terça-feira, 9 de abril de 2013

Mista e desidratada (a pele, claro)

Pois que já todos sabem que a Muito Pipi não lava a cara de manhã. Já revelei também a minha profunda dedicação à água termal, a única coisinha que ao acordar se atravessa entre mim e o creme. 
Apercebi-me, entretanto, que nunca vos falei sobre os hidratantes preferidos da minha pessoa. Aqui por casa já passou de tudo. Entre produtos de supermercado e (empobrecedores) cremes de perfumarias, acabei por encontrar a alegria hidratante ao lado de duas marcas de farmácia: La Roche Posay e Avéne.
O carinho por estas fofas começou quando a minha pele mista andava a passar por um período conturbado, com surpreendentes ruguitas a aparecer por todo o lado. Assustada que fiquei, corri a informar-me das coisas da vida e descobri que, embora mista, a minha pele estava desidratada. Pois é meus queridos, até a mais oleosa das peles pode sofrer desse mal. Não é coisa só das secas. Não não. É um drama do mundo. Oh yeah! É duro, é triste, mas é verdade!
Na altura iniciei-me com o Hydraphase UV Ligeiro de La Roche Posay e perlimpimpim: as ruguitas de desidratação que estavam a invadir a minha cara foram revertidas. Alegria eterna! 
Uns anos depois, foi-me oferecida uma amostra do
Hydrance Optimal UV Suave e voltei a sentir uma profunda emoção.
De uma forma geral os dois produtos são muito semelhantes. Diria mesmo que são equivalentes. Ambos com protecção solar (claro!). Super hidratantes. Com óptimas texturas. Muito pouco perfumados. Com um preço perto dos 20 euros. 
Ainda assim não posso negar que sinto um pouco mais de carinho por um deles. Uma coisa muito ligeira, muito ténue.
Avéne Hydrance é o queridinho dos queridinhos. E muito devido ao tipo de embalagem que contém a cremalhada. Pois é, quando já não conseguimos retirar mais produto de uma bisnaga, há sempre a hipótese de a cortar e explorar com os dedos o que ainda está disponível para nós. Já quando falamos de embalagens pump, no can do!
A Muito Pipi não gosta dessas coisas... não fico feliz quando me negam aquilo que é meu. Não acho bem. Não é correcto! Percebo que higienicamente poucas coisas batem uma embalagem inviolável mas, por outro lado, tenho de assumir: eu gosto de poder violar os meus produtos.
E assim me despeço por hoje. Não sem antes prometer para amanhã uma história igualmente bonita, desta vez sobre cremalhada para os olhos. E de preferência sem violações.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Porque a Muito Pipi não usa escovas de dentes alheias...

Não vou a manicures.  Nem a pedicures. Nunca.
Calma calma, fofuras! Nutro muito carinho pelas amigas profissionais (e profundamente conhecedoras de maravilhosas técnicas embelezadoras) das mãos e dos pés. Simplesmente não é para mim.
A questão resume-se a um inolvidável ponto: não tenho como controlar as práticas de higiene dos salões. Não consigo. Por mais lindos, maravilhosos e bem equipados que os ditos cujos sejam, é difícil perceber quão igualmente potentes são as suas técnicas para higienizar.
Bactérias, vírus, uma ou outra doençazita e todo um manancial de problemas circulam por esse mundo.
Igualmente verdade é que, por mais bactérias que possa haver, por exemplo, na minha escova de dentes (e que as há há), são as minhas bactérias. Coisinhas queridas pelas quais tenho um profundo apreço. Isto partindo do pressuposto de que nenhum malvado tresloucado sai para passear com o objecto com o qual lavo os dentes e o usa como se fosse seu (tudo é possível meus queridos). Ora, da mesma forma que não emprestaria a estranhos (nem a amigos) a minha escova de dentes, confesso que não me sinto nada confortável em imaginar que alicates, tesouras e afins podem já ter servido para moldar unhas alheias.
Passam pelos salões grandes volumes de pessoas e, a não ser que sejam usados utensílios descartáveis, a Muito Pipi (e cocó) pessoa em mim não arrisca. Vivo na alegria com a minha independência unhacal e não tenho, para já, necessidades não gratificadas nessa área.
No entanto, compreendo que alguns de vós não se sintam à vontade para tratar das unhas. Tudo bem fofuras, não digo para fugirem às manicures e pedicures. Nada disso! Até porque há verdadeiras artistas que com certeza terão todo o gosto em vos ajudar.
Ainda assim, fica um conselho para fugir a qualquer possibilidade de contaminação por virusalhadas: levem o vosso próprio kit. Fácil e rápido.
Sim, pode ser chato andar com utensílios para trás e para a frente. Sim, não é muito divertido termos de limpar as coisinhas todas quando chegamos a casa. Pode até ser um pouco caro investir em boas ferramentas. Não nego.
Mas vá, acho que antes ter toda uma trabalheira do que ficar com coceira. Antes ter os nossos produtinhos do que ter de lidar com uma bactéria assassinadora de dedinhos.
E tenho dito!

domingo, 7 de abril de 2013

Cinematográfico

Seguindo a dica de um super fofo leitor, hoje apresento-vos algumas das criações fotográficas do Ann Street Studio, de Jamie Beck e Kevin Burg.



Imagens absolutamente encantadoras, deliciosas e cheias de movimento. Muito mais do que fotografias. Histórias delicadas e vivas. Sem dúvida uma grande fonte de inspiração para Um Blog Muito Pipi.
A vida captada de forma muito especial. Porque a beleza é sempre inspiradora.

sábado, 6 de abril de 2013

Fekkai Apple Cider fugiu de Portugal e do Mundo?

Depois de se ter falado aqui de champô anti-resíduos, algumas pessoas questionaram: "Oh Muito Pipi, mas qual é o que tu usas?" E se vocês perguntam, pois claro que eu respondo.
É conhecida dos leitores deste blog a minha dedicação ao cabeleireiro francês Frederic Fekkai. Quer dizer, não ao senhor propriamente. É mais aos produtos deles. E aqui entra o meu queridinho Apple Cider. Simplesmente o melhor purificante com o qual já me encontrei. Limpa, mas não ofende. Saca porcarias, mas não treslouca as madeixas. E cheira tão bem (eles dizem que é maçã. Não querendo desconfiar, devo informar que sinto a presença de pelo menos um melão envolvido).
Ora, se é tão maravilhoso porque é que La Muy Pipi não o referiu anteontem? 
Fofuras, não queria ser eu a lançar esta suspeita mas... parece que o super amoroso produto foi descontinuado.Porquê? Quando? Como? Não sei meus queridos! Simplesmente desapareceu da face da loja online do site da marca francesa. Temo o pior.
Ainda tenho meia embalagem em meu poder. Mas fica desde já prometido que, caso se venha a confirmar a morte deste gigante do cuidado capilar, euzinha investigarei outras opções igualmente limpadoras para depois vos relatar tudinho.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A lista (não negra) de ataque à barba

