes da coisa, alivia o mau-estar.
É uma vítima do mundo das olheiras assassínas e não tem pepinos em casa (Para cortar às rodelas e colocar nos olhos)? Borrifadela de água termal em algodão, algodão nos olhitos (fechados) e o efeito é que nem um bom pepino gelado no olho.
Ofendida de morte pela depilação violenta? Um puff puff nos locais afectados é razão para alegrar toda essa pele.
Não tem fixador de maquiagem? Sprayzada de água termal no rosto. Não, não temam. Não há perigo de esborratamento. Uma borrifadela a uns 2 ou 3 palmos da cara maquiada e a coisa funciona. Mais.. Também resulta maravilhosamente como refrescador da carinha ao longo do dia.
Na praia, nem se fala... é uma loucura. No meio do calor potente que se faz sentir é uma necessidade ter uma coisinha fresquinha para borrifar. Para as mais calorentas, a dita cuja pode até ser colocada no frigorífico para um incremento na frescura (versão portuguesa e brasileira).
Pelo mundo Muito Pipi que é o meu, a água termal tem uso diário, pelo menos de manhã e à noite. E se no inverno as garrafinhas de ficam por casa, já no Verão é o total soltanço da franga, com água termal na mala todo o dia e toda a noite. Borrifando geral! Em mim e nos que me circundam (e que eu conheço, claro! Embora vá... talvez já tenha atingido um ou outro transeunte desavisado).
Entramos num carro quente? Água termal para cima. Alguém se queixa do calor? Jorranço de água. Vermelhidão na pele? É uma aguação sem fim.
Sim, eu sei... parece assustador. E talvez o seja mesmo. Talvez os meus amigos vivam no terror, antecipando em pânico o momento em que a garrafinha sai para os caçar.
 Perdoem meus fofos (aproveito para me desculpar publicamente), mas eu só vos quero ver felizes (e fresquinhos!).

segunda-feira, 11 de março de 2013

Hidratante para pele oleosa com protecção solar (Sim, por favor!)

A propósito do post sobre a necessidade de protecção solar, venho hoje partilhar mais umas informações a esse respeito.
Uma fofíssima amiga, detentora de uma pele oleosa, pediu-me há umas semanas que a ajudasse a encontrar um hidratante com protecção solar. Fácil, pensei eu. Erro. Ainda alegre achei: Bem, talvez não seja tão fácil assim, mas há-de haver disso por essas farmácias fora. Not really. Pois que percorri as bancadas das principais marcas de cuidados para o rosto, os sites de outras tantas e confesso que fiquei chocada (e cansada).
Por outros países parece haver algumas opções nesta que é uma necessidade de todas as peles (a prtotecção solar, claro). Mas em Portugal a escassez é assustadora.
Assumo que o terror em que me encontro possa ser fruto de um mau trabalho de investigação da minha parte. Aceito essa possibilidade. Mas a serem verdade as minhas alegações, o cenário é duro para os oleosos do país. Desde já muita solidariedade.
É pois com medo que admito que só encontrei uma opção viável. Não chorem mais fofuras, existe pelo menos um cremito para vos fazer felizes! É da Uriage, chama-se Hyséac Fluide SPF e promete proporcionar hidratação e protecção solar às peles mistas e oleosas com tendência para acne. E é tudo o que sei para já.
E sim, claro que se pode comprar um hidratante e um protector solar isoladamente. Sim, é verdade. Mas quem usa protector solar todos os dias (algum de vocês não usa??? Hum???) percebe quão mais simples se torna a rotina diária havendo um dois em um.
Muita solidariedade com os oleosos deste país (os naturais. Não os que o são por falta de higiene).
E fica a pergunta que não quer calar: O que se passa com vocês marcas famosas à venda em Portugal? Andam deliberadamente a negar hidratação protegida aos oleosos?

