sexta-feira, 22 de março de 2013

Porque uma pessoa tem de seguir o seu caminho

Fofos e fofas, o mundo capilar é difícil. Duro até.
Sim, há dias de profunda alegria, com todos os cabelinhos obedientemente colocados no seu sítio e passarinhos a cantar melodias de paz e amor. E depois há outros, em que assistimos horrorizados a um soltanço da franga na nossa cabeça (não literalmente, claro. Pelo menos eu nunca tive uma franga a correr-me pelo cabelo).
Estejamos num bom dia capilar ou a caminhar pelo inferno das perucas, todos sabemos que mais cedo ou mais tarde os malvados fios vão degenerar numa pastosidade comummente conhecida como oleosidade. Pois é. Para uns é um processo de dias, para outros de horas. Podemos não saber quando vai aparecer o visual lambidela de animal, mas meus queridos, se não houver uma lavagem profiláctica, todos sabemos que ele vai chegar.
Quando el óleo brota do nosso couro cabeludo aí é tarde demais. Não adianta chorar sobre cabelo oleoso (até porque é claramente difícil). Há que tomar as rédeas da situação e, consoante o tempo disponível, decidir entre lavar e deixar estar.
Tenho consciência que esta afirmação acrescenta uns pontos à reputação que a Muito Pipi tem de não ser uma blogger nada lavadinha. Tudo bem. Reconheço o potencial mortal das minhas palavras. Mas vá, não é como se estivesse a incentivar a saída oleosa de casa. Claro que não! Bem sei que alguns conselhos podem não ser o cúmulo da higiene, mas longe de mim ser uma porca sem limites.
 Sou toda a favor de lavar. Ainda assim, há dias em que não há tempo, desejo ou até mesmo água (tudo é possível). E para esses dias eu digo: champô seco. Champô seco? Sim sim. Champô seco. Essa fofura dos tempos modernos é nada mais nada menos do que o idoso truque do pó de talco elevado a um nível de pura graciosidade cosmética. Ou seja, um pózito que é pulverizado no cabelo, massajado e por fim expulso com a simpática ajuda da vossa escova. Resultado: sacâncio do óleo (para onde vai ele eu não sei), cabelo solto e um acréscimo de volume, possivelmente motivado pela permanência de algumas resistente partículas de pó. Ah, e suga também qualquer mau cheiro que esteja a atacar nuestras madeixas. Bem, qualquer um qualquer um não posso assegurar. Mas vá, pelo menos os mais comuns são eliminados.
Marcas como a (amada) Sephora, Klorane, L'oreal Profissional e TRÉSemmé andam há muito a borrifar as pessoas com os seus pós mágicos. E La Muy Pipi agradece.
É que uma pessoa, ainda que toda destruída pelo óleo e descabelada pela vida não pode deixar de seguir o seu caminho. Seja ele até à banheira mais próxima ou rumo à quinta onde as frangas correm pelas cabeças das pessoas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Novo post, novas ideias masculinas

Muito Pipi de volta meus queridos. 
Bem sei que o post anterior pode ter sido algo confuso. Mas isso agora acabou. Vamos a factos!
Se de todas as necessidades de sobrevivência bela no mato a Muito Pipi tivesse de escolher uma, ela seria nada mais nada menos do que: a própria da sobrevivência. Que é como quem diz que se forem todos papadinhos por insectos do mal, não sobra o que embelezar na vida (e no corpo). 
Pensando nisto, e mantendo sempre em mente que um homem do mato pode não querer andar com 30 produtos atrás (e pode não gostar da minha ideia de creme para tudo), trago-vos uma opção super machona (atentem na imagem. Puro homem, certo?): Burt's Bees. Uma marca que pensa em vocês e nas vossas necessidades. Uma marca que tem toda uma gama dedicada à vida ao ar livre. Uma marca cuja produtada para aventuras vos vai certamente fazer felizes. Uma marca que afasta insectos curiosos com uma fórmula cheia de óleos aterrorizadores (para os bichos, claro), mas que é suave o suficiente para que amigos não mordedores se queiram aproximar de vocês (perfeito, certo?). Uma marca que usa abelhinhas na embalagem de um repelente para insectos. Abelhinhas assustadas, claro está. Quiçá até abelhinhas já mortas. O que há para não gostar? 
Desconfio até que talvez uma pulverização debaixo do bracinho possa ajudar com odores desagradáveis. É só uma hipótese! Não?
Bom, para adquirir esta maravilha ou correm para a Sephora mais próxima e procuram por lá, ou então atacam via net. E por cerca de 8 euros terão o vosso corpo protegido das garras (dentes ou ferrões) do mal.
Resumindo e concluindo: a dica de La Muy Pipi para um passeio pelo lado sobrevivente da vida é afastar animalada pestilenta e esfomeada.
Na remota hipótese de não resultar: bem meus fofos, adorei conhecer-vos e foi óptimo partilhar ideias convosco. São um público magnífico. Família: meus pêssames.
Se funcionar (claro que vai funcionar... porque haveria de não funcionar?), espero-vos quando regressarem à cidade. Nessa altura falaremos então de beleza.