Cortes, irritação, borbulhas do mal... tudo coisinhas que provavelmente os meninos já sentiram ao fazer a barba. Certo? Not anymore! A Muito Pipi vem em vosso auxílio. Não que eu já tenha feito a barba (lamento desiludir-vos). Mas sou uma rapariga que investiga. Tudo por vocês meus fofos. Tudo menos tentar estas técnicas na barba que (ainda) não tenho.
Hoje em formato lista, dicas gostosas e fofinhas (como toda a pele não barbeada deve ser) para atacar os pelitos:
1. Depois da banhoca é que é bom.Tal como acontece com o cabelo, os pêlos ficam mais frágeis e maleáveis depois de uma chuveirada quentinha. Assim, esta é a altura mais gostosa para dizer adeus aos desgraçados que vos incomodam. Mais: lavar a pele com um bom produto de limpeza não agressivo pode ser um excelente começo para o processo de despedida à barba.
2. Produto para barbear não serve só para fazer a lâmina deslizar. Sim meus queridos, esta produtada é uma excelente aliada na domesticação dos pêlos. Generalizando, meninos com pele oleosa costumam adorar produtos em gel, enquanto que rapaziada seca tende a sentir maior conforto com produtos em creme.
3. Ir contra o pêlo é para a cera (e para profissionais). A Muito Pipi percebe a tentação. Barbear na direcção oposta à do crescimento do pêlo corta-o mais rente, não é? Pois é! Mas também contribui para borbulhitas e pelitos aprisionados por baixo da pele. Muito sacador de pêlos sim senhor, mas nada embelezador.
4. Queixo para o fim. Parece que os pelitos desta área são mais agrestes, então pode ser uma boa ideia deixar o produto para a barba actuar sobre esta zona enquanto se ataca tudo o resto.
5. Poupar é bom, mas não nas lâminas. Meus fofos, atenção muita atenção. Ao menor sinal de lâmina puxadora (e já não cortadora), a porta da rua deverá ser a serventia da casa. Até porque uma lâmina em mau estado obriga a várias passagens no mesmo local para uma eliminação eficaz dos pêlos. E isso meus queridos ofende a pele. O que acontece quando ofendemos? Há toda uma revolta contra nós!
6. Água termal, oh yeah! Quando os pêlos tiverem seguido o seu rumo para longe das vossas carinhas, borrifar com a sempre fresquinha e cicatrizante água termal vai fazer-vos sorrir de emoção. Acreditem meus queridos, ficarão maravilhados com o poder da coisa. Mas vá, na dúvida, no fresquinho é que está o ganho. Portanto, água fria da torneira será também uma boa opção neste caso.
7. Álcool é gostoso, mas nas bebidas. Produto para depois da barba é bom. Álcool também. A junção dos dois? Do piorio! A ideia é hidratar e acalmar a pele, não é incendiá-la.
8. (Opcional) Acne no fim. Para quem convive diariamente com borbulhas malvadas, fazer a barba pode ser bastante penoso. Uma boa dica é deixar para o fim todas as áreas atacadas por borbulhas infernais. Depois de tudo prontinho rumar ao ataque do borbulhame. No fim deitar fora a lâmina. Porquê? Não queremos que zonas sem borbulhas sejam atacadas pelas bactérias que habitam nos locais infectados.
Porque uma mulher, por mais fofa e querida que seja (e sou) não é um homem, achei por bem trazer-vos um vídeo feito por homens, para homens. De um profissional da barba só para vocês. Para que não vos falte nada, minhas fofuras. 
 

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Cano com eles!

Cabelo assustadoramente baço? Parece que o brilho desapareceu para não mais voltar? Os produtos outrora maravilhantes já não são capazes de animar as vossas madeixas? Meus queridos, champô anti-resíduos (clarifying para os leitores internacionais) para cima desses fios mal comportados. Chicotada neles!
E é assim que se introduz aqui o conhecido conceito da acostumação capilar. Nada mais nada menos do que a ideia de que depois de algum tempo o cabelo se acostuma aos produtos que usamos e eles deixam de fazer efeito.
Fofuras minhas, dizem dermatologistas que não há tal coisa. Ao que parece o culpado não é um cabelo rabujento desejoso de experimentar coisas novas. Não não. Os malfeitores desta histórias são resíduos (de poluição e produtada capilar) que se atarracham aos cabelos e não permitem que tudo o que é bom penetre devidamente.
A resposta para os descolar das nossas madeixas é nada mais nada menos do que el champô anti-resíduos, o poderoso limpador de porcarias.
Por ser tão poderoso não deve ser usado diariamente. Não não! Nem nada próximo disso. Pessoas sem secura, sem pintura e que usem muitos produtos no cabelo (mousses, lacas, leave-in e afins) podem atacar com anti-resíduos a cada quinze dias. Já o pessoal com cabelinhos coloridos e/ou secos pode ser bem feliz com uma lavagem mensal sacadora de resíduos.
Como sempre o segredo é experimentar. As indicações são gerais, por isso meus queridos, descubram o que funciona para vós. Ainda assim fica uma nota importante. Meninas e meninos que tingem o cabelo: um uso excessivo de anti-resíduos pode contribuir para rapinar alguma da vossa cor. Nada de bom portanto.
Por isso cuidado muito cuidado, lavagem a mais é uma armadilha de satanás!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Los favoritos para as mãos

A Muito Pipi promete, a Muito Pipi cumpre.
Depois de algumas conversitas sobre mãos (aqui, ali e um pouco acolá) leitores preocupados pediram que partilhasse quais os meus produtos favoritos no mundo da hidratação das manápulas. Aviso desde já que são muitos.
Não só aprecio a variedade e a novidade, como acredito que é sempre bom rodearmo-nos de cremalhada. Senão considerem: "Ah... até precisava de hidratar estas mãos... Mas ainda agora me deitei... Fica para amanhã!"
Com La Muy Pipi hell to the no! Se a mão precisa, há com certeza um creminho por perto. Casa de banho, sala, quarto, ao lado da cama, dentro do armário... Fofos, não falha.
A lista que se segue contém a selecção dos favoritos do momento. E a verdade é que há de tudo! Vários preços. Com e sem protecção solar. Gordurosos e levinhos. Um mundo de emoções em creme dividido por duas categorias: dia e noite.
Enquanto o sol anda por aí, considero a protecção solar das mãos uma necessidade. Portanto, este é um requisito cumprido por qualquer um dos cremes diurnos que figuram na lista abaixo. Eis-los:
-White Objective (Bioderma) - O amor do momento e de há um ano para cá. Leve, praticamente sem cheiro e com FPS 19 (e UVA 14). Comprei para ver se mandava para as profundezas do inferno uma pequena manchinha. Meus queridos, a malvada miserável desapareceu mesmo. O preço não é o mais fofo de sempre (aproximadamente 12€ por 50ml), mas se puderem, vale muito a pena. Até porque uma pequena quantidade dá para as duas mãozinhas. Logo, rendimento enorme. Simplesmente uma pequena maravilha.
-Rosa Selvagem (Body Shop) - Se não gostar do cheiro de rosas, esqueça. Ao contrário do anterior, este emana um perfume bastante poderoso. Se quiser um fresquinho e de fácil absorção, com uma embalagem muuuito fofa, não deixe de experimentar esta opção hidratante por 7 euros (30ml).
-Aloé vera (Vaseline)- Um maravilhoso produto a baixo custo (2.99 libras por 75ml). Cheiro a pepinho fresquinho e uma textura muito agradável. A Muito Pipi comprou na Boots em Londres e simplesmente adorou. Contra ele está o facto de me parecer não ser vendido em Portugal. Uma pena! Mas meninas e meninos que vivem no estrangeiro: se querem um produto barato, eficiente e agradável, sigam para este.
De noite, só de noite, já sem a ameaça iluminadora do sol, outros saem para brincar. Para mim, esta é a altura do dia para deixar actuar as armas pesadas (e gordurosas). E os favoritos são:
-Manteiga de Karité (L'occitane) - Uma das super estrelas da marca e simplesmente um dos melhores cremes de sempre. Rico, muito cheiroso (a combinação amêndoas doces e mel funciona sempre para mim) e poderosamente hidratante. A embalagem (algo semelhante à do creme da Body Shop) é linda. O preço pode ser enganadoramente assustador: 20euros. Mas calma fofuras, é por 150ml. E vale tudo o que custa!
-Delicioso mãos e unhas (Caudalie) - Um nome que é justificado pela qualidade do produto. Com uma fragrância algo cítrica e uma textura rica, este queridinho é rapidamente absorvido pela pele e não deixa uma sensação oleosa. Excelente opção a 14.10€ cada 75ml.
-Mãos e Unhas (Corine de Farme) - Produto baratinho 3.39euros (100ml) mas potente. Hidrata muito bem mãos, unhacas e cutículas. Como contra existe o facto de deixar uma sensação mais prolongada de gordura nas mãos. Para quem não se importar este é sem dúvida uma boa escolha a baixo preço.
E é isto! Os favoritos para as mãos da pessoa Muito Pipi que sou eu. E vocês, meus fofos leitores pipis? Quais são os produtos aos quais juraram fidelidade na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença?