domingo, 10 de março de 2013

Protector Solar, o melhor anti-rugas

No mundo das malvadas rugas não há nada como proteger. Porque depois das assassínas se instalarem, meus fofos, a cremalhada pouco pode fazer por nós.
E é aqui que entra o protector solar. Se não é de noite há sol. E se há sol há potencial destruidor do bom aspecto da nossa pele. Não interessa se chove, se está frio ou vento. Usar protector solar (UVA e UVB) diariamente é uma boa política.
Ninguém quer envelhecer prematuramente. Nuuunnca! Então cuidado minha gente. Sinais, manchas, rugas e flacidez fazem parte do conjunto de prendinhas que o sol guarda para os desprotegidos.
"Ah, mas eu passo o dia fechado no escritório". Meu querido, no caminho para lá há sol, não há? Então protector para cima. "Ah, mas eu não gosto da textura gordurosa dos protectores". Fofos, hoje em dia há por aí muito protector de textura leve. "Ah mas eu tenho pele oleosa". Tudo bem! Há produtos específicos para os diferentes tipos de pele. "Opah, eu até gostava, mas não tenho tempo para aplicar mil cremes". Uma frase: hidratante com factor de protecção solar (FPS).
Para uso diário basta um FPS de 15. Segundo dermatologistas do mundo (inclusive o meu), a partir daí os factores de protecção não conferem diferença significativa. Atenção, muita atenção: estamos a falar da protecção diária. Não me refiro à exposição prolongada na praia. Esse assunto fica para outro dia (breve, brevemente).
Uns 15 a 30 minutos antes de sair (porque para ser eficaz o produto tem de ser totalmente absorvido pela pele) é massajar a coisa por todos os locais que permanecerão desnudados fora de casa. Compreendo que para algumas pessoas isso possa significar colocar em quase todo o corpo. Tudo bem. Seja. Para os mais recatados a colocação no rosto, pescoço, orelhas, peito e mãos deve ser suficiente. Sim sim... as mãos e o pescoço merecem todo o nosso carinho. Até porque são dos locais onde mais se nota o passar dos anos. Mãos velhotas com cara jovem? Not good!
Mas vá... o sol também é um fofinho. Pelo menos no que diz respeito à produção de vitamina D. Neste contexto é a protecção solar a malvada. Ao que parece, pele protegida não permite ao sol incrementar a vitamina D. Então, como balancear o cuidado da pele com o cuidado interno do corpo? Exposição desprotegida (15/30minutos por dia) deve ficar para depois das 17 horas (ou antes das 10, para os corajosos madrugadores). 
A pessoa Muito Pipi que sou eu convive há anos (21, para ser mais precisa) com um ser moreno que insiste em sair como veio ao mundo para a rua (e mais grave, para a praia!). Falamos de protecção solar. Calma! Por isso eu compreendo todas as vossas resistências. Ainda assim, se o fantasma do envelhecimento (já para não falar de outros demónios mortais) não é suficiente para vos fazer correr para a farmácia mais próxima, então foquem-se nas palavras de Mary Schmich, que já em 1997 dizia: "The long-term benefits of sunscreen have been proved by scientists, whereas the rest of my advice has no basis more reliable than my own meandering experience. (...) But trust me on the sunscreen."
Que é como quem diz: Protector solar para cima juventude!


sábado, 9 de março de 2013

CC Cream

 
E pois que depois dos BB Creams (aqueles produtos faciais mil em um - hidratante, protector solar, primer, base, anti várias coisas and so on), andam por aí CC Creams. E o que são CC Creams? São os produtos que chegam depois dos BB, claro.
Pronto vá... para além de tudo o que os BB trazem, os CC estão equipados com a mais recente tecnologia na correcção da cor de pele. Da correcção através de cremalhada, claro está!
Para já nomes como Chanel, Smashbox, Olay, L'Oréal e Clinique aderiram à inovação e parece que lá para Maio chega a novidade by Clinique às lojas portuguesas. Aguardemos então! Pelos CC. E pelos DD. EE, FF e II!