Beleza no Matagal

Fofos (e fofas também), este é um post claramente dedicado ao mundo do ar livre. Não que a Muito Pipi seja grande conhecedora (ou adoradora) dessa realidade. Mas tudo pelos meus homens (hum... vá, pelos meninos que seguem um Blog Muito Pipi), até porque sei que alguns são amantes da natureza.
Compreendo que o título possa induzir em erro. Mas esclareço tudinho: por matagal entenda-se mato, natureza, árvores e passarinhos a cantar... restantes matagais serão abordados num post dirigido ao peludo mundo da depilação (Aguardai portanto, vítimas deste engano).
Há de facto muitos programas a ensinar técnicas de sobrevivência e a dar conselhos acerca do material a ter à mão em todas as ocasiões. São facalhões de mato, coisas para fazer fogo, fios para mil e um usos e um sem número de conhecimentos naturais. Muito bem. Muito interessante e oportuno.
Mas, pergunto eu: Então e quem ensina os sobreviventes do mundo a manter o bom aspecto mesmo nas condições mais agrestes? Quem lhes explica como escapar às garras da sempre desagradável má apresentação? Hum? Oi? Ninguém? Claramente esta é uma tarefa para a super... Muito Pipi. 
Ora, se há coisa que um sobrevivente das verduras necessita é de coragem. Sobretudo no que diz respeito à convivência com todo o tipo de bicheza. Não podemos escolher os nossos amigos bichos do mato (ou seja, os bichos que estão no mato e que serão nossos amigos). Eles simplesmente saem e encontram-se connosco. E é aqui que reside o problema. Perceber porque é que eles saem do conforto do lar. É para brincar? Para passear? Para fazer exercício? Ou... será para caçar? Mau! Bichos caçadores que no fundo nos querem é papar?! Cuidado, muito cuidado! É uma armadilha da natureza! Repelente com eles!
Compreendo o desejo de um sobrevivente em travar amizades. Mas hoje em dia não se pode facilitar. Ou repele ou fica sem pele (ou perna, ou pescoço, ou olho...).
Outra grande necessidade é: desodorizante. Sim... bem sei que para muitos de vocês poderá não fazer sentido acabar com aquele que alguns imaginam ser um repelente natural de bichezas. Mas não meus queridos... mau cheiro não vos salvará de uma impestação de parasitas. Bem, talvez de parasitas humanos. 
Ah, fofos, depois do mau cheiro vamos mesmo ter de colocar o dedo na ferida que é o vosso carinho por uma certa pessoa (que não é nada pipi). Imagino que os meninos super sobreviventes conheçam o Mr. Grylls. Bear Grylls. Um grande aventureiro, sim senhor. Mas claramente alguém que precisa de supervisão no que ao cuidado consigo mesmo diz respeito. Solanga na cara, mãos destruídas, lábios secos... No no. Nem um produto de beleza é atirado com ele para os locais por onde vai passear. 
Atenção: não duvido que uma super facona possa ser profundamente útil em mil e uma situações de sobrevivência, mas a cremalhada anda claramente a ser subestimada. 
Há algum tempo atrás falei sobre a praticidade dos 2 e 3 em 1 criados por marcas. Mas hoje falamos de sobrevivência, meus caros. E sobreviver implica inovação, criatividade e ousadia. Criemos portanto o nosso 6 em 1, rumo à manutenção da beleza por esses matagais fora. Sim? Sim! Como?
Hidratante cheiroso com factor de protecção solar, pois claro! Hidrata, protege, dá bom cheiro, misturado com terrinha sequinha ajuda a exfoliar, passado nas axilas disfarça o mau cheiro e... em caso de encontro com um bicho dos grandes (urso, leão ou mesmo jiboia) podemos sempre jorrar-lhe creme para cima para o atarantar. Melhor que qualquer facada meus fofos. Muuuuuito melhor! Não?
Sim sim. Se entretanto não quiserem entrar em agressividades com animais mais pequenos, basta espalhar o creminho pelo corpo. Diz a Muito Pipi, uma pessoa raramente atacada por animais, que o segredo é encramalhar bem. Baralhar os bandidos mordedores. Camuflar o cheirinho apetitoso do nosso sangue com toda a produtada que tivermos à mão. 
Mesmo assim não? Vão-me dizer que a minha ideia não é um poder? A sério? Está bem... vou pesquisar. Vou-me informar e já vos trago opções mais viáveis. Pronto então. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Áveres e Nozes