terça-feira, 2 de abril de 2013

Inspirador e Embelezador

Fofuras. Do Brasil para o mundo, um vídeo muito inspirador e interessante. Um ideia maravilhosa. Contagiante.
A palavra quimioterapia é conhecida. Forte. Maioritariamente assustadora. Regularmente sinónimo de perda. De cabelo. De energia. De beleza.
Flávia, não se conforma com estas ideias. Quimioterapia e Beleza é uma lufada de ar fresco. Um conceito inovador. Uma página cheia de carinho e de força. Com certeza vale muito a pena visitar, mesmo que só pela beleza.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Em defesa das cutículas do planeta

Há injustiças no mundo dos cuidados de beleza. Há um sem fim de vítimas corporais que são maltratadas e ofendidas sem quaisquer limites. Corpos do mundo, a Muito Pipi vem em vosso auxílio!
É assim, com esta revoltada introdução, que venho defender as cutículas. Aquelas coisinhas que aparecem coladas às unhas e que tão denegridas têm sido por esses dedos fora. Paz às suas almas!
Confesso que sempre tive dificuldade em compreender a necessidade de arrancar as ditas cujas. Como se fossem umas grandes malfeitoras. Como se saissem disparadas unha fora, rumo a algum sítio inesperado. Porquê meus queridos, porquê?
Afinal elas são tão doces, tão transparentezinhas, tão amiguinhas. Barram a entrada a bactérias, fungos e outras coisas do mal. Protegem unhacas e corpaço de bichesas invisíveis a olho nú.Tudo pelo nosso bem. 
Não compreendo como depois de todo este trabalho a favor da comunidade das manápulas, ainda há quem queira enviá-las para o lixo. Para as profundesas da terra. Para o inferno. Não percebo. Não não.
Bem sei que por mais úteis que sejam, as cutículas nem sempre apresentam um formato esteticamente apelativo. Algumas parecem mesmo recortes infantis algo tresloucados. Ainda assim, podemos controlá-las sem as cortarmos. Por exemplo, depois do banho as fofas ficam mais maleáveis. Nessa altura, e com suavidade, podemos empurrar ligeiramente para trás as partes que nos desagradam.
De resto, basta tratá-las com carinho, como foi referido aquando de um post sobre as mãos. Não as expôr a produtos agrestes e hidratar (hidratar e hidratar) costuma ser o suficiente para as amestrar.
A pele que circunda dedinhos descuticulados apresenta frequentemente um certo aspecto inflamado e elevado. Claramente um sinal de revolta. De alarme. De chamamento. Uma aparição para assinalar maus tratos.
Castigados sejam os assassínos de cutículas (Não é a Muito Pipi que diz, são elas!)!

domingo, 31 de março de 2013

Wake Up Call para as mulheres malvadas

Porque num Blog Muito Pipi não se defende a ideia de que todos os homens são uns porcos, brindo-vos hoje com uma comovente (e fogosa) hitória de amor. Cinco rapazes apaixonados pela bela (e muito feminina) Soraya sofrem a dor da rejeição. Profunda. Dilacerante. Mortal. Potentemente ritmada e melodiosa.
E assim começa uma das mais belas canções de amor da música brasileira. Bela e educativa. Meninas, não se brinca com os sentimentos de cinco homens. De um vá, de dois ainda se percebe... Mas de cinco? Nunca! Ponham os olhos na Soraya. Se tiver sobrevivido, com certeza aprendeu a lição.
Churrasco de corações nunca mais.

sábado, 30 de março de 2013

Las Pinças

Depois de ontem ter sido abordada a temática do sobrancelhal masculino, surgiram dúvidas quanto ao que a Muito Pipi queria dizer com "toda uma variedade" em termos de pinças. Cores? Materiais? Não meus queridos. Ainda que reconheça (e aprecie muito) pinças com padrões e formatos inovadores, há outras especificidades que dizem mais acerca do poder arrancador de um objecto. Falo portanto de pontas. Formatos de pontas. Pois é, cada tipo de ponta oferece vantagens diferentes. So, digam-me de que pilosidades falamos e dir-vos-ei que ponta é a vossa (ai...).
Hoje iniciamos a nossa viagem pinçal com a doce e suave ponta redonda (a rosinha da imagem ao lado). Ainda que possa ser algo difícil esbarrar com ela numa qualquer loja da vida, esta é provavelmente a menos agreste para quem se inicia nas artes depilatórias. Por ser redondinha e fofinha, o seu potencial magoador da pele é menor. Por essa mesma razão também não é a mais indicada para locais que exigem grande precisão, como por exemplo as sobrancelhas.
Entretanto, se o que querem é livrar-se de pelinhos malvadamente curtos e terrivelmente posicionados em locais de difícil acesso (que os há há), uma ponta diagonal (a 1º na foto de baixo) poderá fazer a vossa alegria. Por ter uma base puxadora inclinada é uma boa aliada no desbaste das sobrancelhas.
A queridinha dos mais peludos, la pinça de pontas rectas (2ª na foto), é menina para vos livrar com sucesso de mais do que um pêlo de cada vez. Da mesma forma, é também a que oferece melhores características para lidar com a grossura pilosa sem grandes dificuldades. Meninos, La Muy Pipi desconfia que esta pode ser a sandália para o vosso pé. Ou a sádica para a vossa dor. Ou a companheira para as horas peludas. Ou... Já chega? Ok. Adiante. 
A última, de seu nome bicudona (vá, pronto, não é este o seu verdadeiro nome) é uma potência na retirada de pêlos micro e no desencravanço de alguns teimosos. Ainda assim, minhas fofuras, tentemos usá-la com cautela. Digamos que tem potencial para soltar muito mais do que pêlos. Cuidado, cuidado, é armadilha para fazer voar olhos pelas vossas casas.
Claro que falta falar das maravilhosas iluminadas. E das com lupa incorporada. Procurando bem é provável que consigam encontrá-las associadas a diversos tipos de pontas. Portanto, de acordo com as vossas necessidades, ataquem pela frente que vos for mais conveniente.
Quanto a material, acredito muito nas de aço inoxidável. Fortes, duráveis e desinfectáveis, são sempre boas companheiras de viagem e de luta. Atenção: aço inoxidável na ponta.
No cabo, vale tudo. Plástico, vidro, cristais, autocolantes... O que vos fizer mais felizes e menos pobres. Pois é. Embora a maioria destes objectos não chegue a custar 20 euros, a verdade é que os há por centenas de notinhas de 10. Oh Yo.
É caso para liberalizar a peludice.
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Do matagal ao jardim