quinta-feira, 7 de março de 2013

A Lisa ensina

Depois do post sobre lavagem nocturna surgiram, em alguns de vós, dúvidas sobre a técnica do não esfreganço dos olhos. Não mais haverá depois de hoje, a Muito Pipi chegou (com ajuda) para vos auxiliar.
Ora, antes de mais: porque é que não se devem esfregar as pálpebras quando se está a tirar a maquiagem? Fofuras, a pele que circunda los ojos é particularmente fina e sensível e todos sabemos que pequenas (e grandes!) ruguinhas se desenvolvem facilmente por esses lados. E sim, não podemos mantê-las distantes toda a vida (mundo cruel!). Mas não custa não ajudar ao aparecimento das malvadas. Sim?  Ok, compreendo que o processo de sacanço da maquiagem é muitas vezes feito ao final do dia, quando a paciência para o carinho facial já não abunda. A Muito Pipi entende, a sério. Mas meus queridos, pele ofendida, pele revoltada! E pele revoltada é pele que se enrruga! Hell to the big no!
Depois de pensar um pouquinho sobre como esclarecer as vossas questões, lembrei-me de Lisa Eldrige. Uma das minhas super queridinhas e fabulosa maquiadora de moda (a imagem ao lado ilustra bem o seu trabalho. Mas sossegai pessoas, não só deste tipo de maquiagem vive a carreira da fofíssima). O seu site tem toda uma secção dedicada às produções de moda cuja maquiagem realizou. E meus queridos, é uma maravilha.
Ora bem, para além de ser uma profissional maravilhosa, Lisa Eldrigde faz também vídeos para ilustrar algumas técnicas de maquiagem e para falar dos produtos que a fazem feliz. No meio disto tudo, pois que há por lá um vídeo (aqui) onde fala exactamente acerca da remoção da maquiagem, em particular da zona dos olhos. Tudo explicadinho e, para quem não tiver uma relação muito íntima com a língua inglesa, tudo demonstrado.
São 13 minutos de ensinamento que valem muito a pena. Ainda assim, se só quiserem ver a técnica dedicada aos olhos, começem depois dos primeiros dois minutos do vídeo.
E qual é a estrela da desmaquiagem dos olhos favorita de Lisa, qual é ela? Oh yeah, Bioderma Sensibio (conhecido também como Créaline), my man! Ele está por todo o lado!
And that's it!
Amor com amor se paga... Por isso amor para cima dessas pálpebras minhas fofuras!

Bioderma... ou uma alegria para os olhos

Olá olá fofinhos e fofinhas.
Depois do post maquiante de ontem, nada melhor do que falar-vos de um dos meus queridinhos de há muito muito tempo. Já o referi em duas ocasiões (aqui e aqui) e a verdade é que não podia adiar mais a explicação da minha devoção.
A maquiagem é qualquer coisa de sublime. Um sem fim de produtos, uma enormidade de opções, cores, texturas... Ah, haja coração para receber tanta coisa. Facto: o mundo da maquiagem é lindo. Mas já do mundo da desmaquiagem nem sempre é possível dizer o mesmo. Em particular quando falamos da limpeza das pálpebras e respectivo rimel.
Ora são produtos que ardem por todo o lado, ora são materiais que não tiram nada (a não ser uma pestana ou outra) por outro. É duro!
Andava eu no desespero e na loucura da ofensa da pele quando a maravilhosa Vic Ceridono me apresentou (via Dia de Beauté, claro está) um super queridinho dos bastidores das passerelles por esse mundo fora. E se há gente que vive no tira e põe de coisas nos olhos, cara e corpo são as modelos (falamos de moda meus fofos).
Pois que este é um produto de culto do pessoal da moda e quem usa percebe porquê.
A embalagem (tirando a cor linda) não promete nada de especial. Ainda mais se nos focarmos na transparência do líquido. Nada de entusiasmante. Parece uma água com leve cheiro. Nada de mais. Mas basta jorrar para um pouco de algodão, passar na carinha e... magia pessoas! É ver as coisitas a ficarem atarrachadas.
Também pode ser usado mesmo que não haja maquiagem envolvida, claro. Como método de limpeza ou como tónico. Pessoalmente uso em toda em cara, até nos olhos. E acreditem... nada de irritação. Não há razão para medos meus queridos. A coisa dá conta do recado e fá-lo sem qualquer dor.
Mas também é como vos disse no post sobre a lavagem nocturna. Não me envolvo em actividades de esfreganço das pálpebras. Portanto não sei que tipo de efeitos podem sentir-se com um uso mais agressivo do Sensibio.
O preço ronda os 17 euros por 500ml, penso eu. E vale  bem o que custa.
Tudo em nome da desmaquilhação agradável!
 