Sem palavras, diz o autor do vídeo. Com palavras de más digo eu.
Hoje, e como já tinha prometido aqui, trago-vos nada mais nada menos do que uma história de sofrimento e de luta.
Sim sim fofuras! Dor, horror e desespero, todos embrulhados numa sopa de palavras (divinas).
Pois que a nossa história começa com a afirmação: O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós. Era esta a frase. Simples, curta e aparentemente fácil de reproduzir. Tudo certo até aqui.
Sobra apenas uma questão que não quer calar: Porque é que alguém havia de proferir estas palavras? Meus queridos, lamento assumir mas a verdade é que a Muito Pipi não sabe.
Seja como for, prova o vídeo que alguém as disse e, pior, que alguém queria que outro alguém as dissesse. E esse alguém queria dizer (perguntam vocês profundamente intrigados)? 
Bem meus fofos, a julgar pela forma perra e tresloucada como as palavras "árvores" e "nós" foram proferidas, a Muito Pipi é pessoa para afirmar que não.
Que o jardineiro é Jesus o senhor narrador não contesta. Mas que as árvores sejamos nós... isso já é demais para ele. 
Através da audição das suas palavras torna-se claro que nada neste emaranhado de conceitos faz sentido para o narrador. E está no seu direito! Um lutador contra o conformismo. Mas de repente: pof! Pois que é entre repetições nervosas, gritos autoritários e alguma incredulidade que o senhor, outrora contestatário, sucumbe à pressão das massas e diz, alto e bom som, o conjunto de palavras que tantas dúvidas lhe causaram.
Uma vitória do bom uso da língua portuguesa? Não meus fofos, uma vitória do mal contra o bem.

terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidado com as manápulas

Há pouco mais de uma semana, La Muy Pipi falou da necessidade de proteger o corpaço do sol, esse malfeitor apaixonante.
De entre todas as partes do corpo a proteger (e que basicamente são todas), há uma que é particularmente maltratada pela vida: as mãos.
Estas vítimas, habitualmente tão expostas como o rosto, não parecem receber grande atenção. Ele é sol a dar a dar, ele é sabonete anti-bacteriano a esfregar (antes de comer, depois de fazer xixi, antes de colocar lentes de contacto, depois da maquiagem...), ele é produtos de limpeza a atacar... credo! Não admira que as pobres coitadas se revoltem contra nós e se cansem da vida muitos antes do resto do corpo. 
Por serem uma das zonas corpanzis com menor capacidade para produzir los famosos e maravilhosos óleos protectores, estas fofas ficam mais vulneráveis a tudo o que é malvadez do mundo. E quem é que as salva? Quem? Meus queridos, pois que teremos que ser nozes (para breve um post sobre esta espectacular coisa da vida)! E como? Ora, não maltratar nem ofender já é super potente.
Pergunta a pessoa Muito Pipi que vive em mim: Precisam vocês, meus fofos, de lavar as mãos 20 vezes ao dia? Compreendo que neste momento alguns de vós concluam: "Esta rapariga é mesmo uma porca. Não lava a cara de manhã, não respeita os prazos de validade da maquiagem e agora vem dizer que não lava as mãos várias vezes ao dia?" Pois é. Não mesmo. Quer dizer... sim. Digo... não. Bem: Sim, lavo as mãos (amigos, era incapaz de cozinhar para vocês de manápulas sujas!) mas não a toda a hora.
Ainda assim meus queridos, lavai tudo o que vos aprouver sempre que vos parecer bem. Sou toda a favor. Entretanto, e em nome da manutenção de uma longa e alegre amizade com a pele das nossas mãos, podemos sempre tentar higienizar com produtos suaves. Lavantes mas respeitadores.
Importante é também tocar na temática do uso de luvas para a limpeza do lar doce lar. Se querem saber a minha opinião, ideal seria um mundo em que limpar a casa não existisse ("Cá está... é uma porca esta Muito Pipi"). Mas vá. Aceitando que limpar é uma necessidade ("Ah, pronto... se calhar ainda tem alguns hábitos de higiene") o uso das luvas é sempre uma boa ideia. 
Bem sei que algumas pessoas se queixam de falta de sensibilidade nas mãos ao usar luvas de plástico. Outras, por seu turno, não se relacionam bem com o pózinho encontrado dentro das luvangas. Compreendo,aceito e respeito. Mas minhas fofuras, há tantas opções hoje em dia. Das super grossas às fininhas quase cirúrgicas, das rosa às pretas, das cheias de pó às sem nada. Até cheirosas há! Mais... podem mesmo colocar um super creme nas mãos, calçar as luvas e deixar o produto actuar enquanto fazem o que têm a fazer. É um poder.
Lá está, hidratar as amigas é sempre bom (as mãos, claro. Mas vá, se alguém tem por hábito contribuir activamente para a hidratação das amigas humanas, por mim tudo bem também). Sentir as mãos super gordurosas pode inibir o adequado desempenho de algumas actividade diárias. Por isso mesmo, pode ser gostoso deixar cremes mais potentes para a noitinha ao deitar, quando encremalhar não nos limita tanto.
Assim, durante o dia é sempre bom atacar com produtos com protecção solar (por favor, sim sim sim) de textura mais leve e de absorção rápida. Sim à hidratação. Sim às manápulas cuidadas. Siiiiiiiimmmmmm!
(Não podia terminar este post sem afirmar que reconheço o aspecto algo fálico da imagem. Pois é minhas fofuras... são coisas que acontecem. Não há porquê esconder. Afinal, num Blog Muito Pipi era só mesmo isto que estava a faltar).