Fofas e especialmente fofos, depois de falar sobre o mundo louco dos pêlos corporais, o post de hoje é dedicado aos malvados que habitam por cima dos nossos olhos. Sim sim, cuidar desses pelitos não é coisa só para meninas. Portanto meus queridos, podem puxar das vossas pinças, procurar uma tesoura e um pente. Os momentos que se seguem serão dedicados ao bom aspecto do sobrancelhame.
Cuidar das sobrancelhas é uma necessidade. E no caso dos homens aquilo que se pretende é retirar o excesso e manter as pilosidades bem controladas.
Neste sentido, pode ser interessante começar a desbravar terreno no espaço que separa as duas sobrancelhas. "Mas oh Muito Pipi, eu não tenho nenhum espaço". Hum... ok.Tudo bem. Meu fofo, não lhe vou mentir. Isto vai dar trabalho. Mas não desista. Dividir para conquistar será o seu lema. 
Uma boa forma de decidir qual deve ser o tamanho do dito cujo espaço é pegar numa caneta (lápis, régua, faca... bem, faca talvez não) e encostar à lateral do nariz, passando pelo canto interno do olho, tal como Sacha Baron Cohen demonstra.
Ora bem, tudo o que está do risco vertical para o lado do olho não deve ser mexido. O espaço que ficar entre a marcação da linha nos dois lados é o vosso parque de diversões para depilação. Ainda assim não há necessidade de tirar tudo. Podem seleccionar e aniquilar apenas os pêlos mais evidentes.
Entretanto perguntam vocês: Mas que linha é essa na horizontal, por cima do olho do actor? Fofos, essa azulona delimita quão para baixo podem vir os pelinhos.
Para encontrarem a vossa, posicionem uma caneta (ou o objecto não cortante que preferirem) na horizontal, no ponto rosa, que será onde a recta vertical interceptar o início da sobrancelha. Canetinha direita. Tudo o que ficar para baixo sai. Sim? Tudo certo?
Vamos então rumar ao terceiro passo: perceber o que faz sentido na composição das vossas sobrancelhas e o que está realmente a mais. Para isso, nada melhor do que cortar o excesso de pilosidade. Pêlos compridões e consequentemente despenteados podem dar a sensação de sobrancelha infernal, quando a pobre vítima só precisa de uma aparadela.
Saquem então de um pente e penteiem as vossas sobrancelhas para baixo. Com o pente ainda colocado, evitando que os pilongos se mexam,retirem o excesso (pilosidades muito longas ou que desçam da linha marcada pelo traço horizontal de Sacha). O mesmo para o outro olho. Depois penteiem para cima e repitam o procedimento. Tudo o que passe do limite do desenho da vossa sobrancelha tem de sair. Muito melhor agora, não? Se entretanto ainda houver pelinhos que vos incomodam, livrem-se cuidadosamente deles.
Vamos agora a métodos. De uma forma geral, a Muito Pipi não é pessoa para aconselhar cera no rosto. Acho errado puxões pela cara. Não creio que faça bem andar nessa vida. Ainda assim, claro que reconheço a rapidez que este produto permite. Portanto, se são fãs, podem sempre adquirir cera própria para rosto, em tirinhas pequenas. Mas meus queridos, atenção muita atenção. A cera saca tudo de uma vez, logo há maior probabilidade de grandes desastres. Por isso, e especialmente se se estão a iniciar agora neste mundo, aconselharia a procurarem um bom profissional para a aplicação da cera.
Cera é fofa sim. Mas confesso-me bem mais fã da depilação com linha, um método menos agressivo para a pele sensível do rosto. Linha? Sim sim, uma linha de algodão entrelaçada pode fazer maravilhas por todos nós meus queridos (fica desde já prometido um post sobre a poderosa temática).
Por último, a famosa, querida e sempre amiga pinça, a minha preferida para o quotidiano. Importa, antes de mais, que seja uma pinça de qualidade e que prenda bem. Há toda uma variedade nesta área, mas meus fofos, para a sobrancelha nada melhor do que uma iluminada. Oh Yeah! Nem sempre uma pessoa tem as melhores condições de luz para se submeter ao arrancamento de pêlos. Nem sempre uma pessoa consegue localizar eficazmente todos os malvados. Agora tudo mudou. Com pinça com luz nada mais vos escapará.
Entretanto, seja qual for a vossa eleita, tentem não usar um espelho ampliador durante o processo de arrancamento. Isto porque pode fazer-nos perder um pouco a noção das formas. Afastem-se e aproximem-se do espelho para que possam perceber se o formato das sobrancelhas se integra no vosso rosto. Isto ajuda a evitar o exagero. Afinal, ampliado tudo parece bem mais peludo.
Quanto à temida dor: é um pouco inevitável. Mas uma boa dica para a diminuir é atacarem depois de um banho quentinho. Como já foi referido aqui, o calor tende a abrir os poros, logo os pelinhos deslizarão para fora de vocês com maior facilidade. Sei que corre pelo mundo masculino (e talvez também pelo feminino) a prática do uso do gelo para anestesiar. Meus queridos, not good. Pode ter algum efeito na dor mas, como fecha os poros, será mais difícil e agressiva para a pele a saída dos pêlos.
E é isto. Depilação perfeita nas sobrancelhas masculinas. Ah... mais uma dica, esta talvez a roçar a linha que alguns meninos considerarão aceitável. Se mesmo com todos estes cuidados as vossas sobrancelhas não vos respeitam e tendem a despentear-se sem autorização: rimel transparente nelas! Calma calma. Não é nada demais. Só um truquezinho para assegurar a vossa beleza. Não? Foi demais? Perdoem (Mas não se esqueçam que Body Shop e Yves Rocher são apenas algumas das marcas que vendem disso. Vá lá, podem sempre fingir que estão a comprar para uma menina).