terça-feira, 5 de março de 2013

O 2 em 1 masculino

Fofos e fofas, hoje venho partilhar mais uma coisinha especialmente dedicada aos meninos do mundo. Fofuras!
A necessidade de praticidade de alguns homens é sobejamente conhecida. Por isso, a Muito Pipi vem hoje falar do maravilhoso mundo do 2 (ou até 3) em 1. Não. Não estamos a falar de coisas estranhas. Não esqueçamos que este é um blog tendencialmente dedicado à beleza. Bem.
Há muito que andam por esse mundo fora as misturas champô e condicionador. Mas agora a indústria apostou em algo muito mais masculino. Um único produto que promete lavar cabelo, corpo e nalguns casos até rosto. Potente, não? Mais. Alguns servem ainda como creme de barbear ou como desodorizante. Oh oh!!!
Parece-me coisa para alegrar muitas idas ao ginásio, férias e até uma noitezita fora de casa nalgum covil do mundo.
Aguardem meus queridos, que qualquer dia vamos assistir aos tudo em 1. Gel, champô, material para lavar a cara, espuma de barbear, desodorizante e pasta de dentes. Tudo o que uma pessoa prática precisa para ser rapidamente feliz.
Nívea, Axe e Yves Rocher são apenas algumas das marcas à solta por Portugal que aderiram ao mix de emoções (e sensações) que estes produtos devem proporcionar.
Profissional que sou, sondei os homens que andam pela minha vida (hum... isto não parece muito correcto) e todos elogiaram o conceito, em especial a versão da Nívea que habita pelos supermercados do país. Bem, quase todos. Acho que um deles só percebeu a completa potencialidade do produto quando perguntei: Gostaste do gel de banho que também dá para lavar o cabelo e a cara? "Não sei o que é que é isso." Aquele azul... "Dá para lavar o cabelo? Sei lá, nunca lavei o cabelo com aquilo." Pois...
Bem, estes produtos parecem-me ter muito potencial para agradar ao público masculino (e a uma ou outra menina apaixonada por cheiros mais mentolados e pouco dada a futilidades). Sim. Mas para que tenham o sucesso que o mundo espera deles, poderá ser importante tornar mais óbvias as suas vantagens face aos outros. Marcas, atenção: letrinhas de tamanho médiopequeno ao fundo da embalagem claramente não estão a funcionar. Não estamos a falar de coisas para mulheres super pipis, em que cada detalhe da embalagem é inspeccionado ao mais ínfimo pormenor. Não não. E de que vale uma super ideia poupadora de tempo (e espaço), se os principais interessados não atingem facilmente o seu poder?
Marcas, minhas queridas: Venham as letronas, as corzonas e de preferência alguns relevos. O vosso produto merece!
 

