quarta-feira, 20 de março de 2013

Áveres e Nozes

Sem palavras, diz o autor do vídeo. Com palavras de más digo eu.
Hoje, e como já tinha prometido aqui, trago-vos nada mais nada menos do que uma história de sofrimento e de luta.
Sim sim fofuras! Dor, horror e desespero, todos embrulhados numa sopa de palavras (divinas).
Pois que a nossa história começa com a afirmação: O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós. Era esta a frase. Simples, curta e aparentemente fácil de reproduzir. Tudo certo até aqui.
Sobra apenas uma questão que não quer calar: Porque é que alguém havia de proferir estas palavras? Meus queridos, lamento assumir mas a verdade é que a Muito Pipi não sabe.
Seja como for, prova o vídeo que alguém as disse e, pior, que alguém queria que outro alguém as dissesse. E esse alguém queria dizer (perguntam vocês profundamente intrigados)? 
Bem meus fofos, a julgar pela forma perra e tresloucada como as palavras "árvores" e "nós" foram proferidas, a Muito Pipi é pessoa para afirmar que não.
Que o jardineiro é Jesus o senhor narrador não contesta. Mas que as árvores sejamos nós... isso já é demais para ele. 
Através da audição das suas palavras torna-se claro que nada neste emaranhado de conceitos faz sentido para o narrador. E está no seu direito! Um lutador contra o conformismo. Mas de repente: pof! Pois que é entre repetições nervosas, gritos autoritários e alguma incredulidade que o senhor, outrora contestatário, sucumbe à pressão das massas e diz, alto e bom som, o conjunto de palavras que tantas dúvidas lhe causaram.
Uma vitória do bom uso da língua portuguesa? Não meus fofos, uma vitória do mal contra o bem.

Sem comentários:

Enviar um comentário