segunda-feira, 18 de março de 2013

Prazo de validade da maquiagem?

Tal como os alimentos, também a maquiagem oferece indicações acerca da sua duração. Ainda assim, confesso que vejo os prazos de validade desta última como limites temporais durante os quais as marcas se responsabilizam pela qualidade do seu produto. Mais do que propriamente como datas que, quando ultrapassadas, abrem alas para a intoxicação do nosso rosto por bactérias vindas do inferno.
24 meses para batons, 12 meses para bases e não mais que 3 meses para rimel, sombras e lápis de olhos? Say again?
Obviamente que, uma sombra rosa que de repente ganha um verdume, uma base outrora bem cheirosa que começa a emanar um fragrâcia a mofo e um rimel que se transforma numa pasta lamacenta, são produtos que claramente se encontram em estado decadente e dos quais nos devemos afastar sem olhar para trás. Mas isso indepententemente de terem sido adquiridos há 3 meses ou há 3 anos.
A questão é: acredito que uma pessoa que use a mesma base todos os dias termine a embalagem muito antes dos 12 meses. E aí, muito bem. Prazo de validade super cumprido.
Agora... para uma pessoa Muito Pipi que tem mais do que um produto de cada tipo, a coisa não funciona assim. Por norma a minha maquiagem dura anos (os produtos, claro. Em mim nunca fica mais do que um dia).
Para além disso, ao pensar nos preços das mais maravilhosas armadilhas de satanás maquiantes, não é de ânimo leve que a pessoa que sou eu lhes diz um eterno adeus. Não! Pois claro que não.
Na verdade, mais do que em prazos, eu acredito em protecção e bom senso.
Protecção no sentido de não deixar a produtada em locais malvados, onde haja humidade louca ou grandes alterações de temperatura. Tudo bem guardadinho e afastado de quaisquer potenciais destruidores do bom estado da maquiagem.
Bom senso na avaliação de quaisquer alterações no cheiro, textura e aparência dos produtos. Fofos, este tipo de acontecimento não deve ser tolerado. É lixo com a produtada. 
Da mesma forma, se um produto com bom aspecto vos causa algum tipo de alergia ou irritação, adeus à fofura. Independentemente de estar dentro ou fora do prazo. Maquiagem é para melhorar, não para arruinar uma pessoa.
Assim, inspirando o mundo do não respeito pelos prazos de validade (sim à rebeldia), aproveito para vos contar que os produtinhos que aparecem na foto acima têm entre 2 e 13 anos (sim...) de vida nas minhas mãos.
Tudo bem cheiroso, não ofensivo para a pele e perfeitamente funcional.
Fora do prazo, é verdade, mas dentro dos padrões de qualidade da Muito Pipi.

domingo, 17 de março de 2013

Maquiagem Louboutin

22 anos depois de ter aberto a sua primeira loja em Paris, eis que algures em 2013 chegará até nós, nada mais nada menos do que maquiagem by Louboutin.
Pelo estilo sensual e ousado das suas criações, a Muito Pipi aposta que os produtos maquiantes serão igualmente sedutores e apelativos. Sapatos femininos, malas, sapatos masculinos e agora maquiagem. Mais do que inovar, parece que o genial criador poderá agora recriar uma das suas inspirações: verniz vermelho. Afinal, foi a pintura das solas de alguns sapatos (que lhe pareceram demasiado pretos) com esmalte para unhas que iniciou a sua imagem de marca: solas da cor da paixão.
Maquiagem Louboutin, uma possível armadilha do demo, brevemente perto de nós.