segunda-feira, 4 de março de 2013

Porque é bom lavar de noite

Bom início de semana, super fofuras!
Na sequência do post sobre a não lavagem facial ao acordar, eis que a Muito Pipi vem hoje (e a pedido de alguns leitores) falar sobre o conceito de carinha bem lavada à noite.
É que isto de não higienizar o rosto pela manhã é bom, bonito e barato. Mas como não só de porcalhonice vive uma pessoa, há que dar um bom tratamento ao rosto de noite. Vamos lavar? A Muito Pipi ajuda (ou pelo menos tenta, vá).
Mais uma vez vale a dica de que cada pessoa deve procurar o que mais se lhe adequa. E se certas técnicas pipis não fazem sentido para vós, então meus queridos afastam-se delas como se disso dependesse a vossa vida.
Limpar bem, para mim, é sinónimo de acabar com tudo o que é coisa que não devia habitar na pele. Maquiagem, poluição, bactérias e restante porcarias inomináveis (cada um sabe das suas!). Claro que a maquiagem é linda, maravilhosa e enternecedora. Mas vá... ninguém quer dormir com ela (pelo menos não na cara). Dizem os entendidos que estraga a pele. E se dizem, La Muy Pipi não arrisca.
So... Ritual nocturno: água quentinha, bom gel de limpeza anti-desmaquilhante, esfrega esfrega a cena (que é como quem diz a cara) com carinho e de novo água quentinha, desta vez para tirar tudo. Água quentinha seguindo a ideia de que o calor tende a abrir os poros e, portanto, a permitir uma melhor limpeza.
Depois, já com a maioria da maquiagem pelo cano abaixo, desmaquilhante líquido para cima (Bioderma Sensibio is the man) para acabar os intrusos mais teimosos.
Notinha importante: meus fofos, não reneguem o pescoço. Percebo bem a dificuldade de o lavar fora do banho. Ele é água a escorrer para o peito, ele é espuma por todo o lado. É coisa que não se pode. A Muito Pipi compreende e apoia (aliás, se houver alguém com outras experiências, por favor tenha a bondade de auxiliar os incapazes de lavar o pescoço eficazmente). Agora, um algodãozinho deslizante por aí abaixo é coisa simples. Sim à limpeza do pescoço!
Vale também partilhar que nos olhos é sempre útil evitar o esfreganço, sim? Algodão embebido naquilo que mais gostarem e uma ligeira pressão nas pálpebras é suficiente. Uns segundinhos assim, duas ou três repetições e, a não ser que estejamos na presença de maquiagem à prova de água supersónica, vai tudo embora. Se rimel malvado teimar em querer dormir convosco, cotonetes embebidos em desmaquilhante nessas pálpebras (e às vezes numa entrada acidental pelos olhos. Coisas da vida. Uma pessoa aguenta). 
Em dias de maior preguiça, e na ausência de maquiagem na pele, acabo por optar. Ou material para tirar com água ou coisinha para colocar em algodão.
A mista que sou eu vive no limbo da paixão entre o gel, a mousse e o líquido (não não não... não entrámos repentinamente no mundo da culinária!). What ever works for you. Se não sabem o que worka para vocês eu posso partilhar o que worka tipicamente. Provavelmente as peles secas vão adorar os desmaquilhantes em creme e as oleosas os em gel ou sabonete. Mas nada como experimentar.
Entretanto, uma a duas vezes por semana vai uma exfoliaçãozinha. De vez em quando uma máscara.
Seja qual for o tipo de limpeza: disciplinada, básica, preguiçosa, agreste ou luxuosa há algo que não falha nos cuidados com esta cara: água termal. Uma borrifadela e depois a cremalhada que mais gostarem para cima. Para cima e para baixo. Rosto e pescoço entenda-se (mas com que ideias andam vocês???).

