segunda-feira, 25 de março de 2013

E agora... o verdadeiro matagal.

Fofuras, eis que depois de um falso alarme, chegou o momento. Vamos falar de pilosidades.
Pernas, virilhame, barriga, peito, costas, axilas, braços, mãos, dedos, rosto... Não importa. Eles estão por toda a parte. Podem ser mais ou menos visíveis, mas meus queridos, não nos iludamos, eles andam aí. Pior. Uma pessoa tem de manter os olhos neles. Supervisão é a chave para acabar com estas ervas daninhas desvairadas.
Há muitos métodos para os enviarmos directamente para o inferno de onde nunca deviam ter saído. Uns mais agrestes, uns mais caros e uns mais duradouros do que outros. La Muy Pipi já se envolveu com todos. Portanto este é um post baseado na minha experiência de domesticação pilosa.
O favorito, amor de toda a vida (pelo menos desde que o conheço), é el laser. Simplesmente maravilhoso! Ainda assim há alguma dor. Há sim senhor. Bancária e física (mais bancária do que física). Mas vale muito a pena.
Que a Muito Pipi saiba, não existe nenhum método que nos livre de pêlos por toda a eternidade. Triste, bem sei. Mas verdade. Seja como for, o que são visitas esporádicas de pelitos finitos comparadas com toda uma floresta a brotar da nossa pele? Nada. 
Um conselho importante é: procurem uma boa clínica dermatológica ou com supervisão médica. Laser é tudo de bom, mas pode rapidamente transformar-se num monstro do mal se não for usado da forma correcta. Queimaduras, manchas e sabe-se lá o que mais. Hell to the big no no!
Também fofa e simpática temos a menos dolorosa e mais acessível luz pulsada. A Muito Pipi já experimentou e aquilo que pode partilhar é que os resultados foram mais lentos e menos duradouros do que os obtidos com a ajuda do laser. Ainda assim, pode ser uma grande ajuda no combate ao desgoverno piloso.
Já no mundo dos pêlos que vão mas voltam passado umas semanas, tem de se falar da sempre amiga e aderente cera. Este meu ex amor tem como inconveniente o facto de obrigar a alguma peludice antes do arrancamento final. Não é bonito de se ver. Não não. Mas à falta de melhor a cera é uma boa aliada em horas peludas. Há algum desconforto associado, mas que me parece claramente compensado por semanas de suavidade.
Peludas e peludos do mundo, um método nada queridinho da Muito Pipi é a conhecida máquina arrancadora. Tenho muita pena, mas não dá. Era eu uma jovem adolescente na iniciação à vida (com pêlos) quando adquiri uma maquineta super potente (achava eu). Lembro-me da ilusão de que tudo seria lindo. Eu a não gastar dinheiro em depilações e ela a percorrer suavemente o meu corpo. Mas não. A fantasia morreu dolorosamente e com ela veio a imagem de uma esteticista mecânica a puxar e arrancar deliciada pelinho por pelinho. Era isto que a máquina era. Um robot sádico. Não foi bom para mim. Não foi bom para ela. Decidimos portanto dar um tempo. Mas as circunstâncias da vida (e as más recordações) nunca mais nos juntaram.
Creme depilatório, been there done that. Há algo de sinistramente interessante na observação dos pelinhos a contorcerem-se. Mas fora isso, não tenho particular carinho por esta técnica.
Por fim, as lâminas. Ainda que eu e elas não sejamos muito amigas, a verdade é que compreendo a atracção pelas dias cujas. São rápidas, práticas e eficazes. Não obstante, a sensação perninhas picantes (já para não falar de outras coisas) não é bem o estilo que mais me atrai. E sim, há todo um mundo de teorias de que o pêlo fica mais forte se for atacado por giletes, mas segundo dermatologistas isso é apenas uma ilusão. Quando é usada uma lâmina os pêlos são cortados, logo ficam com uma aparência mais grossa, já que a parte fina é separada do resto. Um pouco à semelhança do que acontece quando vamos ao cabeleireiro livrar-nos das nefastas pontas espigadas.
Resumindo e concluindo, yo soy fã de tudo o que não implique o faça você mesmo. Seja laser (sim sim sim), luz pulsada ou cera, ter alguém que massaje tudo o que é vosso depois de vos ter libertado de pilosidades rastejantes é uma loucura. Em bom e em assustador. Até porque há uma forte probabilidade de verem/sentirem as mãos da vossa esteticista a vaguear por partes que nunca imaginaram (nem desejaram. Espero).

2 comentários:

  1. Pipi olha que eu eliminei tudo o que é pelo com laser alexandrite e adorei. Faço manutenção uma vez por ano mas há zonas em que já nem isso é preciso!

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  2. Maravilhoso, não é Isabel? A Muito Pipi também já é uma mulher quase quase hair free. Laser é mesmo um poder. :)

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