quinta-feira, 28 de março de 2013

Wash Away

A Muito Pipi não é pessoa de se envolver com sabonetes. Sou mais uma menina do gel de banho, dentro das suas fofas embalagens que, ainda que pouco amigas do ambiente, são habitualmente bem mais apelatativas do as de barras lavantes. Posto isto, não me impressiono facilmente com sabonetes.
Foi portanto sem grande intenção de os usar no meu corpito que adquiri produtos de Wash Away My Cancer, uma loja online de uma amiga da minha família.
A história da criação dos produtos é muito interessante. Zé, a artista saboneteira, ao descobrir que estava doente, achou que fazia sentido ser mais selectiva na escolha dos produtos que consumia. Assim, teve a ideia de fabricar os seus próprios sabonetes, com recurso a ingredientes naturais e uma poderosa selecção de óleos essências. Pois meus queridos, o sucesso foi tanto que começaram a chover encomendas. De repente, aquilo que era um passatempo, transformou-se num projecto a tempo inteiro.  
Da minha parte, confesso que comprei os produtos especialmente por nutrir um grande carinho pela pessoa em questão. Não me entendam mal, nunca duvidei da qualidade destes produtos. Nada disso. Simplesmente eu não uso sabonetes há anos.
Quer dizer, até há uns dias não usava. Mas entretanto muita coisa mudou. Meus fofos, o perfume que emana daqueles sabonetes é deliciosamente irresistível. De tal forma que dei por mim a desejar atirar-me para a banheira com um deles.
Entre o Two Faced Lime, o Bamboo Garden, o Cofee Lovers Heaven, o Cocoa and Vanilla, o Oatmeal Buttermilk and Honey e o Chocolat and Oatmeal acabei por me agarrar ao 5º, necessitada que estava de alguma exfoliação.
E assim foi: eu, a aveia, o soro de leite e o mel, todos juntinhos debaixo de água. 
Foram momentos de profunda alegria. É muito divertido usar o sabonete em questão, com os seus pedacinhos de aveia a limar suavemente as arestar rugosas da nossas pele e a espuma a formar-se aos poucos. Uma loucura. A parte pior foi mesmo o cheiro. Não não meus queridos, não é mau. É maravilhoso. De tal forma que não arrancar um pedacinho com os dentes exige um grande auto-controlo. A aveia, toda brilhante, sorri para nós e pensamentos malvados surgem para nos tentar. Não temam pela minha saúde. Eu contive-me e não abocanhei o sabonete.
A vítima seguinte foi a cheirosa barra de coco e baunilha, usada para lavar as mãozinhas. Mais uma vez, o perfume é magnífico. Fica atarrachado às manápulas durante bastante tempo e ainda tráz de bónus uma agradável sensação de suavidade. Muito bom. Muito bom mesmo.
Hoje foi a vez de entrar no paraído dos amantes do café. Perguntam vocês: A Muito Pipi gosta do cheiro a café? Não, nem por isso. Mas meus queridos, este não é um café qualquer. É baunilhado. Adocicado. É de uma fofura super potente e viciante.
Resumindo e concluindo: estou apaixonada. Há muitos anos que não usava sabonetes e a verdade é que descobri que é uma experiência relaxante. Talvez pela massagem mais potente que ajudam a proporcionar. Talvez por exigirem mais tempo e dedicação na lavagem. Não sei meus queridos, mas asseguro-vos que estou agradavelmente surpreendida.
Se quiserem deliciar-se, rumem aqui. Acredito que, sem saberem bem como nem porquê, vão começar a salivar com as imagens e descrições de cada um dos sabonetes. Vale sem dúvida a pena visitar o site (que é uma doçura) e conhecer a autora das maravilhas lavantes. E não temam, os produtos são enviados para qualquer parte do mundo.
Entretanto, no meio de toda esta recente descoberta, vivo num dilema: abrir ou não abrir as restantes embalagens de sabonete. São tão lindos, tão cheirosos, tão cutxi-cutxis. Quero experimentar todos e quero-os já!
Pronto, calma. Calma. Inspira Muito Pipi. Expira Muito Pipi. Está tudo bem. E não, não se preocupem. Não estou a atingir um estado de loucura sabonetal. Está tudo controlado. Só abrirei os restantes depois de terminar os que já usei (entretanto, numa mente perto de si: "aiiiiiii... que vontade de voltar para o banho e usar tudo. Será que se retirar um bocadinho de cada alguém vai reparar?").

quarta-feira, 27 de março de 2013

Magia branca

Como já partilhei convosco aqui, eu não sou uma morenaça. Sei que corro o risco de perder leitores apaixonados por peles facilmente bronzeáveis, mas a Muito Pipi tem de assumir pertante vós a sua brancura. Compreendo se quiserem abandonar este blog. Tive muito gosto em ser lida. Até um dia.
Para os não desiludidos com a alvura da minha pele, prossigamos com este post.
Embora eu seja detentora de um tom claro, a esmagadora maioria da minha família é bem morena. Não me entendam mal. Não sou uma branca frustrada. O problema não é tanto uma questão de inveja da escuridão alheia, mas sim de falta de referências maquiantes durante o crescimento.
Posto isto, falemos da minha mãe que, por desejar manter o anonimato (é difícil ter uma filha Muito Pipi), será carinhosamente tratada por Hortência. Quem a conhece tem noção de que é uma mulher pouco precupada com a beleza externa. Ainda assim, quando deseja empipalhar-se, sabe bem como destacar eficazmente os seus olhões escuros. Lápis preto na pálpebra e na linha de água (que é como quem diz rente ao olho, a partir do canal lacrimal) e magia. Hortênsia maravilha.
Vendo como um pretinho básico sempre funcionou a favor da sua progenitora, a Muito Pipi tentou durante anos reproduzir. E... não. Claramente não funcionou como desejava. Aquilo que na minha mãe proporciona um visual sofisticado e embelezador, em mim está mais para aspecto de saída nocturna elaborada. E meus queridos, nada contra a sempre amiga cor preta. Simplesmente não fazia o click de aparência suave e natural que eu tanto ansiava.
Depois de muitas tentativas de aplicação, na esperança de encontrar o meu lugar ao sol com o preto (Oi? Muito estranha esta frase) eis que um dia pensei em experimentar uma corzinha mais clara. Afinal não só de preto vive uma mulher (ai... não sei o que se passa hoje).
Branco foi a opção que fez mais sentido para mim na altura. Comprei o material e a partir daí tudo mundou. Emoção das emoções: fusão perfeita! Olhos evidenciados e aspecto suave. Alegria em forma bicuda. Amor eterno (pronto, já chega)! 
Entretanto, ao longo do tempo, e para variar do branco, foram chegando a mim lápis beges e rosa que têm contribuído em muito para me fazer feliz.
Questão: Qualquer pessoa pode atirar com branco para a linha de água do olho? Com certeza fofuras. Não são só as pessoas clarinhas que se podem envolver com este abrilhantador ocular. Morenas, mulatas e negras do mundo, força na lapisada.
Confesso que não acredito em regras rígidas no que toca ao embelezamento físico. É tudo uma questão de experiência, de técnica e sobretudo, de gosto. Até porque, na verdade, seja qual for o tom de pele, o olhinho é sempre esbranquiçado. Testar é a única forma de perceberem se as coisas funcionam em vós. Sem medo de se divertirem e de serem felizes.
Mas qual é afinal o efeito do lápis claro que tem tresloucado o mundo? A ideia é um pouco a mesma do super queridinho iluminador: abrilhantar qualquer produção e evidenciar a zona onde foi aplicado. No caso dos olhos, cria a ilusão de maior dimensão num olhão bem aberto e descansado.
Assim, usar a cor branca será o correspondente a um iluminador com brilho, mais evidente e óbvio. Já o bege e o rosa proporcionam um aspecto mais súbtil. Como se fossemos naturalmente umas iluminadas da vida (e do olho). Aliás, um lápis de cor suave, tal como sombras claras, pode mesmo ser usado para iluminar qualquer parte do rosto. Vale a dica de que um bom (vulgo suave) lápis é essencial. Lápis arranhadores não são claramente o pretendido. Acredito que ajudem mais no visual olho sanguinário de zombie assassíno. Bem, mas se for essa a intenção, podem mesmo experimentar lápis de desenho. Parece que têm potencial para dor e terror.