sexta-feira, 1 de março de 2013

Porque há Óleos Prodigiosos

Não sei porquê, mas o mundo do óleo anda a puxar por mim. Sinto o chamamento. E vocês sabem... nunca se ignora um chamamento (a não ser que seja para a morte! Afastem-se dessa luz!).
Há uns dias falei do Bio-Oil, um produto super gostoso a um preço amigo, mas cuja residência oficial ainda não passa por Portugal.
Na altura prometi falar-vos do meu queridinho Huile Prodigieuse da Nuxe. E se A Muito Pipi promete, euzinha cumpro!
Já lá vão 2 anos desde que esta maravilha entrou para o meu top de produtos preferidos (hum, bom tema para um dia destes. Aguardai).
Os motivos são poucos, mas bons: excelente textura e cheiro simplesmente maravilhoso! Para além disso hidrata potentemente, mas é absorvido pela pele com facilidade. Ah... e encontra-se facilmente na maioria das farmácias.
De bónus existe ainda uma versão com brilhantes dourados. Haverá lá coisa mais fofa? 
Claro que o facto de ter uma embalagem bonita também ajuda. Sim, é verdade. Vocês sabem que eu sou uma vendida quando o tema são embalagens bonitas e luxuosas.
Segundo a marca podemos usar o Huile Prodigieuse no corpo, no rosto e no cabelo. Pode ser misturado na base, usado em banhos de imersão e, na sua versão brilhante, colocado nas perninhas para dar um toque de brilho (óleo+brilhantes dourados claramente é coisa para brilhar muito!).
Já experimentei tudo e recomendo quase tudo. Tudo menos borrifadelas do dito cujo na cara. Não, não meus queridos! Não se metam nisso. Pelo menos se têm pele mista. Pois que entrei por esses caminhos num dos primeiros dias do Huile cá por casa e no momento foi bom. Óptimo. Aquele cheirinho maravilhoso no rosto proporciona sem dúvida momentos de prazer. Mas é uma armadilha! Não se deixem tentar.
Na manhã seguinte havia todo um grupo de borbulhas e conviver alegremente na minha testa e bochechas. E quem me conhece sabe que não sou pessoa dada às borbulhas. Tenho uma ou outra visita ocasional. Mas não comparências grupais dessa raça pela minha carinha. Não não.
Mas tudo bem! Uma pessoa perdoa, afasta-se desse mundo e segue o seu rumo. O Huile serve para muito mais coisinhas. Aliás, não só serve como cumpre a sua função impecavelmente.
Um dos usos preferidos de la Muy Pipi é a aplicação nas pontas do longooo cabelo que brota deste couro cabeludo. Quais reparadores de pontas, quais seruns, é Huile Prodigieuse para cima! Todas as noites. Uma borrifadela.
Mesmo com a inegável qualidade do material, a verdade é que quando falamos do óleo da Nuxe temos de ter em mente que vamos pagar 32euros por 100ml. E a bem da verdade esse não é o mais amigo dos preços. Em particular se pensarmos que existe um produto com eficácia semelhante e cujo preço por 200ml ronda os 24euros. Falo do Bio-Oil, claro.
Principal diferença entre eles: a fragrância. Há qualquer coisa de mágico no cheirinho do Huile Prodigieuse. Não sei bem como descrever, mas é até um pouco viciante. Já o seu rival mais barato é agradavelmente perfumado, mas não exerce o mesmo poder sobre mim.
Fora isso são muito semelhantes. Ah... para os amantes dos animais (os que gostam fraternalmente deles, entenda-se) importanta deixar a notinha de que aparentemente nenhum dos produtos é testado em animais. Digo aparentemente porque as listas da PETA estão em constante mutação e os comunicados das marcas a esse respeito nem sempre são fiáveis. Ainda assim, estas parecem pertencer ao grupo das empresas não cruéis.
So... querem um óleo multi-funções de boa qualidade a bom preço? E não se importam de comprar online? Bio-Oil com vocês (ou avião com vocês rumo a um dos países onde o malvado está à venda).
Estão prontos para gastar mais em nome de um cheiro delicioso? Preferem comprar numa loja física? Huile Prodigieuse.
And that's that! Óleo convosco!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Não lavar a cara de manhã?

Olá olá, fofinhos e fofinhas!
Encorajada pelo espírito aconselhador do post passado, venho hoje partilhar uma coisinha que muitos de vós podem classificar como uma super porcalhonice. E talvez o seja mesmo. Sim, à porcalhonice!
Pois que corria o mês de Setembro do passado ano, quando a giríssima (e de aspecto nada velhote) Salma Hayek decidiu partilhar um segredo de beleza. Nada mais nada menos do que não lavar a cara de manhã. Segundo a própria:
One tip - always wash your face at night. Clean it. You don't have to wash it, but you have to clean it really, really well at night. Because at night your skin is rebuilding some of the oils that you need to keep your skin young, and it balances the pH. So in the morning if you take them off - you can splash it with water, do something mild - but you don't want to get rid of that. And if your skin is dirty in the morning, it means you didn't clean well at night.
Que é como quem diz: cutxi-cutxis, limpem sempre muito bem a vossa carinha à noite. Tudo porque é de noite que a pele está a reconstruir alguns dos óleos dos quais precisamos para manter uma aparência jovem. Se sacam os ditos cujos de manhã, estão a rapinar coisinhas boas que o vosso corpo produziu toda a noite. Portanto, nada de lavar! Podem fazer alguma coisa suave, como jogar água para a cara, mas nada de grandes lavagens. E mais, se de manhã a pele estiver suja, então é porque não a limparam bem, seus badalhocos (Sim. É o que ela diz... Pronto, vá, não é uma tradução literal!).
Ora, se esta senhora (com 46 anos e com aquele aspecto) diz isto, claro que a pessoa Muito Pipi em mim não podia deixar passar em branco!
Alguma investigação (vocês sabem como eu gosto de investigar) permitiu perceber que as afirmações acima (as delas, não as minhas) não foram produto de um momento de loucura anti-higiénica! Não! Existem médicos que confirmam que não lavar o rosto de manhã é uma boa política. Um deles, talvez o mais conhecido entre nós, é o fofíssimo Dr. Oz, que chega a referir-se à lavagem matinal do rosto como um dos erros que mais envelhecem a nossa pele, qualquer que seja o teu tipo. Medo, não? Segundo o próprio, retirar o hidratante que colocámos à noite assim como os óleos que a pele produz (eu bem sabia que óleo podia ser bem bom), pode aumentar a secura da pele, tornando-a baça e potenciando o seu envelhecimento. E quem é que quer isto???
De facto, se pensarmos num dos fundamentos da técnica da diluição do champô, o mesmo se pode aplicar aqui. Excesso de lavagem (ou lavagens muito agressivas) podem certamente descontrolar a pele. Abaixo as peles loucas!
Obviamente, há opiniões completamento divergentes, com a defesa de uma lavagem de manhã e à noite, ou de manhã, à noite e sempre que somos atacados pelo suor, ou de x em x horas. Há de tudo um pouco meus queridos, afinal estamos a falar de cuidados de beleza. E por isso eu digo: to each one his own. Façam aquilo que faz mais sentido para vocês, porque no meio de tantas opiniões vá-se lá saber qual é a melhor opção.
No meu caso, confesso que foi com todo o gosto (e sem qualquer nojo ou culpa) que me inicei no mundo da não lavagem (do rosto. Pela manhã. Não façam confusão). De facto, nunca fui grande fã da lavagem ao acordar. Preguiça pensam muitos de vós. Sim. Preguiça e o facto de não fazer muito sentido para mim lavar um coisa que esteve a noite toda a descansar no quentinho limpinho da caminha (carinha. É disso que estamos a falar).
So... há 5 meses que não lavo a cara de manhã! Pois é. Sabem os que me conhecem que tenho um especial amor por Água Termal (melhor explicado aqui) e portanto é com a dita cuja que começo os meus cuidados matinais. Uma borrifadela, hidratantes para cima and I'm ready to go!
Tão simples e pouco higiénico, diriam alguns. Tudo bem por mim. Antes porca do que seca (ainda estamos a falar do rosto, sim?)!