terça-feira, 26 de março de 2013

Como ofender (e danificar) a pele

Fofuras, o post que vos trago hoje poderia fazer facilmente parte do argumento de um filme de terror intitulado "Inchando a Pipi".
Confesso que não era o tipo de história com a qual vos queria brindar hoje, mas meus queridos, valores mais altos se levantam. E quando os valores se levantam é de bom tom irmos com eles, nem que isso obrigue a uma mudança de direcção.
Ontem à noite, estava a Muito Pipi com a sua não menos pipi irmã (a eterna Roberta), quando a primeira (que sou eu) achou que era o momento de atacar algumas imperfeições faciais. Dirigi-me então à recheada bancada da minha giríssima irmã e puxei de lá uma bem conhecida embalagem verde.
O produto é nada mais nada menos do que o Peroxiben da Isdin, um gel/soldado treinado para lidar com borbulhações e negrumes (pontos negros), que foi aconselhado a la Roberta como método de combate a altinhos do mal. 
Eu própria já tinha tido várias vezes o prazer de conviver com ele e sempre mantivemos uma relação ocasional mas feliz. Por norma, vai uma esfregadela no nariz e outra em certos pontos bem definidos. Mas ontem, por alguma razão mística, achei que estava na altura de o experimentar em todo o seu esplendor e potência (nota importante: as maçãs do rosto de La Muy Pipi têm alguma tendência à sensibilidade).
Como pessoa profundamente responsável e zelosa que sou, questionei Roberta: "Olha, isto pode aplicar-se no rosto todo?" "Sim sim, eu já usei!". Ok. Uma pessoa confia. Afinal somos irmãs. Ela não haveria de querer o meu mal. Vamos lá jorrar isto para todo o lado menos para o contorno dos olhos.
Uns minutos depois olhei-me ao espelho. E meus queridos, momento de drama e horror. A minha outrora comum face estava coberta por uma super potente vermelhidão. Amedrontada dirigi-me à minha conselheira familiar: "Roberta, é normal a pele ficar vermelha?" "É é. Não te preocupes". Pronto então, nada a temer. Hum... "Mas agora está a arder. É comum?" "É é. É tudo normal". Ah boa. Obrigada.
E assim foi durante algumas horas. O ardor passou, a vermelhidão também e a Muito Pipi mulher que sou eu continuou com a sua vida sem olhar para trás.
Tudo parecia calmo, a noite ia avançando e surgiu entretanto o momento dedicado à lavagem final dos dentes. Esfreguei como manda a lei contra as cáries e aproximei-me do espelho para verificar se tudo estava brilhante e reluzente. E sim. Estava. Dentes e bochechas. As últimas igualmente inchadas. Temi pela minha segurança facial, mas ainda confiante recorri a Roberta uma última vez: "Olha, vê lá isto. Costumas ficar assim?"
Um olhar boquiaberto (se tal coisa existe) e duras palavras: "Ai não! Que horror. Nunca vi nada assim".
Um pouco preocupada, mas não querendo retirar a produtada, rumei à caminha. Tudo para acordar hoje de manhã ainda algo danificada. Claramente não no meu melhor. Fortemente arrependida de não ter afastado de mim o cálice do gel.
Culpa do Peroxiben? Não! Culpa de yozinha mesmo (e um pouco da irmã dona do produto. Estou mesmo a ver a malvada com um caldeirão a adulterar o gel para me destruir e denegrir. Menos viajanço na maionese? Passeio pelo mundo da fantasia terminado).
Tal como já referi antes (aqui) até o melhor dos produtos pode não funcionar bem em todas as zonas do corpo. So... como driblar más reacções da pele?
Conhecendo e respeitando a dita cuja. Ora, obviamente se há uma zona sensível do vosso corpo ela deve ser tratada com muito mais carinho e atenção.
Dito isto, Peroxiben é tudo de bom para um uso em locais que realmente precisam de ser algo violentados. Mais, tivesse a pessoa Muito Pipi em mim ouvido os gritos ardentes das suas bochechas e provavelmente nada disto teria acontecido.
Aproveito entretanto para esclarecer que a etiqueta Hot Damn associada a este post nada tem a ver com o ardor bochechal sentido ontem. Não não meus fofos. Para mais esclarecimento quanto aos pouco usuais (?) nomes das etiquetas corram para aqui.
E é isto. A maravilhosa história de como uma pessoa pode ser chicoteada e castigada pela sua pele. E assim me despeço por hoje. Vou descansar para me recuperar. Este tipo de emoções abalam uma pessoa.

segunda-feira, 25 de março de 2013

E agora... o verdadeiro matagal.

Fofuras, eis que depois de um falso alarme, chegou o momento. Vamos falar de pilosidades.
Pernas, virilhame, barriga, peito, costas, axilas, braços, mãos, dedos, rosto... Não importa. Eles estão por toda a parte. Podem ser mais ou menos visíveis, mas meus queridos, não nos iludamos, eles andam aí. Pior. Uma pessoa tem de manter os olhos neles. Supervisão é a chave para acabar com estas ervas daninhas desvairadas.
Há muitos métodos para os enviarmos directamente para o inferno de onde nunca deviam ter saído. Uns mais agrestes, uns mais caros e uns mais duradouros do que outros. La Muy Pipi já se envolveu com todos. Portanto este é um post baseado na minha experiência de domesticação pilosa.
O favorito, amor de toda a vida (pelo menos desde que o conheço), é el laser. Simplesmente maravilhoso! Ainda assim há alguma dor. Há sim senhor. Bancária e física (mais bancária do que física). Mas vale muito a pena.
Que a Muito Pipi saiba, não existe nenhum método que nos livre de pêlos por toda a eternidade. Triste, bem sei. Mas verdade. Seja como for, o que são visitas esporádicas de pelitos finitos comparadas com toda uma floresta a brotar da nossa pele? Nada. 
Um conselho importante é: procurem uma boa clínica dermatológica ou com supervisão médica. Laser é tudo de bom, mas pode rapidamente transformar-se num monstro do mal se não for usado da forma correcta. Queimaduras, manchas e sabe-se lá o que mais. Hell to the big no no!
Também fofa e simpática temos a menos dolorosa e mais acessível luz pulsada. A Muito Pipi já experimentou e aquilo que pode partilhar é que os resultados foram mais lentos e menos duradouros do que os obtidos com a ajuda do laser. Ainda assim, pode ser uma grande ajuda no combate ao desgoverno piloso.
Já no mundo dos pêlos que vão mas voltam passado umas semanas, tem de se falar da sempre amiga e aderente cera. Este meu ex amor tem como inconveniente o facto de obrigar a alguma peludice antes do arrancamento final. Não é bonito de se ver. Não não. Mas à falta de melhor a cera é uma boa aliada em horas peludas. Há algum desconforto associado, mas que me parece claramente compensado por semanas de suavidade.
Peludas e peludos do mundo, um método nada queridinho da Muito Pipi é a conhecida máquina arrancadora. Tenho muita pena, mas não dá. Era eu uma jovem adolescente na iniciação à vida (com pêlos) quando adquiri uma maquineta super potente (achava eu). Lembro-me da ilusão de que tudo seria lindo. Eu a não gastar dinheiro em depilações e ela a percorrer suavemente o meu corpo. Mas não. A fantasia morreu dolorosamente e com ela veio a imagem de uma esteticista mecânica a puxar e arrancar deliciada pelinho por pelinho. Era isto que a máquina era. Um robot sádico. Não foi bom para mim. Não foi bom para ela. Decidimos portanto dar um tempo. Mas as circunstâncias da vida (e as más recordações) nunca mais nos juntaram.
Creme depilatório, been there done that. Há algo de sinistramente interessante na observação dos pelinhos a contorcerem-se. Mas fora isso, não tenho particular carinho por esta técnica.
Por fim, as lâminas. Ainda que eu e elas não sejamos muito amigas, a verdade é que compreendo a atracção pelas dias cujas. São rápidas, práticas e eficazes. Não obstante, a sensação perninhas picantes (já para não falar de outras coisas) não é bem o estilo que mais me atrai. E sim, há todo um mundo de teorias de que o pêlo fica mais forte se for atacado por giletes, mas segundo dermatologistas isso é apenas uma ilusão. Quando é usada uma lâmina os pêlos são cortados, logo ficam com uma aparência mais grossa, já que a parte fina é separada do resto. Um pouco à semelhança do que acontece quando vamos ao cabeleireiro livrar-nos das nefastas pontas espigadas.
Resumindo e concluindo, yo soy fã de tudo o que não implique o faça você mesmo. Seja laser (sim sim sim), luz pulsada ou cera, ter alguém que massaje tudo o que é vosso depois de vos ter libertado de pilosidades rastejantes é uma loucura. Em bom e em assustador. Até porque há uma forte probabilidade de verem/sentirem as mãos da vossa esteticista a vaguear por partes que nunca imaginaram (nem desejaram. Espero).