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Bio-Oil, por favor muda-te para Portugal

Meninos, meninas, fofinhos e fofinhas, convido-vos a juntarem-se a mim hoje, neste que promete ser um post muito oleoso.
Sim... Compreendo o risco que corro ao fazer uso da palavra oleoso. Entendo também que, depois desta pequena introdução, muitos de vós se sintam compelidos a fechar esta página. Sim. Conheço os perigos da minha ousadia e estou pronta para lidar com as consequências.
No fundo, oleoso pode remeter-vos para o look óleo a escorrer pelo corpinho e (pior!) pela carinha. E quem é que gosta disso? Ninguém (Bem... eu sei de alguém, mas não vou dizer. Pista? Começa por A e termina em ngel-O)!!!
De facto, não há qualquer sex appeal envolvido num monte de molhanga brilhante a escorrer por uma pessoa abaixo (se para algum de vocês há, então A Muito Pipi diz apenas: Força! Sintam-se livres para abandonar a página, este post certamente não é aquilo que procuram. Talvez aqui?).
Pois bem, quando digo muito oleoso refiro-me simplesmente à temática do óleo cosmético e do Bio-Oil em particular.
A pessoa Muito Pipi que sou eu travou conhecimento com este produtinho através de um artigo online, no qual era feita referência ao facto da Kim Kardashian adorar el Bio-Oil. 
Facto ou ficção, a verdade é que iniciei a minha procura pelo dito cujo, tudo para rapidamente perceber que não  seria tarefa fácil encontrá-lo por terras lusas. Aliás, arriscaria mesmo dizer que é impossível adquirir-lo em lojas físicas por esse Portugal fora (benditas sejam, lojas online!).
Foi portanto numa visitinha à capital do Reino Unido que tive finalmente uma oportunidade para me atirar de cabeça à pequena embalagem cor de pêssego (Míseros 60ml. Malditas normas para as bagagens de mão!).
A marca basicamente diz-nos que o seu produto maravilha serve para tudo um pouco (cosmeticamente, claro está. Este não é, até ver, inspirado no famoso creme das televendas que era tão bom, mas tão bom, que para além das suas 1001 utilizações servia ainda para acalmar a fome). Cicatrizes, estrias, tom de pele irregular, envelhecimento cutâneo e desidratação são as indicações oficais da marca. Tudo isto por 9 libras 60ml e 20 libras 200ml. Óptimo, certo? Certíssimo!
São tantos os usos do produtinho que, confesso, ainda não tive oportunidade de o testar em todas as suas dimensões. Posso, no entanto, assegurar o seu poder hidratante.
Depois da experiência corporal decidi, há uns dias, aventurar-me no perigoso mundo da aplicação na carinha. Há uns anos tinha tido um momento de terror facial após uma massagem com o maravilhoso (e dispendioso) Huile Prodigieuse da Nuxe (história por aqui).
Contra todas as probabilidades de desastre, a relação entre a minha cara e o Bio-Oil revelou-se surpreendentemente positiva e amigável. Em primeiro lugar, porque depois de uma aplicação nocturna, não só não houve qualquer reacção nefasta como a Muito Pipi, ao olhar-se no espelho, deu por si a pensar: Ah pele mais gostosa! E em segundo lugar porque a little bit goes a long way. Umas (poucas) gotinhas do dito cujo e estão mais do que prontas para irem à vossa vida.
Como se não houvesse já aplicações suficientes para o óleo, decidi ainda experimentar mais uma: a capilar (falamos de pontas, meus queridos!). E digo-vos... é bom! 
Veredicto: rivaliza seriamente com a Nuxe e o seu famosérrimo óleo. Embalagem clean, sem grandes luxos, mas funcional e fofa. Textura muito agradável e realmente capaz de proporcionar uma hidratação duradoura. Perfume agradável e suave.
Bio-Oil...Hot, very hot.