domingo, 24 de março de 2013

Rente à Alma de Ouro

Do Rente ao Plasma, um blog super inteligente e um dos mais recente queridinhos da pessoa Muito Pipi que sou eu, vem hoje uma fotografia que transpira confusão.
Diz-se pelo mundo que uma imagem vale mais que mil palavras. Acredito piamente que os responsáveis pela mega produção de Toy discordariam. E talvez seja por isso que inundaram a sua publicidade (?) com palavras e frases. Boas intenções com certeza. Mas fofos, não sei se resulta. 
Quem é (ou o que é) Alma de Ouro? Um medium concorrente do saudoso Professor Karamba? Um café, casa de fado ou mesmo pastelaria (e potencial rival da extravagante Delícia Latina)? Não? Hummmmmmmm... Ah, pois claro que não! Que falta de perspicácia. Perdoem-me meus queridos. É obviamente uma empresa de compra de ouro. Mas não é uma qualquer. Não não. Afinal, qual é loja qual é ela que nos brinda com uma colectânea de Toy (se lá nos deslocarmos para vender pelo menos 50g do nosso ouro)? Alma de Ouro, pois claro. Mais, parece que foi lá que Toy teve a melhor oferta. Mas que bom! Alma poderosa!
Confesso, ainda assim, não perceber qual foi a oferta que fizeram ao artista. Aliás, desconfio que nem ele mesmo sabe. Sim sim meus queridos. Atentem no rosto do artista. A cara do protagonista sadino denuncia um mundo de dúvidas. Uma mão com ouro, outra com dinheiro. Uma peça de metal a sair-lhe do lábio (como Kim prontamente me indicou). Uma camisola que não se percebe se é de algodão ou de veludo. Ufa. Como pode um homem lidar com toda esta confusão à sua volta? Tantas questões e tão poucas respostas.
Pois que sabemos que Toy teve uma oferta. Mas a melhor oferta para quê? Imagino que lhe tenham dado pulseiras, um relógio de ouro e dinheiro para fazer qualquer coisa. Mas o quê? Não sei. Tremo nesta dúvida.
E depois é a presença da palavra "empurre" no canto superior direito. Empurre... mas empurre o quê? Ou quem? A campainha? O Toy? Não compreendo. Nada faz sentido. Sinceramente não sei o que se passa pela cidade de Setúbal. Mas estou muito solidária com o Toy. Para ele todo o carinho. A Muito Pipi desconfia que o obrigaram a isto. Acredito que o artista nunca se iria envolver neste tipo de loucuras arriscando-se a confundir o seu público.
Nunca!

sábado, 23 de março de 2013

Lady For a Day

A Muito Pipi já tinha falado desta super fofa aquando do inesquecível arregalar de olhos ao desenconchavado Dior de Jennifer Lawrence
Agora foi a vez da marca francesa lhe prestar a devida homenagem por aqueles poderosos e místicos 2 segundos de surpresa, medo e horror.
Como? Com um fabuloso vídeo onde a actriz faz de um tudo: desde cair inanimada depois de um ataque de tosse, até posar com maravilhosos vestidos Dior. Mil e um momentos de prazer em poucos minutos, chegando mesmo a aparecer the one and only Mr. Christian Dior. Alerta fofura máxima!
Marion, you really are amazing (e a Muito Pipi sabe mesmo das cenas)!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Porque uma pessoa tem de seguir o seu caminho

Fofos e fofas, o mundo capilar é difícil. Duro até.
Sim, há dias de profunda alegria, com todos os cabelinhos obedientemente colocados no seu sítio e passarinhos a cantar melodias de paz e amor. E depois há outros, em que assistimos horrorizados a um soltanço da franga na nossa cabeça (não literalmente, claro. Pelo menos eu nunca tive uma franga a correr-me pelo cabelo).
Estejamos num bom dia capilar ou a caminhar pelo inferno das perucas, todos sabemos que mais cedo ou mais tarde os malvados fios vão degenerar numa pastosidade comummente conhecida como oleosidade. Pois é. Para uns é um processo de dias, para outros de horas. Podemos não saber quando vai aparecer o visual lambidela de animal, mas meus queridos, se não houver uma lavagem profiláctica, todos sabemos que ele vai chegar.
Quando el óleo brota do nosso couro cabeludo aí é tarde demais. Não adianta chorar sobre cabelo oleoso (até porque é claramente difícil). Há que tomar as rédeas da situação e, consoante o tempo disponível, decidir entre lavar e deixar estar.
Tenho consciência que esta afirmação acrescenta uns pontos à reputação que a Muito Pipi tem de não ser uma blogger nada lavadinha. Tudo bem. Reconheço o potencial mortal das minhas palavras. Mas vá, não é como se estivesse a incentivar a saída oleosa de casa. Claro que não! Bem sei que alguns conselhos podem não ser o cúmulo da higiene, mas longe de mim ser uma porca sem limites.
 Sou toda a favor de lavar. Ainda assim, há dias em que não há tempo, desejo ou até mesmo água (tudo é possível). E para esses dias eu digo: champô seco. Champô seco? Sim sim. Champô seco. Essa fofura dos tempos modernos é nada mais nada menos do que o idoso truque do pó de talco elevado a um nível de pura graciosidade cosmética. Ou seja, um pózito que é pulverizado no cabelo, massajado e por fim expulso com a simpática ajuda da vossa escova. Resultado: sacâncio do óleo (para onde vai ele eu não sei), cabelo solto e um acréscimo de volume, possivelmente motivado pela permanência de algumas resistente partículas de pó. Ah, e suga também qualquer mau cheiro que esteja a atacar nuestras madeixas. Bem, qualquer um qualquer um não posso assegurar. Mas vá, pelo menos os mais comuns são eliminados.
Marcas como a (amada) Sephora, Klorane, L'oreal Profissional e TRÉSemmé andam há muito a borrifar as pessoas com os seus pós mágicos. E La Muy Pipi agradece.
É que uma pessoa, ainda que toda destruída pelo óleo e descabelada pela vida não pode deixar de seguir o seu caminho. Seja ele até à banheira mais próxima ou rumo à quinta onde as frangas correm pelas cabeças das pessoas.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Novo post, novas ideias masculinas

Muito Pipi de volta meus queridos. 
Bem sei que o post anterior pode ter sido algo confuso. Mas isso agora acabou. Vamos a factos!
Se de todas as necessidades de sobrevivência bela no mato a Muito Pipi tivesse de escolher uma, ela seria nada mais nada menos do que: a própria da sobrevivência. Que é como quem diz que se forem todos papadinhos por insectos do mal, não sobra o que embelezar na vida (e no corpo). 
Pensando nisto, e mantendo sempre em mente que um homem do mato pode não querer andar com 30 produtos atrás (e pode não gostar da minha ideia de creme para tudo), trago-vos uma opção super machona (atentem na imagem. Puro homem, certo?): Burt's Bees. Uma marca que pensa em vocês e nas vossas necessidades. Uma marca que tem toda uma gama dedicada à vida ao ar livre. Uma marca cuja produtada para aventuras vos vai certamente fazer felizes. Uma marca que afasta insectos curiosos com uma fórmula cheia de óleos aterrorizadores (para os bichos, claro), mas que é suave o suficiente para que amigos não mordedores se queiram aproximar de vocês (perfeito, certo?). Uma marca que usa abelhinhas na embalagem de um repelente para insectos. Abelhinhas assustadas, claro está. Quiçá até abelhinhas já mortas. O que há para não gostar? 
Desconfio até que talvez uma pulverização debaixo do bracinho possa ajudar com odores desagradáveis. É só uma hipótese! Não?
Bom, para adquirir esta maravilha ou correm para a Sephora mais próxima e procuram por lá, ou então atacam via net. E por cerca de 8 euros terão o vosso corpo protegido das garras (dentes ou ferrões) do mal.
Resumindo e concluindo: a dica de La Muy Pipi para um passeio pelo lado sobrevivente da vida é afastar animalada pestilenta e esfomeada.
Na remota hipótese de não resultar: bem meus fofos, adorei conhecer-vos e foi óptimo partilhar ideias convosco. São um público magnífico. Família: meus pêssames.
Se funcionar (claro que vai funcionar... porque haveria de não funcionar?), espero-vos quando regressarem à cidade. Nessa altura falaremos então de beleza.

Beleza no Matagal

Fofos (e fofas também), este é um post claramente dedicado ao mundo do ar livre. Não que a Muito Pipi seja grande conhecedora (ou adoradora) dessa realidade. Mas tudo pelos meus homens (hum... vá, pelos meninos que seguem um Blog Muito Pipi), até porque sei que alguns são amantes da natureza.
Compreendo que o título possa induzir em erro. Mas esclareço tudinho: por matagal entenda-se mato, natureza, árvores e passarinhos a cantar... restantes matagais serão abordados num post dirigido ao peludo mundo da depilação (Aguardai portanto, vítimas deste engano).
Há de facto muitos programas a ensinar técnicas de sobrevivência e a dar conselhos acerca do material a ter à mão em todas as ocasiões. São facalhões de mato, coisas para fazer fogo, fios para mil e um usos e um sem número de conhecimentos naturais. Muito bem. Muito interessante e oportuno.
Mas, pergunto eu: Então e quem ensina os sobreviventes do mundo a manter o bom aspecto mesmo nas condições mais agrestes? Quem lhes explica como escapar às garras da sempre desagradável má apresentação? Hum? Oi? Ninguém? Claramente esta é uma tarefa para a super... Muito Pipi. 
Ora, se há coisa que um sobrevivente das verduras necessita é de coragem. Sobretudo no que diz respeito à convivência com todo o tipo de bicheza. Não podemos escolher os nossos amigos bichos do mato (ou seja, os bichos que estão no mato e que serão nossos amigos). Eles simplesmente saem e encontram-se connosco. E é aqui que reside o problema. Perceber porque é que eles saem do conforto do lar. É para brincar? Para passear? Para fazer exercício? Ou... será para caçar? Mau! Bichos caçadores que no fundo nos querem é papar?! Cuidado, muito cuidado! É uma armadilha da natureza! Repelente com eles!
Compreendo o desejo de um sobrevivente em travar amizades. Mas hoje em dia não se pode facilitar. Ou repele ou fica sem pele (ou perna, ou pescoço, ou olho...).
Outra grande necessidade é: desodorizante. Sim... bem sei que para muitos de vocês poderá não fazer sentido acabar com aquele que alguns imaginam ser um repelente natural de bichezas. Mas não meus queridos... mau cheiro não vos salvará de uma impestação de parasitas. Bem, talvez de parasitas humanos. 
Ah, fofos, depois do mau cheiro vamos mesmo ter de colocar o dedo na ferida que é o vosso carinho por uma certa pessoa (que não é nada pipi). Imagino que os meninos super sobreviventes conheçam o Mr. Grylls. Bear Grylls. Um grande aventureiro, sim senhor. Mas claramente alguém que precisa de supervisão no que ao cuidado consigo mesmo diz respeito. Solanga na cara, mãos destruídas, lábios secos... No no. Nem um produto de beleza é atirado com ele para os locais por onde vai passear. 
Atenção: não duvido que uma super facona possa ser profundamente útil em mil e uma situações de sobrevivência, mas a cremalhada anda claramente a ser subestimada. 
Há algum tempo atrás falei sobre a praticidade dos 2 e 3 em 1 criados por marcas. Mas hoje falamos de sobrevivência, meus caros. E sobreviver implica inovação, criatividade e ousadia. Criemos portanto o nosso 6 em 1, rumo à manutenção da beleza por esses matagais fora. Sim? Sim! Como?
Hidratante cheiroso com factor de protecção solar, pois claro! Hidrata, protege, dá bom cheiro, misturado com terrinha sequinha ajuda a exfoliar, passado nas axilas disfarça o mau cheiro e... em caso de encontro com um bicho dos grandes (urso, leão ou mesmo jiboia) podemos sempre jorrar-lhe creme para cima para o atarantar. Melhor que qualquer facada meus fofos. Muuuuuito melhor! Não?
Sim sim. Se entretanto não quiserem entrar em agressividades com animais mais pequenos, basta espalhar o creminho pelo corpo. Diz a Muito Pipi, uma pessoa raramente atacada por animais, que o segredo é encramalhar bem. Baralhar os bandidos mordedores. Camuflar o cheirinho apetitoso do nosso sangue com toda a produtada que tivermos à mão. 
Mesmo assim não? Vão-me dizer que a minha ideia não é um poder? A sério? Está bem... vou pesquisar. Vou-me informar e já vos trago opções mais viáveis. Pronto então. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Áveres e Nozes

Sem palavras, diz o autor do vídeo. Com palavras de más digo eu.
Hoje, e como já tinha prometido aqui, trago-vos nada mais nada menos do que uma história de sofrimento e de luta.
Sim sim fofuras! Dor, horror e desespero, todos embrulhados numa sopa de palavras (divinas).
Pois que a nossa história começa com a afirmação: O jardineiro é Jesus e as árvores somos nós. Era esta a frase. Simples, curta e aparentemente fácil de reproduzir. Tudo certo até aqui.
Sobra apenas uma questão que não quer calar: Porque é que alguém havia de proferir estas palavras? Meus queridos, lamento assumir mas a verdade é que a Muito Pipi não sabe.
Seja como for, prova o vídeo que alguém as disse e, pior, que alguém queria que outro alguém as dissesse. E esse alguém queria dizer (perguntam vocês profundamente intrigados)? 
Bem meus fofos, a julgar pela forma perra e tresloucada como as palavras "árvores" e "nós" foram proferidas, a Muito Pipi é pessoa para afirmar que não.
Que o jardineiro é Jesus o senhor narrador não contesta. Mas que as árvores sejamos nós... isso já é demais para ele. 
Através da audição das suas palavras torna-se claro que nada neste emaranhado de conceitos faz sentido para o narrador. E está no seu direito! Um lutador contra o conformismo. Mas de repente: pof! Pois que é entre repetições nervosas, gritos autoritários e alguma incredulidade que o senhor, outrora contestatário, sucumbe à pressão das massas e diz, alto e bom som, o conjunto de palavras que tantas dúvidas lhe causaram.
Uma vitória do bom uso da língua portuguesa? Não meus fofos, uma vitória do mal contra o bem.